A MELHOR RETROSPECTIVA.

Todos os anos, nos últimos dias, as emissoras de televisão, rádio, internet, enfim, todos os meios de comunicação procuram mostrar, ao seu público alvo, o que de mais importante aconteceu durante o ano que se encerra, não importando se coisas boas ou ruins. O fato é que mostram tudo, sem qualquer pudor em agredir psicologicamente alguém, pelas cenas fortes que são apresentadas. A melhor retrospectiva é, sem dúvidas, aquela que cada um faz de si mesmo para tentar melhorar, o que for possível, e, corrigir e deixar tudo o que foi feito errado. Ao iniciar o novo ano, teoricamente, recomeçam todas as expectativas de algo melhor; de mais saúde; mais paz; melhores condições de trabalho, estudo, enfim, os sonhos se renovam por mais um período de 365 dias. Para que os objetivos deixem de ser “sonhos” e se tornem realidade, todos deveriam buscar em Deus a solução para aquilo que esperam acontecer. O grande problema é que as pessoas só procuram a ajuda de Deus quando já tentaram, por variadas formas, resolver o que só o Senhor pode tornar possível. Seria bem mais fácil para o ser humano se houvesse este entendimento; as ansiedades, os conflitos, a falta de amor, o apego às coisas materiais e outras equivalentes deixariam de causar tantos problemas às pessoas. O mundo seria melhor; a violência não seria tão grande; as guerras diminuiriam; haveria mais consciência da reciprocidade, da solidariedade, do amor a Deus e ao próximo e, principalmente, da certeza da vida eterna, pois, um dia, todos comparecerão diante do mais perfeito Tribunal para serem julgados pelo Justo Juiz, Jesus Cristo, autor e consumador de todas as coisas.

PRINCÍPIOS PARA AGRADAR A DEUS NO NOVO ANO.

A cena se repete todos os anos dia 31 de dezembro; a grande maioria projeta fazer algumas coisas, assim como deixar de fazer outras. A realidade é uma só: Todos querem ser felizes. Para que haja a conclusão dos projetos, alguns princípios devem nortear a intenção de cada um neste novo ano, e, com isto, melhores dias ocorrerão se assim agradar a Deus. Agradecer as bênçãos alcançadas no ano que se finda, mesmo que algumas contrariedades tenham acontecido. O sentimento de gratidão deve existir em cada coração, pois, isto é agradável ao Senhor. Confiar sempre em Deus, a despeito de problemas ou aflições, que existam ou, que venham a existir. Obedecer aos dois principais mandamentos deixados por Jesus para todos: “Amar a Deus e amar ao próximo como a si mesmo”. Pedir sabedoria para liderar ou ser liderado, a fim de fazer tudo conforme a vontade soberana de Deus. Buscar ter mais comunhão com Deus, através da oração, da leitura da Bíblia, das reuniões de adoração e das reuniões nos pequenos grupos (células). O profeta Oséias escreveu; “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”.(Os.6.3). Procurar dar fruto para o Reino de Deus, aqui na Terra, e, lembrar que a fé sem obras é morta (Tg.2.17). Jesus mesmo afirmou que, “aquele que dá fruto, é cuidado e dará mais fruto ainda”. (João 15.2-b). Abandonar algumas práticas nocivas à espiritualidade, tais como: o pecado do orgulho (Deus diz que odeia o orgulho e a arrogância – PV.8.13); o pecado da rebeldia (“não me querem dar ouvidos – Ez. 3.7-b) e o pecado da negligência (“o que desvia os ouvidos de ouvir a Lei, até a sua oração é abominável – Pv. 28.9). Procurar viver em santificação constante, com pureza de coração, em plena alegria e paz para agradar ao Senhor. Buscar ser cheio do Espírito Santo, e, não dar vazão aos próprios desejos do coração. (Ef. 5.18-b “...enchei-vos do Espírito”). Fazer tudo para a glória de Deus, sem vaidades, estrelismos ou melindres e cumprir com todas as obrigações pertinentes a um servo fiel a Jesus, O Salvador e Senhor da vida.

A BONDADE DE DEUS – II

Deus é bom, porque mesmo sendo nós pecadores, Ele nos ama como se fôssemos únicos. Através de Sua bondade nos concede esperança de conseguir melhores dias para nós mesmos e para todos os que nos rodeiam. Por sua bondade, nos fortalece em momentos de fraqueza, quer espiritual ou física; abriga-nos em seus braços, quando mais precisamos; ajuda-nos a crescer na fé nas lutas e aflições da vida; concede-nos vitórias sobre as batalhas que enfrentamos a cada dia. A Bíblia diz em Romanos 8.18 que: “As aflições deste tempo presente não podem ser comparadas com a glória que há de vir sobre nós”. Fomos salvos por Sua Graça (“pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie”- Efésios 2.8,9); Somos protegidos pela Sua misericórdia. O salmista disse: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais ele fará” (Sl.37.5). A bondade de Deus faz-se presente em todos os momentos de nossa vida. Todas estas coisas, e muitas outras, serão realidades em nosso viver, quando decidirmos verdadeiramente dar o primeiro lugar ao Senhor. Nada deve afastar o nosso propósito de servi-Lo com alegria no coração. Então, serão confirmadas em nós todas as promessas registradas em Sua Palavra.

A BONDADE DE DEUS.

Como expressar a bondade de Deus? Somos finitos, falhos, pecadores e nossa mente não tem como alcançar este sublime dom. O máximo que podemos supor é através daquilo que lemos em Sua Palavra. A Bíblia diz em várias passagens que Deus é bom; isto nos basta, pois, ao saber dessa verdade a nossa fé cresce e nos ajuda a perseverar. Entretanto, podemos fazer algumas afirmações sobre a bondade do Senhor em nosso viver: Em várias ocasiões fomos livrados de problemas, aflições, acidentes e tantas outras coisas que, se fôssemos relacionar dariam para escrever um livro; O que dizer do ar que respiramos, das frutas produzidas todos os anos pelas árvores, das chuvas que caem e regam a terra, para que esta produza relva, flores e frutos? A nossa saúde preservada até aqui; mais um ano que chega ao seu final e, com isto uma nova perspectiva de um futuro melhor. Deus é verdadeiramente BOM ! Ele nos deu o maior presente, a Salvação eterna; para isso precisou sacrificar o Seu Filho Unigênito, em nosso lugar, uma vez que não havia outra alternativa, senão o derramamento do precioso sangue de JESUS. O mínimo que podemos e devemos fazer é contribuir para o Reino aqui na Terra, ao proclamar as boas-novas a todos aqueles que desconhecem a maior de todas as dádivas: A VIDA ETERNA.

O NATAL PASSOU, E AGORA?

Milhões de pessoas em todo o mundo não tomaram conhecimento do dia de Natal; outros até pararam para pensar a respeito, no entanto, nada fizeram para homenagear Aquele que merece todo o respeito, amor, admiração e adoração. Uma minoria preocupou-se realmente em festejar o nascimento do Senhor Jesus. Da mesma forma a continuidade ou não, deste festejar, dependerá exclusivamente dos que assim entendem e precisam dedicar tempo de sua vida, para servir de maneira agradável ao Salvador da alma. O nosso modo de viver é que direcionará nossas atitudes em relação a Deus. Embora desejemos fazer sempre o bem, isto não nos torna bons; será preciso agir de tal forma que agrademos ao Senhor da vida. Assim, para que não esqueçamos do nascimento de Jesus Cristo, precisamos tomar algumas atitudes: Orar pelo menos três vezes ao dia, como fazia Daniel (Daniel 6.10); Ler a Bíblia todos os dias e meditar naquilo que lermos (Salmo 1.1,2); Glorificar o nome de Deus em todos os momentos, nas ações e nas reações; Falar do amor de Deus a todos os parentes, amigos, vizinhos e àqueles que precisarem ouvir do evangelho da Salvação ( O Apóstolo Paulo disse: “Ai de mim se não pregar o evangelho”); Não se deixar levar por doutrinas falsas; Ser assiduo (a) aos cultos e contribuir para a causa de Deus, com dízimos e ofertas. Existem muitas outras atitudes, mas, se pelo menos todos praticarem estas aqui descritas, haverá uma verdadeira “revolução” espiritual, de dentro para fora de cada um(a). Não tenho dúvidas, todos que assim praticarem serão grandemente abençoados e abençoadores de vidas.

A IMPORTÂNCIA DA VINDA DE JESUS.

O projeto de Deus para salvar os pecadores incluia, obrigatoriamente, o sacrifício de Seu Filho Unigênito, na Cruz do Calvário. A nossa reverência não deve ser porque Jesus nasceu em uma manjedoura, mas, porque Ele já nasceu em nosso coração e nos transformou de criaturas, para filhos de Deus. Desde a criação, o Senhor Deus prometeu enviar o Redentor. A Bíblia, no Antigo Testamento, mostra esta referência de que o Messias viria em resgate dos pecadores. Muitos O rejeitaram, e ainda continuam a rejeitá-Lo em nossos dias. “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam”. (João 1.11). Entretanto, a promessa é para todos, mesmo os que não O aceitam, pelos mais variados motivos. (“mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome”. (João 1.12). Ninguém será salvo se prescindir desta verdade. Jesus mesmo disse e ainda diz: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim”. (João 14.6). Resistir ao Espírito Santo, que convence do pecado, da justiça e do juízo, é algo que não deveria existir na mente e no coração do ser humano. Todos aqueles que resistem, cometem o pecado sem perdão, porque não aceitam e nem reconhecem a soberania de Deus, nem a morte substitutiva de Jesus Cristo. Invalidam assim, o plano de Deus para a salvação eterna. Fica o alerta a todos quantos ainda não fizeram o acerto de contas com Deus (arrependimento e fé), para que não percam tempo; aproveitem as festividades do Natal de Jesus e entreguem a vida aos cuidados dEle, para assim garantirem a inscrição do nome, no Livro da Vida. Tenham todos, Jesus no coração e, a verdadeira  paz será lhes será derramada dos altos céus.

É CHEGADO O NATAL.

Hoje, em todo o mundo ocidental, comemora-se o nascimento mais importante de todos os tempos. O Filho de Deus veio a este mundo, na simplicidade de uma manjedoura, para nos conceder as maiores honras; as maiores vitórias e, o maior milagre já acontecido: A nossa salvação eterna. Ele deixou a Sua Divindade e se fez homem; enfrentou todos os problemas inerentes ao ser humano. Sentiu fome, frio, calor e todas as intempéries, que também temos enfrentado em nosso viver. Porém, com uma grande diferente: Não pecou, mas, fez-se pecado por nós, para que tivéssemos vida plena. O Nascimento de Jesus mudou o curso da história e, trouxe a todos a esperança da salvação. A Bíblia diz que estávamos em trevas e não tínhamos nenhuma chance de resgatar, por nossos próprios meios, a nossa dívida, que era impagável. Ele nos resgatou de nossos pecados e nos garante a plenitude da presença de Deus. Como seria bom, se toda a humanidade entendesse desta forma e desejasse ardentemente recebê-Lo no coração. Haverá um Dia de Julgamento, quando todos comparecerão diante do Trono Celestial; por isto, antes que seja tarde,  todos devem-se preparar para que ouçam o “Vinde benditos de meu Pai”. Seja este Natal um marco na vida de todos, para que haja a verdadeira esperança do novo nascimento. Deus os abençoe plenamente!

FELIZ NATAL AOS LEITORES DE MEU BLOG.

É com muita alegria em meu coração, que agradeço a todos os leitores de meu blog, porque tiveram a necessária paciência em ler aquilo que escrevo, às vezes sem sentido, e deram o incentivo para continuar, mesmo que não tenham feito nenhum comentário, mas, pela frequência, no contador de visitas, fui aos poucos acreditando que mais pessoas leem e, com isto, me incentivaram a continuar.

Desejo a todos um NATAL abençoado, cheio da presença do SENHOR.  A minha oração é que 2011 não seja apenas de sonhos, mas, de grandes realizações, saúde, união nas famílias, na Igreja e em todos os relacionamentos humanos. Que o nosso DEUS derrame as Suas Misericórdias sobre todos nós.

“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus”. (Filipenses 4.19).

JESUS, nasceu, viveu, sofreu e morreu por nós; ressuscitou e vive para sempre. Esta é a maior verdade de nossa existência. Proclamemos aos que não O conhecem, para que também sejam salvos.

FELIZ NATAL !

Esta é a frase mais ouvida, todos os anos, nas duas semanas que antecedem ao que, estabeleceram tenha sido nessa data o nascimento de Jesus. Algumas vezes soa como falsa, quando pronunciada sem convicção; em outras, parece proceder de alguém que verdadeiramente acredita naquilo que fala. Qual deve ser a nossa atitude em relação a este assunto? Aos que creem, Jesus veio a este mundo como solução para todos os pecadores, uma vez que a Bíblia diz: “Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3.23); aos que não creem, fica a nossa esperança de um dia ao serem tocados pelo Espirito Santo, arrependam-se de seus pecados, creiam em Jesus Cristo e O recebam em seu coração. Jesus diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu os aliviarei” (Mateus 11.28). As nossas atitudes devem ser coerentes com nossas convicções. Nós, os que cremos, devemos adorar não somente no Natal, mas em todos os dias de nossa vida, ao Senhor Jesus, porque Ele nasceu para salvar aos que O escolherem como o seu Salvador. Se O escolhemos é porque Deus nos escolheu primeiro e, estabeleceu para nós a salvação eterna. O Nascimento de Jesus é o fato mais importante da história, pois, a dividiu em duas partes: Antes e Depois de Sua vinda. Aos que ainda não creem, o Senhor Jesus diz : “Não sejam incrédulos, mas crentes”. (João 20.27). O que menos interessa é ter uma mesa farta, reunião de muitos amigos e, outras coisas mais, na noite de Natal, pois, a nossa existência terrena deve ser para a glòria do Senhor.

O QUE FAZER PARA MELHOR SERVIR A DEUS ?

A primeira condição para melhor servirmos a Deus, é termos a consciência de que não fizemos todo o possível, mesmo quando as condições eram favoráveis. Todos nós  deveríamos proceder desta forma, ou entendimento, de que somos devedores ao Senhor, em quaisquer áreas da vida. Por mais que nos esforcemos a fazer o que precisamos, dificilmente conseguiremos completar todo o trabalho na obra de Deus. Esta deve ser a certeza de todos os que entendem a necessidade de uma procura incessante de melhor produzir para o Reino, aqui nesta vida. Isto não quer dizer que deixemos de lado, uma vez que, certamente, não atingiremos, na íntegra, a vontade de Deus para o nosso ser. Ao contrário, busquemos, cada vez nais, a perfeição para os nossos atos, e, o Senhor nos ajudará a que completemos, com êxito a nossa obrigação. Devemos proclamar as boas-novas de Salvação a todos quantos estejam ao nosso alcance, ou, convívio. Neste final de ano, façamos um grande “balanço” de nossas atitudes e analisemos se, verdadeiramente, agradamos ao nosso Mestre. A Bíblia registra sobre muitos personagens, entre homens e mulheres, que foram usados por Deus para a realização de Seu Plano Divino; entretanto, nenhum deles concluiu perfeitamente o que deveria fazer. Apenas Jesus Cristo pôde, na Cruz, dizer: “Está consumado”; isto é, todo o propósito de Sua vinda ao mundo foi completamente concluído. Sejamos imitadores de Jesus, para a Glória de Deus.

O PROBLEMA DA FALTA DE FÉ.

Muitas pessoas acreditam em tudo que lhes é apresentado; outras em nada acreditam. Assim é a humanidade; uma grande diversidade de pontos de vistas. Há os que se dizem sem qualquer tipo de fé e, que não conseguirão crer. A Bíblia diz que o único pecado sem perdão é a blasfêmia contra o Espírito Santo, que é, segundo o nosso entendimento, a rejeição em receber o selo do Espírito, por não reconhecer-se pecador e não se arrepender dos pecados cometidos. O Espírito é quem convence do pecado, da justiça e do juízo. Portanto, se alguém não aceita esta verdade, não será salvo para a eternidade, mas, ao contrário, receberá o castigo eterno, uma vez que a justiça de Deus não se fará nesta vida, mas na eternidade. Os salvos irão para a vida eterna, e, os não salvos para o tormento eterno. Ninguém conseguirá crer por sua própria vontade ou inteligência, mas, pela providência de Deus em cada pessoa, este grande milagre acontecerá. Porém, para que isto ocorra é necessário fazer uma entrega da vida aos cuidados do Senhor, sem exigências ou quaisquer outras coisas; basta buscar através de uma oração, e, pedir ao Senhor Jesus Cristo que conceda  fé ao coração. Aqueles que assim procederem, receberão grandes bênçãos e terão restauradas a sua vida e a sua fé. Jesus nasceu, viveu nesse mundo, foi morto e sepultado, mas, ressurgiu dos mortos e vive para sempre. É o nosso Salvador e Senhor; se alguém não crer nesta verdade estará condenado por toda a eternidade.

IGREJA, LUGAR DE TRATAMENTO.

A Igreja é uma comunidade de pessoas das mais diferentes formas, ideias, conceitos, e, como tais,  precisam de tratamento em algumas áreas da vida. Assim como em um hospital são tratados os  enfermos, na Igreja, os membros também são cuidados, cada um com os seus problemas pessoais. Portanto, a Igreja além de  lugar onde todos adoram ao Senhor é, também, lugar de terapias, as mais variadas possíveis. A diferença fundamental é que, na Igreja o amor deve prevalecer em todos os setores, principalmente com relação a Deus e ao próximo. Os ensinamentos aprendidos na comunidade chamada Igreja, faz do indivíduo pessoa mais consciente de seus deveres, enquanto cristão, cidadão que obedece às autoridades, que não se envolve com coisas erradas, que desenvolve o sentimento de solidariedade e que vive para a glória de Deus. Para um melhor entendimento daquilo que deve ser, a Igreja precisa basear-se no fundamento dos Apóstolos, que eram desprendidos das coisas materiais, em benfício das espirituais. Às vezes nos deixamos levar por sentimentos egoístas, e, sem perceber fazemos o contrário do que deveríamos fazer. É preciso haver compromisso de vida cristã para que a ética seja levada a sério e o Espírito Santo domine sobre todos os discípulos de Jesus. Façamos o que for preciso e, assim, a Igreja será lugar de adoração, como também de tratamento e de recuperação daqueles que tanto necessitam.

A PAZ CONCEDIDA POR DEUS.

A Biblia registra a palavra do Profeta Isaías falando com Deus quando diz: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti”. (Isaias 26.3). Fica a certeza absoluta de que todos quantos se dirigem ao Senhor, com confiança, recebem bênçãos incontáveis. Baseados neste princípio podemos afirmar que não devemos ficar preocupados, em demasia, quando algo nos incomoda, pois, a paz do Senhor repousa sobre nós, e, Ele nos conservará nela. Quando estamos preocupados demais  com os problemas, perdemos a consciência do amor de Jesus e de Sua bendita presença em nosso viver. As circunstâncias que nos cercam, não podem e nem devem tirar a nossa alegria nem a nossa paz, pois, ambas são perenes em nós. Ao deixarmos as interferências desta vida influenciarem as nossas atitudes, certamente que seremos subjugados e nos escapará o que de mais precioso temos, depois da salvação, que é a verdadeira paz deixada por Jesus em nosso coração. Ele mesmo disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. (João 14.27). Como é bom saber que o Senhor nos ama, nos concede a sua graça, a sua misericórdia e a sua Paz. Vivamos em perfeita comunhão com Deus, e, Ele fará maravilhas em nós e através de nós. Ao agirmos desta forma teremos restauradas todas as nossas carências pessoais, sejam em que áreas forem.

NOSSOS OBJETIVOS.

A proximidade de encerramento de mais um ano, nos leva a refletir quais ojetivos alcançamos neste e quais tentaremos alcançar no ano novo. Todos nós temos a liberdade de “sonhar” com projetos, para atingir objetivos e coisas similares; porém, nada se concretizará se ficarmos apenas no campo das ideias e, não colocarmos em prática aquilo que almejamos para a nossa vida. A grande maioria fala de prosperidade, de sonhos, de milagres, de curas, enfim,  variados estilos de ajuda aos que se dizem carentes, são apregoados. Embora sejam apenas sonhos, pessoas das mais variadas classes sociais vivem em busca de soluções urgentes para os seus problemas e aflições. Vale ressaltar que, sem trabalho sério, sem disposição, sem conteúdo, ninguém conseguirá vencer obstáculos. O primeiro passo a dar, é acertar a vida com Deus; depois colocar-se à Sua disposição, procurar fazer a Sua Soberana vontade e dedicar-se à oração e leitura da Palavra. Estas coisas colocadas em prática a cada dia, darão respaldo aos seguidores de Jesus para que tenham certeza de vitórias e, com isto, recebam bênçãos divinais. O nosso Ano Novo será realmente novo se nos dedicarmos a fazer o que precisamos fazer: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo, como a nós mesmos”.(Mateus 22.37-39).

OS MALEFÍCIOS DO PECADO.

Li, certa vez, a respeito de um missionário que, em determinada cidade da Índia, em uma de suas ruas, cruzou com um homem carregando uma lata cheia de carnes podres, com um odor muito forte, a ponto de sentir-se incomodado, mesmo depois de tomar vários banhos. Porém, o que mais o perturbou foi perceber que o tal homem comia tranquilamente um sanduiche, sem se importar com o terrível mau cheiro que carregava. Contextualizando para o nosso viver podemos afirmar, que o pecado age na vida das pessoas da mesma forma do forte odor ao nariz daquele homem, pois, acostumou-se com ele a ponto de não mais ser incomodado. Quando o pecado atinge os seus objetivos na vida de qualquer pessoa, deve haver sincera rejeição e consequente pedido de perdão ao Senhor. (“Se confessarmos os nossos pecados , ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”. I João 1.9). O pecador contumaz assemelha-se àquele homem, da história, pois, não mais é incomodado pelos seus atos pecaminosos; já não sente qualquer tipo de cobrança; o Espirito Santo não é levado em conta, e, com isto, perde a comunhão com Deus. A Bíblia diz que “todos pecaram e estão afastados de Deus; mas, também diz que o dom gratuito de Deus é a vida eterna”(Romanos 3.23 e 6.23). Aos que não têm nenhum compromisso com as coisas eternas, o pecado jamais irá fazê-los entender que vivem em desacordo com a vontade de Deus; a menos que se convertam e compreendam a necessidade de confessar os pecados para que sejam perdoados, e , assim, tenham vida plena e louvem ao Senhor Jesus Cristo, autor e consumador de nossa fé.

POR QUE JESUS VEIO A ESTE MUNDO? - SEGUNDA PARTE

O plano de Deus para a salvação da humanidade passava pela cruz, com derramamento de sangue, pois, sem derramamento de sangue ninguém será salvo. Portanto, Jesus "veio buscar e salvar o que se havia perdido" (Lucas 19.10). Entendemos, então, a necessidade da vinda de Jesus a este mundo como sendo a única maneira de salvar os pecadores, perdoando-os de seus pecados cometidos. O preço era impagável para qualquer mortal, somente o sangue de Jesus poderia suprir a dívida de todos nós. Devemos ser gratos a Deus e externar isto em todos os momentos, por Sua misericórdia, Sua graça e Seu excelso Amor por toda a Sua criação. A vinda sacrificial de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é o fato mais marcante e importante da história humana. Ninguém jamais ousou plano semelhante a esse, em que alguém desse a sua própria vida em troca dos erros alheios. Jesus veio a este mundo, sofreu por nós, morreu na cruz do Calvário, mas, aconteceu o principal: Ele ressuscitou e vive para sempre; esta é a nossa esperança.

O QUE É SER BEM-AVENTURADO?

Grande parte da humanidade passa pela vida sem saber o que é ser bem-aventurado, feliz. Alguns porque não têm qualquer interesse em melhorar a sua situação em todas as áreas de sua existência; outros até procuram, e, lutam para conseguir, mas, continuam sem a solução desejada. Os verdadeiramente bem-aventurados (felizes) sabem que somente conseguem porque dependem da graça e da misericórdia de Deus. Portanto, são felizes todos os que entendem, que a felicidade não depende de circunstâncias, mas, em ter paz de espírito, isto é, saber que  Deus é o Senhor da vida e que Jesus Cristo, o Salvador da humanidade. Quando todas as pessoas buscarem em Jesus a verdadeira bem-aventurança, certamente serão abençoadas e felizes, e, viverão com perfeita alegria no coração, porque concedida não por homens ou situações, mas, pelo Senhor. Estejamos todos nós conscientes desta verdade e vivamos para a glória de Deus, e, Ele nos dará a paz que precisamos para uma vida feliz e frutífera.

VITÓRIAS A ALCANÇAR.

A nossa vida é uma constante de lutas, derrotas e vitórias. O mais importante é a nossa disposição em alcançar sucesso, e, a partir deste ponto, tomarmos as decisões certas para a manutenção daquilo que conseguirmos conquistar. Muito se tem falado, através da mídia, de conversas informais e até mesmo nos púlpitos das igrejas, sobre vencer, ser vitorioso, enfim, encontrar um meio de satisfazer, até além do necessário, a vontade de ter mais e cada vez mais. A maior vitória que o ser humano pode e deve alcançar é a salvação de sua alma; é entender que Jesus Cristo veio a este mundo, sofreu, morreu, ressuscitou e, É vivo para sempre, e, assim, garantir a vida eterna a todos quantos a Ele se dirigirem e reconhecerem que o Senhor é o Salvador. A transformação que acontecerá, aos que O receberem no coração, será grandemente abençoada e, sem dúvida, a maior de todas as vitórias

VENCER DESAFIOS.

A nossa existência terrena é repleta de grandes e pequenos desafios. Como devemos proceder para vencê-los? Algumas providências se fazem necessárias: A primeira delas é saber que o Senhor não permitirá que nenhum desafio seja maior que a capacidade que Ele nos permite ter. A segunda é saber plenamente que somos templo do Espírito Santo, e, portanto, Ele nos consolará e ajudará em todas as circunstâncias. Em terceiro lugar deve estar a consciência de que, depende de nós mesmos o resultado em fazer determinadas coisas, nos relacionamentos em casa, na Igreja, no trabalho ou, em quaisquer outros lugares, por nós frequentados. Em quarto lugar precisamos entender a necessidade de sermos pessoas de paz a transmitir segurança a todos de nossa convivência. Por último, devemos fazer criteriosamente todas as nossas escolhas para que não deixemos de ser bênçãos por onde quer que andemos. Precisamos e devemos agir sempre com justiça, em todos os nossos atos.

A IGREJA E SUAS MUDANÇAS.

Muitos movimentos já aconteceram, acontecem e, ainda acontecerão no decorrer da história da Igreja de Cristo. Alguns há que proclamam que a liturgia engessa a igreja e, por isso, acham que o certo é liberar; liberam tanto, que às vezes até bebida alcoólica e uniões abomináveis para Deus são práticas comuns. Devemos primar pela glória de Deus em nós; pelo nosso aperfeiçoamento, enquanto discípulos de Jesus, edificando-nos e aos outros, para que o Reino de Deus seja expandido de forma equilibrada. Infelizmente alguns, que se acham mais santos que os outros, criam fórmulas diferentes do contexto bíblico, para agradarem "gregos" e "troianos", e, com isto trazem para o seio da igreja coisas que o mundo oferece (discoteca gospel, danças, trenzinhos, pula-pula, enfim, várias coisas contrárias à Palavra de Deus). A Igreja Apostólica estaria fora da "contextualização" destas atuais, pois, não se coadunaria com tais práticas. O que hoje fazem acabará, em um futuro próximo, por dividir o que era uno. A Palavra de Deus não erra: Quando Jesus perguntou, a respeito de sua volta, se acharia fé na Terra, um dos motivos é este em achar que movimentar o corpo traduz-se em espiritualidade; quando na verdade leva apenas para o lado sensual destes movimentos. As verdadeiras igrejas proclamadoras da genuína fé deverão estar preparadas para receber de volta aqueles que as deixaram, ou, que ainda as deixarão.

QUAIS DEVEM SER NOSSAS ATITUDES?

Vivemos em um mundo extremamente materialista, e, às vezes, nos deixamos levar pela "onda". Somos filhos do Deus Altíssimo; portanto, a nossa responsabilidade aumenta quando se trata de atitude diante do Senhor e, diante do nosso próximo. Nossas ações e reações devem estar pautadas no bom senso, isto é, não devemos e nem podemos fazer ou falar nada, que não seja para o engrandecimento do nome de Jesus. Não é fácil viver desta forma, mas, é inteiramente possível, desde que nos apliquemos a controlar os nossos impulsos. A Palavra de Deus diz em Filipenses 1.27a: "Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo..." Quando colocamos os interesses de Deus acima de nossos próprios interesses, nada fazemos por contenda ou vanglória; não somos gananciosos, invejosos, soberbos, desobedientes, mas, ao contrário, satisfazemos a vontade dEle em nosso viver, e, a Sua Glória resplandece sobre nós.

POR QUE ENFRENTAMOS AFLIÇÕES?

O maior registro de sofrimento e de aflições está no Livro de Jó, excluindo-se, é claro, o enfrentado por Jesus na Cruz do Calvário. A Bíblia registra muitos outros tipos de provações, aflições, sofrimentos, ou quaisquer outros sinônimos que se queira dar. Jesus mesmo disse que, no mundo nós teremos aflições, mas, Ele também nos instrui a termos bom ânimo, pois, venceremos, assim como o Senhor venceu! Dentre todas as perdas que podemos enfrentar, nenhuma pode ser comparada à perda de um ente querido. Palavras humanas não poderão suprir a falta da presença de alguém que nos deixou para sempre; no entanto, Deus pode consolar e confortar o coração dolorido de todos aqueles que sofrem, e, mais que isto, Ele, certamente, preencherá o vazio deixado por quem já não mais está aqui entre nós. Aos que neste momento enfrentam tal sofrimento, fica a certeza do conforto divino. O desânimo não deve fazer parte da vida de ninguém. O Senhor nos diz em Sua Palavra: “Esforça-te e tem bom ânimo…porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares” (Josué 1.9). A vida continua tanto para quem não tem nenhum motivo de sofrimento, quanto para aqueles que neste momento atravessam, talvez, uma das piores situações adversas. O propósito de Deus se cumprirá em todos nós. Podemos não entender, mas, nada acontece sem a Sua permissão. Um dia, na eternidade, ou talvez, ainda neste tempo presente entenderemos o porquê dos acontecimentos, sofrimentos e provações. Fica a pergunta: Por que o Senhor permitiu todo aquele sofrimento enfrentado por Jó, se a Bíblia diz que ele era justo e temente a Deus? A resposta está no capitulo 42.5 “Eu te conhecia de ouvir falar, mas, agora os meus olhos te veem”. Todo sofrimento tem o propósito de nos aproximar cada vez mais de Deus.

O QUE DEUS ESPERA DE CADA UM DE NÓS?

A Bíblia diz que Deus é bom; que a sua vontade é boa, agradável e perfeita; que Ele é amor, enfim, são múltiplos os predicados do Senhor. Quanto a nós, somos pecadores e estávamos distanciados de Deus, mas, Ele, por sua infinita misericórdia, proporcionou todos os meios possíveis para a nossa redenção e reproximação para uma perfeita comunhão. De nós, o Senhor espera que O amemos de todo o nosso coração; que O obedeçamos em todas as nossas atitudes, acões e reações; que vivamos para a Sua Glória; que O adoremos em espírito e em verdade; que façamos o bem a todos, enquanto temos tempo; que o nosso caráter resplandeça o caráter de Cristo; que o nosso projeto de vida seja servi-Lo com inteireza de coração; que propaguemos a paz, como verdadeiros pacificadores; que deixemos o pecado da vaidade, da falta de amor, da maledicência, de qualquer tipo de violência, da falta de fé, do orgulho e de tantos outros, que são inerentes ao ser humano. O que Deus espera de todos nós, principalmente, é que nos rendamos ao Seu Amor, recebendo Jesus Cristo no coração e sendo seus seguidores, neste mundo de tantas atrocidades, como exemplo a ser seguido por outras pessoas.                    

DESOBEDIÊNCIA

"Obedecer é melhor que sacrificar". Esta é uma verdade bíblica, que o Senhor quer que realizemos: Obedecê-lo em todos os nossos atos, porque sobre a desobediência vem a Ira de Deus (Efésios 5.6 ; II Tessalonicenses 1.8). Pela desobediência vem a punição para todos os que recalcitram contra Deus (Romanos 2. 8,9; Isaías 59.2). A desobediêncioa causa separação entre o homem e Deus(Salmo 58.3-5). Ao desobediente resta apenas mudar o seu procedimento e procurar viver de uma forma agradável ao Senhor da vida, pois, o melhor é obedecer. Para conseguir, deve revestir-se do poder do Espirito Santo (Efésios 6.10-13); ser vigilante em todos os momentos; não ceder às pressões advindas de várias circunstâncias; resistir ao inimigo da alma; buscar o perdão e, principalmente, confessar a Jesus Cristo como o seu Salvador e Senhor.

O VIVER CRISTÃO.

O bom agir não nos torna, necessariamente, cristãos; da mesma forma, quando não praticamos o mal não quer dizer que fazemos o bem. As duas atitudes são distintas e não se justificam reciprocamente. Todos nós devemos deixar de praticar o mal e fazer o bem. Nesta ordem de valores alguém poderia achar que por não fazer um e praticar o outro estaria com a sua garantia de salvação eterna. Não podemos esquecer das palavras de Jesus: "Quando fizerdes tudo, sabei que sois servos inúteis". A mente humana é tendenciosa; divaga em todos os setores do raciocínio, lógico ou não. Lutero fez algumas afirmativas em suas 95 teses, quando tratou de Justificação, Pecado, Arrependimento, Perdão, Obediência, Tentação, Perfeição, Jesus, e outros assuntos pertinentes aos seres humanos. Concluimos que nada nos acontece sem a devida permissão de Deus, mas, nós temos a responsabilidade de fazer o que nos compete realizar.

PERDA FAMILIAR.

As diferentes formas de perder causam transtorno a todas as pessoas. Entretanto, nenhuma perda é tão grave quanto a de um ente querido. Quando ouvimos falar sobre tragédias, parece que elas acontecem muito longe de nós e não nos dizem respeito, mas, ao acontecer algo triste bem próximo, nos conscientizamos do verdadeiro sofrimento causado por aquilo que achávamos tão distante. O sentimento de impotência toma conta de nós e nos faz pensar: por que isto aconteceu? Certamente que palavras humanas não poderão consolar aos que, abruptamente, foram separados de alguém que muito amavam. Devemos entender, que a morte, mesmo a prematura sob a nossa ótica, faz parte do plano de Deus para todos nós. O que nos parece uma tragédia, pode vir a ser de grande valia, uma verdadeira bênção na vida de outros, que tocados por aqueles momentos tristes, repensarão o seu modo de viver e tomarão a decisão mais acertada e esperada pelo Senhor: a mudança de comportamento e, principalmente, a entrega total a Jesus para receber a graça da salvação. Que as consolações de Deus sejam sobre as famílias que perderam seus entes amados.

VITÓRIA DO BEM SOBRE O MAL.

A influência do mal sobre o bem é maior que a influência do bem sobre o mal. Temos percebido esta realidade em toda parte. Não é à toa que a criminalidade cresce assustadoramente. Entretanto, a vitória será sempre do bem sobre o mal. Em todas as tentativas erradas, de pessoas que praticam o mal, haverá, sem dúvidas, a providência de Deus para que o bem prevaleça. Como seria bom se todas as pessoas entendessem a necessidade de viver em paz; de praticar coisas certas; de evitar o vício das drogas e das bebidas alcoólicas; de cumprir com suas obrigações, enfim, de fazer o que é preciso fazer para crescer em todas as áreas da vida, principalmente na espiritual. A bondade de Deus se estende a todos os que a Ele se achegarem. Em Sua Palavra, Deus diz: "Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós..."(Jeremias 29.13 e 14a). Busquemos ao Senhor e, Ele nos acolherá.

VIOLÊNCIA NO RIO.

Há muitos anos temos convivido com uma sequência de atos violentos em nossa cidade; diversas ações das autoridades, neste período, foram tomadas, porém, nenhuma tão contundente quanto a que vimos nos últimos dias. Estão de parabéns todas as forças policiais e militares, que atuaram de forma brilhante, com poucas baixas de ambos os lados. Entretanto, a verdadeira paz, que muitos esperam, só acontecerá quando as pessoas entenderem a necessidade de uma entrega total da vida a Jesus Cristo. Ele mesmo deixou-nos a promessa: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize”. (João 14.27). É muito bom saber que teremos dias melhores em nossa cidade, mas, seria melhor ainda, se todos aqueles considerados perigosos à sociedade se arrependenssem de seus atos pecaminosos, se convertessem e passassem a viver uma nova vida em Cristo. “Aquele que está em Cristo nova criatura é, as coisas velhas já passaram; eis que tudo fez novo”. (II Coríntios 5.17). Nós, os discípulos de Jesus, temos o dever de orar  e agir para muitos sejam alcançados e salvos.

PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ.

Segundo o relato da Bíblia, na cruz, Jesus pronunciou sete sentenças, a saber: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem" (Lucas 23.34), com esta palavra Ele garantiu o perdão a todos que se arrependerem de seus pecados; "Hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23.43), perdoou o ladrão e garantiu-lhe a vida eterna; "Mulher eis aí o teu filho. Eis aí a tua mãe" (João 19.26,27), preocupou-se com o bem-estar de sua mãe; "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste"? (Mateus 27.46), enfrentou, por nós, momentos de angústia; "Tenho sede" (João 19.28), deu provas, naquele momento, de ser l00% homem; "Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito"(Lucas 23.46), nos mostra a dependência que precisamos ter de Deus; e, "Está consumado" (João 19.30), concluiu todo o projeto de Deus para que alcancemos o perdão, pela graça, e tenhamos a vida eterna. Você crê nisto, que acaba de ler? Dedique-se, então, a servir ao Senhor, com alegria no coração.

Vitória sobre o sofrimento

A confiança em Deus é a principal arma contra o sofrimento, as adversidades, as provações e as tentações. Em todos os momentos estamos sujeitos a passar, ou, enfrentar, problemas diversos, mas, a nossa vitória virá a partir do momento de sujeição e obediência ao Senhor. Quando nos convertemos, assumimos por completo a eternidade, uma vez que morreremos apenas fisicamente e teremos vida eterna. A morte já não nos assusta, pois, a temos vencido, assim como Jesus a venceu em Sua Ressurreição. Tudo está debaixo do controle de Deus e podemos ter a consciência de que nada poderá nos separar do Seu Glorioso Amor. Quaisquer que sejam as dificuldades que enfrentemos nesta vida, o Senhor nos livrará por Sua infinita Misericórdia. A nossa certeza deve ser, sempre, direcionada para entendermos a providência divina em todos os nossos dias. Nenhum sofrimento deve exercer influência negativa em nosso relacionamento e comunhão com o nosso Pai, pois, Ele nos garante que a vitória virá, a despeito de nossas fraquezas ou indecisões.

TRIBUNAL DE CRISTO.

Muitos são os tribunais humanos, espalhados pelo mundo. Entretanto, nenhum deles poderá ser comparado ao Tribunal de Cristo, no Dia do Juízo Final. Os bons advogados conseguem reverter causas, tidas como perdidas, tornando-as favoráveis aos seus clientes. Naquele Dia, o mais hábil dos defensores não poderá fazer absolutamemte nada. A Bíblia diz em Romanos 14.12: "Cada um dará contas de si mesmo a Deus". Isto equivale dizer: No dia do Julgamento Final ninguém terá defesa suficientemente capaz de livrá-lo da condenação eterna, a não ser que, em vida, tenha tomado as devidas providências na preparação para a Vida Eterna. A Palavra de Deus aconselha: "Prepara-te para te encontrares com o teu Deus"(Amós 4.12). Esta preparação é hoje, pois, ninguém sabe quando morrerá. Após a morte física não haverá qualquer chance de salvação da alma. Os que morrerem com Cristo no coração, no Dia do Juízo Final, ouvirão "Vinde benditos de meu Pai, tomai posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo" (Mateus 25.34). Aqueles que não se converterem ao Senhor Jesus, em vida, receberão uma terrível sentença: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos" (Mateus 25.41). O que você ouvirá Naquele Dia? Tome providências urgentemente;. convide Jesus a ser o Senhor e Salvador de sua vida.

O QUE FAZER PARA TER PAZ?

Ter paz independente de circunstâncias, entretanto, nem todos conseguem tê-la, pois, vivem preocupados com tantas coisas, que esquecem o principal, a verdadeira paz que está somente em Jesus. Ele mesmo nos deixou esta grandiosa mensagem: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27), e, no capítulo 16, versículo 33 diz “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. Entendemos que seguir a Jesus é ter paz completa, independente de quaisquer fatores a favor, ou, contrários à nossa vontade. Ter paz é saber que, mesmo sob pressão psicológica, financeira, social, relacional ou outras quaisquer, Jesus está em nós e conosco; nos ajuda a suportar todos os tipos de provações, aflições ou, ainda, perdas materiais, sentimentais, familiares, assim como nos momentos de alegria, não nos deixa perder ou abandonar a nossa fé; porque o nosso espírito está ligado ao Seu Espírito e, assim, vivemos confiantes na providência Divina em nós. Enfrentar aflições é algo inerente ao ser humano, não uma maldição, como muitos acreditam. O próprio Senhor Jesus Cristo nos afirma em Sua Palavra, como acima exposto; mas, isto não equivale dizer que devemos nos conformar com algum tipo de sofrimento, pelo contrário, o conselho é: “Ter bom ânimo”. O nosso modo de agir determinará aonde queremos chegar; Deus não fará por nós o que podemos realizar. Apesar de nossa paz não depender de circunstâncias, precisamos trabalhar com todos os nossos esforços para que a consigamos, através de uma busca incessante de comunhão com Deus.

ORAÇÕES NÃO ATENDIDAS.

Cremos que Deus nos ouve e nos atende através de nossas orações. Entretanto, nem sempre seremos atendidos; não porque Deus não nos queira responder afirmativamente, mas, possivelmente, porque pedimos errado, fora do propósito divino. A Bíblia diz em Tiago 4.3 :"Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites". Fica muito clara a conotação dada, pelo autor sagrado, a respeito daquilo que queremos para nós mesmos, pois, à medida que nos desprendemos das coisas materiais, o Senhor responde e nos abençoa perfeitamente. Por outro lado, não entendemos, a princípio, a vontade de Deus naquele pedido que fazemos ou fizemos, e por causa disto deixamos de ser abençoados, pela nossa falta de compreensão das coisas eternas. Muitos foram os servos de Deus que não foram atendidos em suas petições, mas, nem por isso, deixaram de amar ao SENHOR: Davi clamou, mas, não foi atendido (II Samuel 12.16-18); O Apóstolo Paulo pediu três vezes que lhe fosse tirado o espinho em sua carne, também não foi atendido (II Coríntios 12.7-9). Apenas esses dois exemplos, para que entendamos porque às vezes não recebemos o que tanto desejamos.

VIOLÊNCIA – UMA TRAGÉDIA HUMANA.

Temos visto, ouvido e lido, através da mídia, que a violência atingiu níveis absurdos, fora de controle das autoridades constituídas. Infelizmente, para alguns, este é um dos motivos pelos quais as vendas de jornais e revistas aumentam, pois, trazem em suas matérias a violência dissecada, pormenorizada, e, isto atrai a atenção das pesssoas, ávidas que estão por notícias, sem o menor constrangimento. A nossa preocupação deve ser no sentido de que não se torne absolutamente normal, esta prática que contraria a vontade do nosso Criador. O Senhor nos criou para a Sua glória, e como bons filhos devemos andar em conformidade com a Sua Soberana vontade. Não podemos e nem devemos-nos acostumar com este mundo perverso e pervertido, em todos os sentidos, uma vez que não mais existe o sentimento de solidariedade, de humanidade, em determinadas pessoas, as quais, vivem dissolutamente e querem que o “circo pegue fogo”. A Palavra de Deus nos recomenda, que não devemos nos conformar com estas coisas, mas que nos transformemos pela renovação de nosso entendimento( Romanos 12.2). Alguns poderão argumentar que, nada podem fazer, e, mesmo que façam alguma coisa é quase nada, em relação aos milhões de pessoas neste nosso País. É verdade, se apenas uma pessoa procurar fazer o bem, ser pacificadora, conciliadora e mais que isto, buscar em Deus a solução para os nossos problemas sociais, não conseguirá muita coisa; mas, se todos os servos de Deus fizerem a sua parte em oração e ação, muito será feito; conseguiremos suprir a necessidade daqueles que sofrem e precisam de ajuda. Não compactuemos, pelo descaso, com tantas barbaridades da violência diária, mas, façamos a parte que nos cabe fazer, e, o Senhor Jesus nos ajudará.

DEUS E A FAMÍLIA.

A família foi criada por Deus. Logo após a criação do homem (Adão), Deus viu que não era bom que ele (homem) estivesse só. Providenciou, então, uma companheira (ajudadora) para que houvesse satisfação pessoal e mútua. Foi estabelecido o primeiro lar, a primeira família. Deus os fez macho e fêmea, isto é, um homem, chamado Adão, e, uma mulher, chamada Eva. Fica muito claro que o casamento deve ser entre um homem e uma mulher, e portanto, monogâmico e somente poderá ser desfeito pela morte, ou, em caso muito especial, se acontecer traição de um dos cônjuges. A família é, pois, a primeira instituição social. O seu propósito deve ser a glorificação do nome do SENHOR. A provisão necessária aos seus membros dar-se-á através da educação, do aconchego, da segurança, do trabalho honesto e do companheirismo entre todos que fazem parte dela. Dentro da família há possibilidades para que tudo seja contemplado de forma harmoniosa, embora muitas atrocidades estejam acontecendo no seio de alguns lares. Há muitos que estão tentando desmoralizar a instituição família. Apregoam que ela está falida; outros fazem questão de mostrar, principalmente a televisão, apenas questões que destroem aquilo que Deus criou. Apresentam soluções para os casamentos que estão em crise, através do adultério. Os filhos desrespeitam aos pais e estes aos filhos. Os jovens levam suas namoradas ou namorados para casa e dormem juntos como se nada de anormal estivesse acontecendo. Enfim, a televisão dá uma grande contribuição maléfica às famílias, especialmente através de suas novelas que são inadequadas para qualquer faixa etária. É preciso reagir. É tempo de purificação. Não podemos permitir que nossas famílias sejam objetos nas mãos manipuladoras que enganam a pretexto de entretenimento. Nunca em toda a história da humanidade, tantas coisas que a Bíblia apresenta como precedentes do final dos tempos, aconteceram conjuntamente. Em Mateus 24.7 há o anúncio de todas elas. Muitos poderão argumentar que estas coisas sempre aconteceram. É bom lembrar que aconteceram esporadicamente. Agora, estão acontecendo quase que sincronizadas. Isto é, muito próximas uma das outras. A exortação de Jesus é: “Vigiai; pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor” (Mt.24.42)Quando Deus destruiu a terra com o dilúvio, a sua Palavra nos afirma que todos haviam-se corrompido. As imoralidades grassavam. O castigo veio e apenas Noé, sua mulher, seus três filhos e suas três noras escaparam. Deram início a uma nova fase da humanidade. O que está acontecendo em nossos dias assemelha-se ao que antecedeu à destruição através da  água. Você que leu até aqui, saiba que o final virá; não mais pela água, mas pelo fogo e tudo será destruído. É preciso ter discernimento espiritual para entender estas coisas. A nossa família deve ser o nosso foco principal aqui neste mundo. Necessitamos  falar da salvação em Jesus Cristo; da pureza de alma; dos bons costumes; do respeito às Leis e principalmente do temor a Deus. Há esperança para aqueles que assim agirem e o Senhor mesmo os recompensará. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da  vida (Apoc. 2.10). Preserve a santificação da sua família. Abra mão dos deleites deste mundo e viva em conformidade com a Palavra de Deus.

A FIDELIDADE DE DEUS.

Vários são os textos bíblicos que  afirmam a fidelidade de Deus. Mesmo nós sendo infeis, Ele sempre será fiel, a Si mesmo, porque não pode negar-Se, e, a todos nós, porque nos ama e quer o nosso bem. Apesar da grande maioria da humanidade não ter nenhum interesse em Deus, mesmo assim, Ele permanece fiel ao Seu propósito de salvar a todos. O versículo 16 do evangelho de Jesus Cristo, em seu capítulo 3 é muito claro quando afirma que: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, transcende ao nosso entendimento humano, pois, como entender este tão grande amor por pessoas, às vezes, muito ruins, que não têm a mínima consciência de seus erros. Vivem como se não existisse mais nada, além delas mesmas, e fazem grandes atrocidades, causando dor e perda a tantas outras pessoas. Apesar disto, o amor de Deus continua fiel e, Ele oferece o perdão a todos os que se arrependerem de seus pecados, buscarem a salvação e entregarem a sua vida a Jesus Cristo. O único pecado sem perdão é exatamente aquele que rejeita o amor de Deus, uma vez que, com isto torna o sacrifício de Jesus, na cruz do calvário, ineficaz. Faço um apelo a você que esteja lendo este pequeno artigo e ainda não tomou a decisão de “render-se” à ação do Espírito Santo, pois é Ele que convence do pecado, da justiça e do Juízo, tome posição diante de Deus, peça perdão pelos pecados cometidos até aqui, seja perdoado  e viva uma nova vida diante do Senhor. Caso você pense que não sabe orar, diga para Deus o seguinte: Senhor, entendo que sou pecador(a), preciso de Teu perdão e de Tua misericórdia; ajuda-me a crer verdadeiramente em ti, como meu Criador e, em Jesus Cristo, como meu Salvador e Senhor. A partir deste momento, entrego a minha vida a ti, porque quero nascer de novo, nascer espiritualmente. Salva-me e dá-me a certeza da vida eterna. Amém. Se você fez esta oração com sinceridade e verdadeiramente entregou a sua vida ao Senhor, comunique-se conosco, ou, procure uma Igreja Evangélica mais perto de sua casa e converse com o pastor sobre a sua decisão. Deus o(a) abençoe!

AS BÊNÇÃOS DE DEUS PARA NÓS.

Muitas são as bênçãos de Deus para nós, pois, concede-nos o seu tão grande amor, poque amou e ama a todos e disso dá provas em todos os momentos de nossa vida. Transformou-nos em pessoas menos egoistas e mais altruista; derramou, incondicionalmente, sobre nós a Sua Misericórdia, mesmo sendo pecadores sem qualquer merecimento; aumenta os nossos dias sobre a Terra; levou-nos ao arrependimento, e, continua a levar aqueles que assim desejarem; perdoou-nos pelos pecados cometidos e, através de Sua Graça, deu-nos a salvação eterna. Somos livres para escolher e decidir o que queremos durante a nossa existência terrena; por outro lado, todos nós precisamos compreender a urgente necessidade de comunhão com o Senhor. Aos que ainda não tiveram esta oportunidade, é de fundamental importância buscar o “acerto” de contas com Deus. A Bíblia diz em Amós 4.12: “Prepara-te para te encontrares com o teu Deus”; esta preparação não pode ser após a morte física, como alguns acreditam, mas, o tempo é agora, não pode ser negligenciada, pois, sem dúvidas a chance pode acabar. Deus, o nosso criador, quer derramar bênçãos sem medidas para todos; no entanto, elas só acontecerão se houver disponibilização de obediência e de amor para com Ele. Tudo o que o Senhor nos dá, é porque usa de Sua Bondade e Justiça; não é por nossos merecimentos, mas, porque Ele é Bom; como disse o Salmista: “Provai e vede que o Senhor é bom…”(Salmo 34.8-a). Todos nós somos livres e temos o direito de escolher qual o caminho a seguir; entretanto, se esta escolha não for em conformidade com a vontade de Deus, certamente que as consequências serão desastrosas. Não basta entender que Deus nos ama, mas sobretudo, devemos submeter o nosso viver à Sua Soberana vontade, pois, ela é boa, agradável e perfeita.

PESSOAS QUE VIVEM NAS TREVAS

Grande é o número de pessoas que vivem à margem da fé; da luz de Cristo, e, isto as coloca fora da eternidade com Deus. Entendemos que tais pessoas andam em trevas e que estão cegas para as coisas espirituais; são como aqueles que não têm direção e vivem sem saber para onde ir. O propósito de Deus é que todos sejam salvos. Entretanto, a grande maioria continua a não fazer absolutamente nada para que o seu quadro atual de perdição seja revertido, ao contrário, ainda acha que nós, os crentes em Jesus Cristo, é que estamos errados. A Palavra de Deus diz na II Carta aos Coríntios 4.4, que "o diabo (deus deste século), cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus". É nosso dever transformar toda esta situação, e, mostrar ao mundo os benefícios para todos os que receberem a Jesus no coração, como o seu Salvador e Senhor, pois, para que a Luz de cristo resplandeça, precisamos anuncíá-la. Basta que entendamos da seguinte forma: Os que andam em trevas são como cegos; estão em trevas porque têm a mente cauterizada; vivem em pecado; não buscam a Deus e ignoram que estão em trevas. Sejamos luz e sal neste mundo tenebroso.

LIVRAMENTOS CONCEDIDOS POR DEUS.

Grandes livramentos nos acontecem e, às vezes, nem percebemos. A bondade de Deus para conosco nos concede todas as bênçãos que precisamos; dentre elas, o livramento dos perigos desta vida. Precisamos, então, ter discernimento para entender quando o Senhor age em nós, livrando-nos ou, libertando-nos de algum ou, alguns problemas ou, aflições. O desafio diante de nós é diário e, quando menos esperamos, somos surpreendidos por soluções que nem mais acreditávamos que acontecessem. O Senhor mesmo faz a medida daquilo que necessitamos e nos dá forças para resistir e superar. A Bíblia diz que o Espírito Santo habita em nós e, por isso, devemos ser instrumentos de paz, alegria e bem-estar para todos do nosso convívio. O critério que usamos de justiça, na escolha de todos os procedimentos tomados, ou a tomar, devem satisfazer a vontade de Deus em nós e para nós. Agradeçamos ao Senhor da vida, todos os benefícios que nos tem concedido, pois, certamente nos fará compreender, cada vez mais, o Seu grande amor por toda a humanidade, uma vez que Ele "quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade", conforme I Timóteo 2.4.

VERDADEIROS ADORADORES

A Bíblia diz que o Senhor procura verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade. (Conforme João 4.23,24). Quais seriam estes verdadeiros adoradores? Entendemos que, para adorar a Deus precisamos viver de forma agradável a Ele, com dedicação de  tempo à oração; à leitura da Palavra; ao compartilhamento da salvação, que é dada àqueles que creem e já entregaram a direção de sua vida a Jesus;  pelo testemunho da mudança de vida ocorrida a partir da conversão; pelo  desprendimento das coisas materiais, em prol das espirituais; na purificação dos pensamentos e atitudes; na confiança plena da providência de Deus; no arrependimento dos pecados cometidos; na consciência da presença de Deus, em todos os momentos e no permitir ser dirigido pelo Espírito Santo. Depois de todas estas coisas praticadas, é preciso tomar a decisão de ser  adorador. Independente de circunstâncias ou quaisquer outras coisas, cada um deve fazer a si mesmo a seguinte pergunta: Como anda minha comunhão com Deus? A nossa comunhão com o Senhor é o reflexo de nossa adoração. Não deve haver qualquer impedimento que torne prejudicada esta adoração. Como adoradores verdadeiros e cheios do Espírito Santo recebemos bênçãos sem medidas; temos perfeita confiança no Senhor; somos obedientes aos seus preceitos e a nossa fé aumenta cada vez mais. Sejamos  adoradores convictos, para honra e glória de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

PESSOAS DE FÉ QUE FORAM ABENÇOADAS.

A Bíblia narra várias histórias de pessoas que foram ricamente abençoadas, porque tiveram fé. Alguns exemplos servem para nós, hoje, de referência. Dentre eles podemos citar: O cego de Jericó; ele insistiu em pedir misericórdia a Jesus e foi abençoado com a cura de sua cegueira, como também foi salvo para a vida eterna. Jesus disse a ele: “Vai, a tua fé te salvou” (Mc.10.52). Podemos observar também a fé dos quatro homens que fizeram entrar, pelo telhado, um paralítico, e, este também foi abençoado com a cura física, mas, principalmente, com a cura da alma. Jesus disse a ele: “Levanta-te, toma a tua cama e vai para a tua casa”, depois de tê-lo perdoado(Lc.5.24). Outra pessoa que também recebeu a cura física e espiritual foi a mulher do fluxo de sangue. Ela sofria há pelo menos doze anos, mas, creu que se somente tocasse nas vestes de Jesus, ficaria curada, e, assim aconteceu. O Senhor disse para ela: “Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou” (Mt.9.22). Ao leproso, que voltou para agradecer, Jesus também disse: “Levanta-te e vai; a tua fé te salvou” (Lc.17.19). Em todos esses episódios podemos observar o grande amor de Jesus por todas as pessoas, que a Ele se dirigiram. Perdoou-as e curou-as, devolvendo-lhes a alegria da vida, e, mais que isso, dando-lhes a certeza da salvação eterna. Em nossos dias, muitos que sofrem de enfermidades físicas necessitam da cura divina, porque a medicina já não tem mais o que fazer; outros precisam da cura da alma. Em ambos os casos, somente a intervenção de Deus, através de Jesus Cristo, pode resolver tais problemas. Temos plena consciência desta verdade, e, como filhos amados de Deus, rogamos ao Senhor que tenha misericórdia de tais pessoas para que sejam restauradas de suas enfermidades físicas ou espirituais.

MEDO

O medo talvez seja o grande vilão da humanidade. Há vários tipos de medo; por exemplo: viajar de avião, andar de moto; de elevador; de grandes concentrações de pessoas; de escuro; de morrer; de enfrentar dificuldades financeiras. Uma infinidade de medos aterroriza a vida de muitos, desde a fundação do mundo, e, não será diferente, se não houver uma mudança de comportamento em cada pessoa que se sente atemorizada. Deus registrou em Sua Palavra, em Isaias 41.10 e 14: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra de minha justiça. Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: não temas, que eu te ajudo”. Baseados nessa promessa, não precisamos temer nem o presente e nem o futuro, se somos filhos de Deus, porque Ele mesmo nos guarda e protege. A partir do momento em que nos colocamos nas mãos do Senhor, não há porque ficarmos preocupados e temerosos com o que poderá nos acontecer. A promessa de Deus é incondicional àqueles que O amam. Quantos aos que não entregaram a direção de sua vida a Jesus, estes sim, deverão ficar preocupados, pois, não têm nenhuma garantia da proteção divina, ao contrário, a Bíblia diz que a ira de Deus sobre eles permanecerá (João 3.36). Deus a todos ama, porém, necessário se faz acertar a vida com Ele; e. este acerto implica arrepender-se dos pecados e crer que Jesus Cristo é o Salvador e Senhor. Um dia, nós, os crentes em Jesus, nos despojamos de tudo o que nos afastava da vida eterna e nos colocamos à disposição do Senhor, e, desde então os medos e aflições foram abrandados em nosso coração. Hoje, vivemos pela graça de Deus, nos contentamos com o que nos é permitido e buscamos, através da comunhão com Ele, fugir de tudo que se chama medo.

A SANTA PRESENÇA DE DEUS.

O Salmo 139 assegura que ninguém pode sair da presença de Deus; o que possivelmente acontece é que as pessoas não se sentem em comunhão com Ele. Porém, isto não equivale dizer que alguém pode fugir dos olhos do Senhor. O salmista pede que o Senhor o sonde e veja se há algum caminho mau em sua vida. A presença de Deus nos consola em todos os momentos; nos encoraja em  nossas lutas, aflições, alegrias e tristezas; nos proporciona descanso; nos traz de volta à realidade, quando estamos “perdidos” dentro de um turbilhão de incertezas e nos garante resposta. Devemos crer na providência divina em nosso viver; isto porque a presença de Deus é latente e, não há como ser contrário a esta verdade. Entretanto, há alguns princípios  precisam ser observados para que sintamos a Sua Presença Santa: Sem santificação ninguém sentirá absolutamente nada; sem humildade também passará em branco; sem obediência , da mesma forma, a presença de Deus não será observada. Os olhos do Senhor continuarão sobre todos, mas, a Sua presença não será sentida por aqueles que negligenciarem da salvação, da santificação, da humildade, do amor e se deixarem levar pelos atrativos deste mundo. No versículo 16 o salmista diz: “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia”. Deus é bom e quer distribuir a todos a Sua Bondade; basta que saibamos observar os preceitos da Bíblia e nos dedicarmos a fazer conforme tudo está escrito.

O QUE PENSAM DE NÓS, ENQUANTO CRENTES.

O relacionamento humano é o principal motivador para grandes amizades. Ninguém de sã consciência gostaria de ser ou ser tido como pessoa grosseira, que não se relaciona bem com outras pessoas, independente de suas origens, conhecimentos, situação social ou econômica; o que realmente interessa é ser uma pessoa bem vista por todos que a cercam. O que dizer de um crente em Jesus Cristo? Como discípulos de Jesus devemos dar o melhor dos exemplos, em termos de convívio com outras pessoas. Não podemos e nem devemos  concordar com procedimentos errados, que atinjam nossa índole, nossa moral e nossa ética. Entretanto, estas coisas não nos devem afastar daqueles que não se enquadram em nosso proceder. A nossa função na sociedade é exatamente influenciá-la para que entenda o propósito de Deus. Devemos, pois, ser crentes simpáticos, embora não concordemos com as atitudes erradas de alguns amigos. Precisamos entender, que somos importantes para Deus, no seu projeto de salvação para a humanidade, e, por causa disto, a serenidade e a simplicidade devem ser constantes em nosso viver. O nosso proceder deve aproximar-se o máximo possível de Jesus. No episódio da mulher adúltera, narrado no evangelho de João, no capítulo 8, Jesus repreendeu-a, porém, foi simpático a ela; aconselhou-a para que não pecasse mais. O nosso Senhor, nunca deixou de confrontar o pecador com o seu pecado, mas, sempre fez isso com grande sabedoria e amor, no sentido de promover mudança de caráter na pessoa por Ele aconselhada. Busquemos ser crentes amáveis, simpáticos e cheios do Espírito Santo, para que vejam em nós a Glória de Deus.

40 DIAS DE ORAÇÃO.

A vida cristã deve ser com o propósito de agradar a Deus em todos os momentos. Estes momentos precisam ser de inteira devoção, isto é, devemos dedicar tempo em comunhão permanente com o Senhor, mesmo quando estivermos a desempenhar qualquer atividade, pois, o nosso espírito deve estar ligado ao Espírito de Deus, e, assim, teremos mais chances de não pecar. Os 40 dias propostos para a oração, não invalidam o tempo de ninguém, antes, ou após este período, ao contrário, servirão para enfatizar, cada vez mais, a necessidade da comunhão com o Senhor. O mundo está de cabeça para baixo; as atrocidades acontecem a cada minuto; os fenômenos naturais aumentam a cada dia; as coisas contrárias à vontade de Deus são disseminadas por todos os meios de comunicação. Enfim, é triste tudo isto, entretanto, cremos que a Palavra de Deus sempre se cumprirá, e neste caso, temos plena consciência do princípio das dores, conforme registrado em Mateus 24.8 "Mas todas essas coisas são o princípio das dores". Oremos muito para que essas dores não atinjam o povo de Deus e, também para que haja conversões e pessoas sejam salvas para a eternidade.

PENSAMENTOS PRÓPRIOS II.

Dou continuidade aos pensamentos escritos por mim, em alguns momentos de contemplação, da grandiosa obra de Deus para todos nós. Prometo encerrá-los, pelo menos por enquanto, nesta ocasião:

“Aquele que pratica o bem, se regozijará pelos benefícios prestados ao seu próximo”.

“Ser espiritual transcende aos movimentos daquele que pretende demonstrar que o é”.

Algumas coisas que nos acontecem, jamais as entenderemos, são mistérios de Deus”

“O arrependimento gera a consciência da necessidade de pedir perdão e, isto leva o arrependido sincero, a receber tanto de Deus, quanto de pessoas, a libertação do peso da culpa”.

“É muito bom saber que somos amados por Deus, mesmo sendo como somos, infieis”.

“A soberba levará os que a têm ao mais profundo dos abismos”.

“Viver plenamente é servir, com inteireza de coração, a Deus e ao próximo”.

PENSAMENTOS PRÓPRIOS.

Em alguns momentos de contemplação, da boa vontade de Deus, pude escrever alguns pensamentos e, agora, os torno públicos para que de alguma forma edifiquem aos meus queridos irmãos em Cristo ou, quaisquer pessoas que os leiam e assim compreendam:

“O apego às coisas materiais torna o ser humano muito mesquinho, e, em consequência, inútil”.

“Quando dependemos de Deus, nossas fraquezas transformam-se em bênçãos”.

“Nossos desejos são transformados, quando confiamos plenamente na providência de Deus”.

“A nossa parte na história da vida precisa ser feita; o impossível, fará o Senhor por nós”.

“A nossa esperança deve estar baseada em nossa fé, no SENHOR”.

“Nada é mais importante na vida do que a própria vida, nas mãos de Deus”.

“A nossa segurança não está nas pessoas ou em bens materiais, mas, na esperança da vida eterna”.

“Mesmo  que nossas ideias sejam divergentes das de outros, podemos e devemos conviver pacificamente”.

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO

Devemos buscar na oração a resposta para tudo em nosso viver, pois, é um estado de espírito que nos permite entender quaisquer adversidades, pelo lado positivo, construtivo e de valor imensurável. Ter vida de oração não é fácil, uma vez que a todos os momentos estamos passíveis em falhar, pelos vários tipos de tentação que nos cercam.

Uma vida consagrada, de oração, trará benefícios incontáveis a todos os seus praticantes. O verdadeiro adorador vive em íntima comunhão com Deus; conhece a Sua soberana vontade e certamente estará preparado para enfrentar as provações desta vida.

Durante o período de oração devemos observar algumas coisas importantes. A primeira delas é identificar a voz de Deus, ouvi-Lo e entender o que tem para nos falar; A segunda é entender que precisamos separar tempo, para em silêncio, permanecermos diante de Sua Face. A maioria não sabe esperar o que o Senhor tem a falar, em suas devocionais; A terceira é perceber o que Ele quer mostrar, entender e colocar em prática em todas as ações diárias.

O elemento principal em nossas orações é a fé, pois, através dela nos achegaremos mais a Deus e, Ele se deixará ser achado por nós, conforme a promessa em sua Palavra, registrada em Jeremias 29.14. O binômio oração e fé, acrescentará grandes bênçãos ao nosso viver e seremos muito mais felizes, para o engrandecimento do Reino de Deus.

COMUNHÃO COM DEUS.

Inicio este artigo com uma pergunta: Como anda a nossa comunhão com Deus? É bom fazermos, sempre, uma análise introspectiva para que saibamos o parâmetro daquilo que entendemos ser a nossa comunhão com o Senhor; se detectarmos qualquer empecilho, devemos pedir a Sua ajuda e, assim,
voltaremos a ter a alegria da presença de Deus em nós. Para que a nossa comunhão seja cada vez mais próxima da perfeição, precisamos entender uma coisa: Quanto mais nos aproximarmos de Deus, mais descobriremos que somos pecadores e, como tais, necessitamos de Sua Misericórdia. Pelo menos duas características são necessárias àqueles que quiserem ter esta qualidade: A primeira é: Ser filho de Deus, nascido de novo, conforme João 3.3 : "Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus". A segunda caraterística é: Ter fé e plena confiança no Senhor. O autor da carta aos Hebreus, no capítulo 11, versículo 6 escreveu: "Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus, creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam". O salmista escreveu no Salmo 37.5: "Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e o mais Ele fará". O nosso viver se não tiver comunhão com o Criador não valerá a pena, pois, é passageiro. O que vale mesmo é a nossa preparação para a eternidade. "Prepara-te para te encontrares com o teu Deus" (Amós 4.12).

O QUE PENSAMOS SOBRE:

DEUS PAI, DEUS FILHO E DEUS ESPÍRITO SANTO Deus é único em sua essência, mas, também, três pessoas distintas. Como poderemos entender tal mistério? Não precisamos entender, mas, somente crer que Deus é Trino. A Bíblia relata a presença da Trindade na criação do homem e de todas as coisas. “Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança (Gênesis 1.26).

SER BATIZADO PELO ESPÍRITO SANTO Este é um assunto polêmico para algumas igrejas pentecostais e neopentecostais; não para nós, pois, cremos que no dia de nossa conversão fomos selados pelo Espírito Santo. Naquele momento, passamos a fazer parte da grande família de Deus sobre a terra, e, quando partirmos para a eternidade seremos recebidos em glória, pelo Senhor. Esta é a nossa esperança, na certeza do cumprimento da vontade do Senhor em nós. (Efésios 1.13b diz: “...fostes selados com o Espírito Santo da promessa”)..

TRATANDO SOBRE O DÍZIMO Deus estabeleceu o dízimo como meio de sustento para a sua Igreja, sobre a Terra. O que passar disso é de procedência duvidosa, e como tal, não vem do Senhor. Muitos procedem de forma errada, quanto à entrega do dízimo; querem agir como acham que devem fazer. O ensinamento bíblico é muito claro, ele diz: “trazei todos os dízimos à casa do tesouro”. A Bíblia não ensina que dividamos o nosso dízimo com outras atividades, programas ou pessoas, mesmo missionários. A casa do tesouro é a igreja local onde congregamos. As ofertas são voluntárias, o dízimo é uma ordenança para todos os crentes em Jesus Cristo e, que servem ao Senhor em uma igreja. Jamais devemos esquecer a grande bênção que é a participação no sustento da obra de Deus.

ORDENANÇAS DEIXADAS POR JESUS PARA A SUA IGREJA.

São duas, as ordenanças deixadas pelo Senhor Jesus à sua Igreja: A primeira delas é o batismo, e a segunda, a Ceia. Todo novo convertido deve ter a vontade sincera de ser batizado. Aquele é um dia de festa, tanto para o batizando quanto para a igreja e os convidados presentes. O batismo não salva, entretanto, simbolicamente,  representa a morte e a ressurreição de Jesus, bem como do próprio batizando. Ele morreu para o mundo e viverá para Cristo.

A Ceia do Senhor foi instituída como memorial para que lembremos do sacrifício de Jesus, na Cruz do Calvário. É uma instituição Divina e dela devemos participar, desde que estejamos em comunhão com Deus e com a igreja. O pão representa o corpo de Jesus, que foi morto; o “vinho” simboliza o Seu Sangue, derramado por nós, para remissão de nossos pecados. É, portanto, um grande privilégio participar todos os meses, da Ceia do Senhor. Há quatro tipos de Ceia: A livre, da qual todos os crentes podem participar; A ultra-livre, dela participam todas as pessoas presentes; A restrita, da qual podem participar todos os crentes da mesma fé e ordem (que é o caso dos batistas); e a ultra-restrita, só participando desta os membros da igreja local. Ninguém deve deixar de participar da Ceia por se achar fora da comunhão. O texto de I Coríntios 11.28 diz: “Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão, e beba deste cálice”. Participar da Ceia do Senhor é anunciar a sua morte e ressurreição até a Sua volta triunfante, para buscar a Sua Igreja.

Mudando um pouco de assunto; oremos por todos os que foram eleitos, para que orientados por Deus, façam excelente governo.

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DONS ESPIRITUAIS.

Dons espirituais são as capacitações concedidas pelo Espírito Santo a todo aquele que verdadeiramente entregou a sua vida a Jesus. A partir do momento da conversão, todas as habilidades pessoais passam a ser objeto da graça de Deus para que sejam aplicadas em Seu Reino,e para benefício de vidas. Tudo nos dons espirituais deve convergir para evangelização; ganhar almas para o Reino Eterno. Se houver um dom mais importante que os outros, este é o de profecia; não de prever coisas, mas de falar das maravilhas de “Deus, que quer que todos sejam salvos, e cheguem ao conhecimento da verdade”. Vários são os dons espirituais narrados em Romanos 12; I Coríntios 12 – 14; Efésios 3; I Pedro 4; I Coríntios 7 e Efésios 3. Todos os servos de Deus têm pelo menos um dom espiritual, às vezes desconhecido, e que precisa ser exercitado para aflorar como bênçãos, para o progresso da igreja de Jesus Cristo. Devemos orar para que o Espírito Santo nos mostre o dom ou dons específicos que temos. Todos os dons espirituais devem ser para a glória de Deus e o crescimento coletivo de sua Igreja. A parábola dos talentos, narrada em Mateus 25. 14-30, demonstra claramente qual a vontade de Deus, em  relação aos nossos dons espirituais. Muitos crentes fazem a mesma prática daquele servo (da parábola), que enterrou o seu talento; não produziu nada para o seu senhor. Sirva de alerta para todos nós a atitude daquele homem, que não soube aproveitar a oportunidade de crescer, se tivesse transformado o seu talento em dom espiritual. A nossa obrigação é colocar a serviço do Reino de Deus, os talentos recebidos, transformando-os em dons espirituais.

A APLICAÇÃO DA FÉ EM NOSSO VIVER.

A área mais importante de um discípulo de Jesus é, sem dúvidas, depois do amor, a fé. Sem amor e fé, torna-se impossível ser um servo fiel e dedicado ao Senhor. Deus criou todas as coisas para o nosso bem, então, por um pensamento lógico, tudo pertence a Ele. Para que recebamos as bênçãos de Deus, precisamos deixar fluir o amor, e buscar na fé o que para nós está destinado. A Bíblia diz que sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11.6). No exercício desta fé devemos concluir as seguintes prerrogativas: Crer; falar e praticar.

Não poderemos crer sem conhecimento dAquele a quem dizemos que amamos. Falar é divulgar a todos quantos possível for, que fomos salvos pela graça de Deus, mediante a fé.

Praticar é fazer o que nos é inerente enquanto servos; isto é, foi-nos deixada uma incumbência e, ela só poderá ser executada mediante a nossa disposição em trabalhar para o Reino de Deus, aqui na Terra. De nada nos adiantará conhecer a Palavra do Senhor se não nos dispusermos a fazer valer a Sua total autoridade sobre nós.

Quando colocamos em prática a Fé, o Falar e a Prática daquilo em que cremos, descobrimos que as promessas de Deus em nossa vida começam a acontecer e que elas são uma grande realidade em nós.

VIDA SANTIFICADA.

Uma vida santificada precede a pureza de espírito. Vivemos em um mundo globalizado, aonde as informações chegam praticamente a todos os lugares da terra; com isto, tornou-se frequente a prática de coisas contrárias à vontade de Deus. O pecado do sexo, dentro deste contexto, talvez seja o que mais esteja em evidência. As famílias, que antigamente preservavam a ingenuidade de seus filhos, hoje, os ajudam a se perverterem, sem nenhum escrúpulo. O que era digno passou a ser ultrapassado. Os filmes, televisão, a internet, enfim, quase todas as formas de comunicação têm propagado o que é contrário ao explicitado na Palavra de Deus.
O nosso exemplo de pessoas salvas deve prevalecer mesmo a contragosto de alguns. Somos novas criaturas em Cristo; lavados e remidos pelo sangue do Senhor. Ele nos deixou a incumbência de proclamar a salvação, testemunhar como sal da terra e luz do mundo. “Somos a nação santa, o povo adquirido”, e , “nada poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus”.
A pureza de espírito deve ser latente em todos nós, os salvos por Jesus Cristo; o nosso proceder nos impulsionará para resistir às tentações e fugirmos de todas as situações que nos coloquem com a chance de pecar contra Deus.

ORAÇÃO.

Todos nós, discípulos de Jesus, fazemos uso da oração, no sentido de receber de Deus o que precisamos. Às vezes pedimos além do necessário e não somos atendidos. Em outras vezes pedimos aquém de nossa necessidade, porque não sabemos pedir. “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”.(Tiago 4.3). Faz-se necessária uma tomada de posição daquilo que pedirmos, para que recebamos, conforme a soberania de Deus. É preciso que sejamos específicos e baseados no ensinamento bíblico, devemos pedir o que cremos que receberemos. Nossas orações devem ser objetivas; não será pelo muito falar, ou repetir, que seremos atendidos. Nossas inquietações não apressarão o atendimento de nossas orações. “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos sentimentos em Cristo Jesus. (Filipenses 4.6 e 7).A oração é uma declaração de fé, que torna possível o que nos parece fora de alcance. Meditar nas promessas de Deus nos ajuda a ter um sentimento maior de esperança e passamos a crer no impossível, pois, o Senhor transformará em bênçãos. Muitas vezes a “cegueira” espiritual tira de nós a visão que devemos ter em relação à oração e ao Reino de Deus; acabamos por negligenciar o que deveríamos fazer em todos os momentos. As enfermidades espirituais não podem desviar o nosso foco.Nada para Deus é mais importante do que um coração contrito diante dEle. Muitos são os exemplos bíblicos de servos do Senhor que tiveram suas orações atendidas, assim como outros que não foram atendidos. O Rei Davi pediu pelo filho, para que não morresse, Deus não o atendeu. O Apóstolo Paulo pediu três vezes a retirada de seu espinho na carne, não foi atendido, mas, recebeu como resposta, "Minha graça te basta". Recebendo ou não o que pedimos, glorifiquemos, sempre, o nome do Senhor.

O CUIDADO DIÁRIO.

Somos seguidores de Jesus, livre e espontaneamente, por isso, não podemos nos envergonhar do evangelho da salvação, conforme palavras do Apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos 1.16 “Não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”. Dentro de nosso aprendizado doutrinário há de ser constante o cuidado com os “ventos” de doutrinas, soprados sobre os filhos de Deus. As igrejas proliferam-se por toda parte; infelizmente nem todas propagam o verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. O nosso cuidado deve ser em nos resguardarmos das seitas e de toda e qualquer fraternidade ou sociedade secreta, uma vez que somos filhos do Deus Altíssimo. Devemos pautar o nosso viver pela honestidade. Geralmente as facilidades acontecem, mas nem sempre trazem em seu bojo uma totalidade de coisas boas. Tenhamos, pois, todo o cuidado possível para que nos desviemos daquilo que poderá nos prejudicar, no presente ou no futuro. Um dos grandes entraves ao crescimento espiritual é a maledicência. O Apóstolo Tiago dedicou o capítulo 3 de sua carta, para tratar deste assunto, visto ser de grande importância. O controle de nossa língua trará benefícios para nós mesmos e para todos os que nos cercam. A Palavra de Deus nos insta a que não sejamos mexeriqueiros (Levítico 19.16). Outro problema dentro das igrejas de Cristo é a mentira. Alguns fazem questão de inventar fofocas, e ainda pior, divulgam como se fossem verdade. A mentira, assim como outros pecados, prejudica tanto o mentiroso, pois, não entrará no Reino de Deus, quanto o atingido por ela. O falador mentiroso espalha discórdia e contendas, e, isto, Deus abomina. O nosso dia a dia deve ser verdadeiro em todos os sentidos.

SER RELIGIOSO NÃO GARANTE A SALVAÇÃO ETERNA.

A Bíblia, no capítulo 3 do Evangelho de Jesus Cristo, segundo escreveu João, trata do novo nascimento. Jesus teve um encontro com um homem, chamado Nicodemos, que era muito religioso, entretanto, desconhecia o que representava nascer de novo. Para nosso entendimento, quando nos convertemos, pois, nos arrependemos de nossos pecados, aconteceu o maior milagre; a mudança de caráter, de pensamento e a partir daquele dia, porque depositamos a nossa fé em Jesus Cristo, nascemos de novo, para uma vida frutífera, na presença do Senhor. O Apóstolo Paulo, em sua segunda Carta aos Coríntios 5.17, diz: “Aquele que está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. Daquele momento em diante, nos tornamos seguidores (discípulos) de Jesus, sendo esta a decisão mais importante de nossa vida. Nossos problemas não acabaram; não ficamos imunes às lutas e provações, entretanto, passamos a ter maior segurança na solução deles, pois, o Senhor nos ajuda em todas as nossas tribulações. Ser discípulo de Jesus implica em muitas coisas a fazer: Deixar-se guiar pelo Espírito Santo é, talvez, a mais importante. O Senhor Jesus prometeu, e cumprirá, que estaria conosco todos os dias, até a consumação dos séculos. (Mateus 28.20 parte final).Fomos agraciados com o selo do Espírito Santo, conforme Efésios 1.13, e agora, somos propriedade de Deus, pois, nos tornamos seus filhos, por adoção. (“A todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome” (João 1.12).Recebemos, de graça, uma nova natureza, para percebermos o quanto Deus nos ama. Do texto de João 3.1-12, fica-nos a certeza de que religião não salva, pois, somente Jesus Cristo tem todo o poder para transformar e salvar vidas.

A CERTEZA DE NOSSA SALVAÇÃO ETERNA.

A certeza de que somos salvos nos traz à mente a mais maravilhosa das bênçãos alcançadas pelo ser humano: Saber, em vida, que fomos resgatados das trevas para a maravilhosa luz de Cristo. Esta salvação independe de quaisquer emoções do nosso ser. O Apóstolo Paulo deixou registrado, em sua carta aos Efésios, 2. 8,9 “pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. Com esta certeza de salvação; temos condição para resistir às tentações e, também, vencer as tribulações que se nos apresentem. No entanto, ninguém será salvo sem arrependimento de pecados e sem fé. Arrependimento é ter o sentimento de tristeza pelos pecados cometidos, e não apenas um remorso. O Apóstolo Pedro negou a Jesus três vezes, mas, arrependeu-se amargamente; com isso, foi perdoado e transformado no grande apóstolo. Judas Iscariotes traiu a Jesus, entretanto, não se arrependeu; apenas encheu-se de remorso e enforcou-se, perdeu a vida eterna, uma vez que cometeu outro pecado, sem tempo para arrependimento. Fica o entendimento de que é preciso mudança de atitude para deixar as velhas práticas, para não mais fazer coisas erradas e para buscar fazer o bem ao voltar-se para Jesus, uma vez que somos filhos de Deus e temos responsabilidades para com Ele. Quando nos contrapomos às nossas atitudes anteriores e praticamos coisas novas, de submissão e de dependência, concluímos que estamos sujeitos ao Senhor e contrários à vontade de Satanás. Reina em nós a luz do Filho de Deus; vivemos agora em acordo com a Sua vontade, contida em Sua Palavra. Entendamos, pois, que o arrependimento gera em nós total desconforto para com o pecado. Já não nos submetemos a tais práticas, mas, buscamos cumprir a nossa missão de novas criaturas. A alegria da presença de Deus em nós resplandecerá em todas as nossas atitudes. Não há mais a natureza pecaminosa; a insensibilidade; o prazer no pecar; muito menos a vontade de tornar a praticá-lo. Mas, reinará uma nova situação por meio do Espírito Santo, que nos dará amor, sensibilidade, vontade de mudar e de vencer todos os obstáculos, que se nos apresentarem.  Jesus deixou-nos a ordenança do batismo; é claro que o batismo não salva, nem tem poder curativo, mas, é propósito do Senhor que sejamos levados às águas como confirmação e testemunho de fé, diante da igreja e de convidados presentes. Há alguns motivos para sermos batizados: - O primeiro deles é que o Senhor Jesus ordenou, que assim agíssemos (Mateus 28.19); O segundo é que se caracteriza como testemunho público de nossa fé em Jesus; O terceiro é a demonstração simbólica da ressurreição de Cristo. Quando fomos mergulhados na água, aquele gesto refletiu a morte de Jesus, e, quando fomos levantados representou ressurreição para a vida eterna. O batismo é uma demonstração de fé e através dele nos apropriamos da confirmação de que somos novas criaturas. É, também, um dos meios de entrada para a igreja; não o meio pelo qual conquistamos a fé, mas, a confirmação de nossa fé.

CRESCER COMO CRISTÃOS.

Em decorrência do novo nascimento, nos tornamos novas criaturas, pois, o amor de Deus se fez presente em nós. Entretanto, isto não basta; é preciso crescer no conhecimento de Deus. Para que assim aconteça, devemos fazer algumas coisas de fundamental importância: Há a necessidade constante da leitura  da Bíblia todos os dias, sistematicamente, para que sejamos fortalecidos; purificados e direcionados em tudo o que precisamos fazer. O mandado de Deus para nós,  em relação à leitura de Sua Palavra, está registrado no Livro de Josué 1.8. Não podemos negligenciar; além de ler devemos meditar naquilo que estamos lendo. Juntar oração à leitura trará grandes benefícios à vida de qualquer cristão. Sem oração, não conseguiremos falar com o nosso Criador, e, certamente, perderemos a comunhão com Ele. Para crescermos como cristãos, será necessário frequentar os cultos. A importância do convívio com outros crentes nos trará fortalecimento e grandes amigos. Quem assim não age, dificilmente crescerá espiritualmente e, acabará por afastar-se em definitivo da comunhão com os irmãos na fé. Outra importante atitude é testemunhar de Jesus aos entes queridos, aos amigos, vizinhos, colegas de escola, faculdade, trabalho, ao porteiro do prédio, ao zelador, ao rico, ao pobre, enfim, a todos quantos tivermos oportunidade. Jesus mesmo deixou-nos essa incumbência, registrada no Livro de Atos dos Apóstolos 1.8 e no evangelho de Marcos 16.15. Falar de Jesus é, além de um grande privilégio, uma obrigação de todos aqueles que são nascidos de novo. Normalmente não fazemos tudo para “ganhar” almas para Jesus, por isso somos devedores destas coisas ao Senhor, e precisamos fazer o melhor em todos os momentos de nossa vida, para que agrademos ao nosso Salvador. Somos importantes para Deus, e como tais, a nossa participação deve ser efetiva em todas as áreas de nossa existência.

DEUS QUER QUE TODOS SEJAM SALVOS.

A sociedade já passou por diversas fases; a nossa geração vive grandes expectativas, tanto na área de desenvolvimento tecnológico,( o que era novo, hoje, amanhã pode não ser mais), quanto em quaisquer outras áreas. No que diz respeito ao espiritual, também, enfrenta muita incerteza. A grande verdade é que o Senhor Deus quer a todos salvar; entretanto, Ele não obriga ninguém a fazer o que não queira fazer; isto é, concede ao ser humano a livre escolha, em aceitar ou rejeitar a salvação eterna. Jesus Cristo fez-se homem; veio a este mundo para buscar e salvar o que se havia perdido (conforme Lucas 19.10), no entanto, poucos são os que realmente levam a sério e dignificam o sacrifício dEle em nosso favor. Outra grande verdade é que todos pecaram e estão separados de Deus (Romanos 3.23), mas, isto não quer dizer condenação para sempre, desde que entendam ser o dom gratuito de Deus a vida eterna (Romanos 6.23). Há necessidade de saber que existe esperança para todos, sem exceção, pois, o Senhor é bom e a sua bondade de eternidade a eternidade. Porém, isto não basta, faz-se mister o entendimento para buscar o arrependimento e a consequente fé em Jesus, para receber o maior milagre existente: O novo nascimento; a transformação de criaturas, para filhos de Deus. Ele, o Senhor Jesus Cristo, quer ser o dirigente da vida de todos. O apóstolo Paulo chegou a dizer: “Vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim”(Gálatas 2.20b). Seria plenamente possível a evangelização do mundo, se alguns cristãos deixassem de se omitir e procurassem colocar em prática a ordem da Grande Comissão, deixada por Jesus, para todos os seu seguidores: Pregar o evangelho da Salvação, a todos quantos precisarem ouvir, porque ainda não conhecem o verdadeiro caminho para a eternidade. Muitos creem em tantas coisas, mas, desconhecem a fonte da água viva; o único que pode realmente dar a certeza de uma vida plena, já no presente, e no porvir, a eternidade com Deus. Pensem nisto, e busquem, através de uma oração, o esclarecimento necessário e sejam abençoados.

TUDO PERTENCE A DEUS.

A Palavra de Deus diz no primeiro Livro das Crônicas 29.11 e 12: "Tua é, SENHOR, a magnificência, e o poder, e a honra, e a vitória, e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu é, SENHOR, o reino, e tu te exaltaste sobre todos como chefe. E riquezas e glória vêm de diante de ti, e tu dominas sobre tudo, e na tua mão há força e poder; e na tua mão está o engrandecer e dar força a tudo". Deus criou todas as coisas; nada do que existe neste universo apareceu sem a providência do Senhor. Muitos querem transferir para cientistas e pesquisadores a totalidade da produção de grandes benefícios para a humanidade; é claro que os avanços científicos alcançados até o presente século muito beneficiaram àqueles que deles podem desfrutar. Sabemos, no entanto, que ninguém inventou absolutamente nada, apenas o que foi criado por Deus, é descoberto pelos que se aprofundam em suas pesquisas. Qual cientista teria condição de fazer uma semente, qualquer que seja a sua espécie, com a finalidade de reprodução?(sem usar o que já existe). Precisamos ter a plena consciência que Deus criou todas as coisas, e as sustenta para que tenhamos a nossa subsistência. Não importa quão importante seja alguém; um dia morrerá e, com o passar do tempo será esquecido; as suas obras não mais terão valor, uma vez que a ciência evolui a cada dia. O que é novo, hoje, dentro de pouco tempo não mais o será. A Bíblia afirma que a ciência se multiplicaria e, entendemos que por causa disto, a fé de muitos esfriará. A nossa esperança está firmada no Senhor e nada poderá nos separar de seu tão grande Amor.

DEUS OPERA EM NÓS E ATRAVÉS DE NÓS.

Esta é uma grande verdade, o Senhor opera em nós, mas, também, através de nós, para concluir o Seu Santo propósito. Para que isto aconteça, algumas coisas são imprescindíveis. Primeiro precisamos reconhecer a soberania de Deus em nós. Um dos grandes problemas é que às vezes queremos fazer o que não nos compete, pois, pertence a Ele. Outra coisa a levarmos em consideração é a bondade de Deus. O Salmo 34.8 diz: “Provai e vede que o Senhor é bom”. A vaidade da vida nos impede de sermos cooperadores do Reino e, nos afasta da comunhão, pois, destroi a influência da verdade em nós. Precisamos ser capazes de reconhecer que vivemos em um mundo de muitas atrações, prejudiciais à vida de cada um que se deixar levar por  coisas perniciosas. Quando assim entendemos, com certeza nos colocamos nas mãos do Senhor e somos guardados do mal. Devemos orar e aguardar o cumprimento do tempo soberano de Deus, e reconhecer que a fuga da vaidade será benéfica e nos trará o perfeito conhecimento da vontade do nosso Criador; faz-nos reconhecer e repudiar o pecado; mantém-nos atentos contra as tentativas do inimigo de nossa alma; desperta-nos para a nossa verdadeira missão, enquanto cristãos e servos do Deus Altíssimo; abre-nos a consciência da constante presença do Espírito Santo em nós. Depois de tudo, há a necessidade de um viver puro, santo, dedicado, e decidido a fazer sempre o melhor para Deus, para o próximo, para a Igreja de Cristo e, também,  para a sociedade em geral. Muitas são as bênçãos escolhidas para todos nós, no entanto, deixaremos de recebê-las se o nosso agir contrariar o que o nosso Redentor quer que façamos. Sejamos inteligentes e vivamos de tal maneira, que resplandeçamos a glória de Deus a todos quantos nos virem. O nosso testemunho falará mais alto que a nossa voz.

FALSIDADE.

O dicionário classifica a falsidade como: Qualidade ou caráter do que é falso; mentira; calúnia; hipocrisia; engano; fraude; deslealdade. Entendemos que são muitas as características de quem usa de falsidade. Pelo lado espiritual vemos que o diabo é o pai da mentira, conforme registrado no evangelho de João 8.44, e se mentira é sinônimo de falsidade, ela gera cristãos falsos, que são aqueles frequentadores de cultos, mas que nada fazem pelos perdidos, ao contrário, permanecem no seio da Igreja de Cristo a espalhar discórdias, e não satisfeitos, promovem insatisfação entre o povo de Deus. A falsidade gera também um evangelho falso. Em nossos dias, a pregação genuína, aquela que confronta o pecador com o seu pecado, é cada vez menos praticada. Os pregadores, na ânsia de grandes plateias, não fazem outra coisa senão divulgar o que Jesus Cristo não mandou. A consequência deste evangelho falso é, sem dúvidas, a propagação de doutrinas falsas. Na I Carta de Paulo a Timóteo, lemos: “O Espírito expressamente diz que, nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios”. Outra consequência é a formação de Ministros falsos, sem a devida preparação, bem como, sem preocupação para com a verdade bíblica. “Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo” (I João 4.1). Por último, gera Igreja falsa, desvinculada da vontade de Deus; preocupada apenas em fazer a própria vontade, pois negligencia no agradar àquele que a Igreja criou. É nosso dever, enquanto discípulos de Jesus Cristo, combater a falsidade, em todos os níveis. Para que isto aconteça, o nosso viver deve ser pautado na fidelidade, pois haverá recompensas eternas para os que se mantiverem fieis. Bom seria se todos entendenssem a necessidade de viver segundo a vontade de Deus. A falsidade leva ao inferno; a fidelidade conduz cada vez mais à presença do Senhor. Sejamos todos fieis, e viveremos muito mais felizes!

O MAL CAUSADO PELA MALEDICÊNCIA.

Este é um problema inerente ao ser humano, a maledicência; talvez por isso Jesus disse, que ninguém entrará no Reino dos céus, a não ser que se torne como uma criança, pois, ela é pura, não fala mal de ninguém; conta a verdade e vive com alegria no coração, a não ser, que veja mau exemplo em sua própria casa. Quando Deus estabeleceu  a Sua Lei, registrou em Levítico 19.16 o seguinte: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo”. Quem age ao contrário, isto é, fala mal do seu próximo não pode ser considerado como sábio, e muito menos filho de Deus. No Livro de Provérbios, capítulo 12, versículo 22, diz: “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor”. Diz ainda que “o tolo encoleriza-se e dá-se por seguro” (provérbios 14.16b). Seria muito bom que isto não acontecesse dentro das Igrejas de Jesus. Infelizmente, não podemos  afirmar: Há verdadeira paz entre os discípulos de Jesus! O que se presencia é uma constante falta de controle emocional e, principalmente, falta de  controle da língua. Pelo visto, muitos não levam em consideração as admoestações da Palavra de Deus, que diz em Provérbios 16.28 “O homem perverso levanta a contenda, e o difamador separa os maiores amigos”, e ainda: “Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espírito do que o que toma uma cidade” (Provérbios 16.32). Parece que as pessoas  não se importam em falar mal dos outros; não entendem que os olhos do Senhor estão sobre todos e os seus ouvidos atentos às palavras que são proferidas, pois, delas darão contas no Dia do Juízo. É preciso observar, com sabedoria dos altos céus, o seguinte texto de Provérbios 25.28 : “Como a cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito”. Não sejamos contrários à vontade de Deus; busquemos viver em paz com todos e deixemos de lado toda e qualquer maledicência, e assim, agradaremos Àquele que nos criou e que um Dia prestaremos contas a Ele, sabedores que somos desta verdade.

COISAS CONTRÁRIAS A DEUS.

No Livro de Provérbios, capítulo 6, versículos 16 a 19, estão registradas algumas coisas contrárias à vontade de Deus. Infelizmente muitas pessoas vivem a praticar tais procedimentos e desagradam ao Senhor. “Estas seis coisas aborrecem ao Senhor, e a sétima a sua alma abomina”: Olhos altivos (Isaías 25.11b “O Senhor abaterá a sua altivez…”; Salmo 18.27 “Tu livrarás o povo aflito e abaterás os olhos altivos”); Língua mentirosa (Colossenses 3.9 “Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos”); Mãos que derramam sangue inocente (Gênesis 9.6 “Quem derramamr o sangue do homem, pelo homem o sangue será derramado; porque Deus fez o homem conforme a sua imagem”); Coração que maquina o mal ("Colossenses 3.2 “Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da Terra”); Fazer o mal (Colossenses 3.12 “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão….”); Testemunha falsa (Colossenses 3.13 “Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros; se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”); CONTENDAS ENTRE IRMÃOS (Colossenses 3.8 “Despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca”). O texto nos afirma que as seis primeiras coisas aborrecem ao Senhor. Porém, a sétima –contendas entre irmãos- é abominável para Ele. Por que, então, existem tantas desavenças no seio da Igreja de Cristo? Sejamos sinceros; busquemos o perdão de Deus, e, façamos o propósito de viver diligentemente em conformidade com a soberana vontade do Pai. Quem somos nós para negligenciarmos tão grande salvação? O inimigo de nossa alma, decerto, quer que vivamos em constantes conflitos com nossos irmãos na fé; mas, somos inteligentes e neste armadilha não cairemos. O Espirito Santo, que em nós habita, nos guiará em todos os momentos.

CONVIVÊNCIA ENTRE IRMÃOS NA FÉ.

A Bíblia diz, no Salmo 133.1 “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! Seria muito bom se este versículo refletisse verdadeiramente o sentimento de todos aqueles, que se dizem irmãos na fé. Para tornar realidade, o que parece ser apenas uma utopia, devemos tomar alguns cuidados e desenvolver práticas que nos levem a ter um relacionamento elevado com os nossos amigos, parentes e também aqueles que têm a mesma fé. É preciso ter tolerância com a diversidade de opiniões, pensamentos, ações e reações daqueles que nos cercam. Usar de sinceridade no trato com as pessoas e não ter um amor fingido, pois, isto de nada adiantaria. Ser altruísta em todos os sentidos da vida; buscar não apenas os próprios interesses, mas, também, olhar para o irmão com a verdadeira intenção de ajudá-lo em tudo que precisar, se estiver ao alcance de fazer. Procurar ser compreensivo em lugar de usar de arrogância e falta amor. Quando somos compreensivos, naturalmente recebemos em troca, coisas boas, pois uma coisa gera a outra. A Palavra de Deus registra em Romanos 15.1,2 o seguinte: “Nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação”. Muitas pessoas, inclusive nas igrejas, pelo simples fato de não gostarem de outras, usam de subterfúgios para tentar prejudicar a quem não gostam. Esquecem, os que são crentes em Cristo, pelo menos assim afirmam,  que darão contas de todos os seus atos a Deus. Querem a qualquer custo implantar as suas idéias como se fossem as únicas que se baseiam na verdade. A II carta a Timóteo 2.24 diz:”…ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos…” .É tempo de um despertamento espiritual genuíno, para que todos nós deixemos os rudimentos desta vida e procuremos a santificação, sem a qual não veremos a Deus. Os problemas e aflições não podem impedir a nossa comunhão com o Senhor.