sexta-feira, 26 de julho de 2013

CRIANDO OS FILHOS NUMA CULTURA PORNIFICADA




 Por Zach Nielsen
Um artigo recente no The Telegraph destaca os sintomas trágicos de uma doença que está afetando nossa cultura em todo o mundo. O artigo foca principalmente nos adolescentes e na disfunção que se tornou normativa em seus estilos de vida como resultado do consumo de pornografia.

À luz disso, como os pais podem criar filhos numa cultura “pornificada”? Aqui estão oito sugestões para esse problema cada vez maior.

1. Busquem dar aos nossos filhos uma visão grandiosa do Deus que é gloriosamente prazeroso.
Não podemos simplesmente dizer aos nossos filhos que parem de ter certos comportamentos; devemos também ensiná-los a se deleitar no que Deus fez. Tenho buscado uma disciplina de destacar tudo que há de bom na criação de Deus. Há algumas semanas, foi uma bênção ver meus dois filhos mais velhos passarem horas catando as framboesas que crescem no enorme quintal dos seus avós. Eles precisam ser lembrados da bondade de Deus em nos dar essas maravilhosas bênçãos criadas, como framboesas. Se não formos cuidadosos, podemos virar gnósticos funcionais (carne e matéria são ruins; somente o que é “espiritual” tem valor) na nossa comunicação sobre ética sexual com nossos filhos. Um versículo útil para eles memorizarem é I Timóteo 4.4: “Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças”.
Em resumo, quero que meus filhos saibam que perversão sexual é o auge da idolatria (Romanos 1), assim como que a  integridade sexual é o auge da beleza. Isso exige que falemos sobre isso, provavelmente mais do que estamos confortáveis ou que experimentamos quando éramos crianças. Mas esse é um mundo novo, e um mundo novo exige nova comunicação para treinar nossas crianças.
2. Ensinem o evangelho. Nossos filhos são legalistas naturais.
Eles precisam nos ver como exemplos do verdadeiro evangelho através de  arrependimento e perdão ativos. Eles precisam saber que a aceitação deles perante Deus não é baseada em seu desempenho, mas no de Cristo. Eles precisam saber que a posição deles como um membro da família não depende da obediência deles, embora a posição deles implique sim em um certo tipo de vida.
Por exemplo, quando estamos disciplinando nossos filhos geralmente dizemos: “Pelo fato de você ser um membro dessa família e porque eu o amo muito, você não vai fazer isso”. Considere a diferença de dizer: “Se você quer que eu o ame e se você quer continuar vivendo nessa casa, é melhor você parar de fazer isso”. Os indicativos da nossa fé devem preceder e informar os imperativos. Não inverta a ordem.
3. Ensine-os que limites trazem liberdade e que a obediência é uma benção.
Quando era uma criança, pensava que se eu estragasse tudo, Deus ia me bater com um vara grande. Ninguém nunca me ensinou isso, mas era o que eu sentia. Obediência não era motivada por amor, mas pela punição. Isso não me levou muito longe.
Quando meus filhos tiverem uma idade apropriada, pretendo ensinar que o pecado sexual nunca vai prover a liberdade que desejamos. Eles podem optar por colher as consequências danosas da desobediência, mas vou alertá-los através da Bíblia e da experiência que eles não querem começar esse caminho. Obediência leva a bênção.
4. Falem com eles mais cedo do que tarde sobre sexo e pornografia na internet.
Quando tinha 8 anos, lembro de ir ao lado da garagem do nosso vizinho. Como toda criança curiosa, gostava de bisbilhotar um pouco. Logo descobri que ele tinha caixas cheias de revistas pornográficas. Algumas vezes, um amigo e eu esgueirávamos por lá, pegávamos umas, e sentávamos nos arbustos para ver as mulheres peladas. Na época, esse esforço arriscado enchia meu estômago com borboletas de medo de ser pego pelos meus pais ou pelo vizinho. Mas tudo o que você precisa hoje é uma porta fechada e uma conexão à internet. A mais vil perversão imaginável está somente a dois cliques de distância.
Precisamos comunicar, em termos gerais, o que está disponível e porque é tão destrutivo. Alguns iriam alegar que essa discussão vai apenas incitar sua curiosidade, mas qual é a alternativa? Prefiro que eles sejam advertidos por mim para que eu possa oferecer razões e meios para lutar do que tê-los inocentemente tropeçando em pornografia algum dia na internet.
5. Comece a treinar seus filhos sobre como interagir com o sexo oposto.
Nós já começamos a “ter encontros” com nossos filhos. Sentimos que é fundamental para eles, em uma idade precoce, começarem a experimentar como é ser bem tratado por alguém do sexo oposto. Especialmente para as meninas, uma falta de atenção masculina saudável por parte do pai geralmente vai estimulá-las a buscar isso; porém, de maneiras não saudáveis, com rapazes mais do que felizes em fornecer atenção. Meus filhos precisam aprender que mulheres não são objetos a serem consumidos, mas são imagem e semelhança de Deus, criadas para serem amadas.
6. Cuidado com quem seus filhos passam tempo.
Visto que a exposição sexual é muito mais acessível hoje do que 25 anos atrás, somos muito mais atentos com quem nossos filhos passam tempo. Vai haver uma época (mais cedo do que eu gostaria de pensar) quando não vamos ser capazes de guardá-los com tanta força, mas, esperançosamente, os pontos anteriores estarão tão enraizados em suas vidas que eles estarão equipados para tomar decisões sábias.
Tome cuidado, porém, para não levar isso muito longe e transmitir um medo problemático de incrédulos. Quanto mais velhos nossos filhos se tornarem, mais teremos que deixá-los ir e orar para que nosso treinamento tenha criado raízes. Realmente, não há outra escolha. Devemos treinar nossos filhos, assim eles estarão protegidos o suficiente para estarem seguros em uma idade apropriada, porém informados o suficiente para tomar decisões sábias por conta própria. Simplesmente não esconda seus filhos atrás da fortaleza de sua supervisão até que tenham 18.
Isso exige grande sabedoria. Não há manual. Devemos ser pais de oração.
7. Cuidado com o computador e desliguem a televisão.
Temos o Covenant Eyes (N. T.: site especializado em monitorar como a Internet é usada e assim enviar um relatório dos sites entrados para os pais, além de filtrar e bloquear certos sites) em todos os nossos computadores, via AppleOS. Nossos filhos podem apenas acessar sites que aprovamos. Certamente, isso vai mudar quando eles ficarem mais velhos, mas, esperançosamente, eles vão ter internalizado o evangelho e provado as bênçãos da obediência.
Vitória sobre a pornografia é, no fim das contas, uma questão do coração, mas isso não significa que devemos abrir mão de estruturas preventivas. Você nunca deve dizer, “Quero saber se minha obediência é motivada por mais do que apenas seguir as regras certas, então vou mergulhar em situações imprudentes para ver se sou forte o suficiente para suportar o pecado!”. Isso é absurdo (I Coríntios 10.12-13). Precisamos de corações corretos para não sermos legalistas, mas limites corretos podem nos ajudar a provar a bênção da obediência.
A TV vai mostrar aos seus filhos pornografia leve e funcional o tempo todo. Existem incontáveis coisas melhores para fazer com seus filhos do que assistir TV. Leia com eles, pratique esportes com eles, desfrute da criação com eles, conte a eles uma história, ou apenas os sirva em uma atividade à escolha deles. A frase-chave aqui é com eles. Se eles gastam mais tempo com a TV do que com você, todos vocês estão em apuros.
8. Busquem cultivar uma relação com seus filhos de forma que eles sintam que podem se abrir com você sobre qualquer coisa.
Como um pai jovem, não estou totalmente certo sobre como fazer isso acontecer, mas sei que acontecerá se eu servir de modelo de franqueza. Tento atrair seus corações e mostrar que, se eles forem honestos comigo, eu serei justo, amoroso e compassivo. Se eles me veem como cauteloso e reservado, por que esperaria que eles fossem diferentes?
Por último, você já se arrependeu na frente dos seus filhos? Se eles nunca te viram se arrepender, o que te faz pensar que eles virão a você para pedir ajuda depois de ver pornografia na internet pela primeira vez? Servir de modelo de arrependimento para nossos filhos é provavelmente a maneira mais rápida de mostrar que acreditamos no evangelho e que somos um refúgio seguro em meio ao pecado deles.

Fonte: Graça Plena

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Pastoral da Igreja Batista Central de Macapá (14.07.2013)

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
 
                Lia o livro de Salmos, e cheguei ao 42. O autor do salmo estava cativo. Talvez tivesse sido levado escravo em alguma invasão dos arameus. Sente saudades da sua terra. Fala do Jordão, o Hermon e o Mizar, talvez um pico do Hermon. Lembra-se do templo. Canta sua dor. Mas tem saudades de Deus. Do templo. Do culto. De ir com a multidão à casa de Deus (v.4). A saudade é tão grande que ele chora tanto que as lágrimas são o seu alimento (v. 3). Para nós, cristãos, esta figura perdeu sua força. Deus não está confinado a um templo ou a um lugar. Mas naquele contexto da revelação estava. Ele está longe do solo sagrado. No cristianismo não há terra santa, pois Deus não habita numa terra, mas nas pessoas. Para o salmista havia a terra de Deus. Tinha saudades dela.
                Diz-se que a palavra “saudade” só existe na língua portuguesa. Grande coisa. “Borogodó” também. Ter saudades não é privilégio de falantes da língua de Camões. Em outras línguas, o conceito é expresso por outras palavras. Não há a palavra, mas há o sentimento. Temos saudades do que nos é valioso. Não temos saudades de uma doença. Nem de uma provação esmagadora. Mas, o que nos é valioso? Do que temos saudades? Os hebreus, no deserto, tinham saudades do Egito: “Nós nos lembramos dos peixes que comíamos de graça no Egito, e também dos pepinos, das melancias, dos alhos porós, das cebolas e dos alhos” (Nm 11.5). Não era de graça. Pagavam caro pelas cebolas e alhos: chicotadas nas costas. Mas seu coração estava no Egito, então romantizavam o passado, esquecendo-se de como fora ruim. Há cristão com saudades do mundo. Queixa-se das provações que enfrenta na peregrinação por esta vida, esquecido que antes era pior. Ou se não era, o destino seria pior. Escravo não tem futuro.
                Saudades de Deus! Que bonito! Para quem ama a Deus, o melhor lugar do mundo é a igreja. O melhor momento da vida é o culto. Não ir à igreja ou perder um culto traz um vazio! Garret chamou a saudade de “gosto amargo de infelizes”. É frustrante: podemos estar em qualquer lugar, mas se nosso coração é do Senhor, ficar longe de sua igreja, do seu povo, do culto, é gosto amargo e infeliz.
               Saudades de Deus! Diz o hino 484, do Cantor Cristão: “Da linda pátria estou mui longe/Triste eu estou/Eu tenho de Jesus saudades/Quando será que vou?”. Muitos cristãos se apaixonaram pelo mundo e não têm saudades de Jesus e da linda pátria. Não são mais peregrinos. Naturalizaram-se cidadãos do Mundo. Não cantam mais o Céu. O coração não está lá. Não se tem saudade do que não se ama.
               Você tem saudades de Deus? Lembra-se dos bons momentos do passado e sente falta deles? Estando longe, tem saudades da igreja? Ou tem saudades do mundo, quando está na igreja? Saudades da casa de Deus ou do Egito?
Tenha saudades das boas experiências com Deus. Queira-as de volta. Busque-as.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Manifestações

Autor: Pastor Samuel Câmara

“É inegável que o Brasil é um país abençoado por Deus. É de concordância geral que temos tudo de que precisamos para obter prosperidade e riqueza, para sermos livres, educados e respeitados… e muito felizes. Precisamos, sobretudo, que a autoestima do nosso povo seja decorrente disso, não da dependência de conquistas futebolísticas, e também que sua alegria não se restrinja ao frenesi dos carnavais nem de embalos etílicos ou de arroubos psicodélicos.
“Somos ainda vistos por muitos, aqui e lá fora, apenas como o país do futebol e do carnaval. Uma antiga canção popular reconhece a bênção de Deus sobre o nosso país, quando afirma: “Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”. Mas tudo que reconhece como bênção, além de uma natureza tropical exuberante, é o carnaval e o futebol, as amizades e umas poucas posses.
“Parece que está impregnada na alma da nação a sina de sermos um povo alegre, mas sempre pobre; de alma quente, mas de futuro sombrio; de muitas escolas, mas de pouca educação; de fartura de tudo e escassez do que se precisa para viver bem. Ainda continuamos sendo vistos aos olhos de muitos como o país do futuro, infelizmente, um futuro que nunca chega nem tem hora marcada para acontecer. Ainda somos um “gigante pela própria natureza”, mas que se posta como um “impávido colosso” e descansa lânguido “deitado eternamente em berço esplêndido”. O que deu errado? O que nos falta? Como poderemos acertar? Como salvar o Brasil dessa sina depauperante?
“Um episódio pitoresco da história do Brasil fornece importantes subsídios para nos ajudar a entender algumas de nossas necessidades históricas como nação. Refiro-me à carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal D. Manuel, escrita no dia primeiro de maio de 1500, de um “porto seguro da Ilha de Vera Cruz”. Depois de afirmar que “nesta terra, em se plantando dar-se-á nela tudo”, Caminha escreveu: “Mas, o melhor fruto que nela se pode fazer, me parece, que será salvar essa gente, e esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar”.
“De fato, estamos colhendo aquilo que foi plantado durante esses quinhentos anos, e obviamente jamais poderemos colher o que não foi plantado. Somos frutos de escolhas das gerações passadas, das sementes, boas ou más, que foram lançadas nessa terra fértil que “em se plantando dar-se-á nela tudo”.
“Todavia, se tudo o que colhemos ao longo de cinco séculos não nos respalda aos olhos do mundo (e aos nossos próprios) como uma grande nação, isso mostra que deixamos de entender uma parte da preciosa lição de Pero Vaz de Caminha, de que poderemos plantar o que quisermos, mas principalmente a semente certa, aquela que resultar na salvação do nosso povo.
“Essa é a inegável lógica da lei da semeadura e da colheita: “O que uma pessoa plantar, é isso mesmo que colherá” (Gl 6.7). Portanto, se queremos um povo preparado, temos de plantar educação. Se desejamos um povo sábio, temos de plantar o temor do Senhor, que “é o princípio da sabedoria” (Pv 9.10). Se pretendemos uma geração patriota, precisamos plantar princípios morais e cívicos. Se queremos um povo trabalhador, temos de plantar oportunidades de emprego. Se desejamos ter um povo saudável, devemos plantar políticas preventivas de saúde. E assim sucessivamente…
“Depois de cinco séculos da carta de Caminha, não é difícil concluir que, nesta terra, o melhor fruto que nela se pode produzir continua sendo salvar o seu povo — da miséria, da ignorância, da fome, da doença, do abandono, da injustiça, e também do pecado — e que é preciso fazer disso tudo uma conquista de todos os brasileiros.
“Esse investimento de plantar a semente certa tem que ser uma constante, até que todas as amarras da pobreza, da injustiça e da ignorância sejam quebradas. É plantar, ou não colher. A conjunção “ou” é excludente: se não plantamos vida, nos encontrará a morte, que pode brotar por caminhos tais como: mortalidade infantil, violência urbana, drogas, criminalidade, favelização das cidades, falta de cidadania etc.
“Parece-me que na maior parte da sua história os destinos do Brasil estiveram entregues nas mãos de governantes mesquinhos e faltos de patriotismo, cujos interesses pessoais sempre ficaram acima do interesse público. Ao olharem mais para o próprio umbigo, deixaram de perceber (ou não quiseram ver) que uma pátria se constrói ao longo do tempo; que a prosperidade não é gerada com esmolas públicas, mas com trabalho digno; nada é feito por decreto, mas com sementes certas plantadas em solo fértil.
“Precisamos igualmente plantar sementes de lideranças, com voto e oração, pedindo ao Senhor que nos dê frutos de líderes segundo o seu coração, para nos liderarem “com conhecimento e inteligência” (Jr 3.15).
A salvação do nosso povo, porém, tem uma dimensão essencialmente espiritual. O povo precisa ser liberto das trevas espirituais e chegar ao pleno conhecimento do Senhor, pois “bem-aventurado é o povo a quem assim sucede! Sim, bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor!” (Sl 144.15).
Deus salve o Brasil!

terça-feira, 9 de julho de 2013

UMA VIDA, UMA HISTÓRIA, UM LEGADO...


                
            Aprouve a Deus conceder os 100 anos pedidos pelo Seu servo, Pastor Oswaldo Ronis e chamá-lo para a eternidade no último dia primeiro deste mês. Homem de dores – perdeu um filho ainda adolescente – mas, também, de grandes vitórias, grandes alegrias e, em especial, de grandes frutos para o Reino de Deus. Milhares de pessoas foram alcançadas por suas mensagens que confrontavam o pecador com o seu pecado.

            Pastor Oswaldo Ronis nasceu no dia 17 de maio de 1913, em Riga, capital da Letônia. Foi dedicado à obra de Deus, por seus pais, Eduardo e Emília Ronis, ainda no ventre de sua mãe, sob a ameaça de morrer, por complicações na gravidez e riscos ao nascer. Passou a infância enfrentando problemas de perseguição religiosa, pois a família teve de fugir do comunismo ateu para a Rússia, na condição de refugiados da Primeira Grande Guerra, e, posteriormente, para o Brasil, em 1922.

            Pastor Oswaldo Ronis foi batizado aos 16 anos, no dia 06 de outubro de 1929,na Primeira Igreja Batista Leta de Varpa-SP. Ingressou no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil em 1937, onde 4 anos após     concluiu o curso de Bacharel em Teologia. Era formado, também, em Pedagogia, além de ter feito vários outros cursos de aperfeiçoamento, pós-graduação e mestrado. Foi professor por muitos anos, especialmente de Geografia Bíblica. Escreveu  dois livros – um dos quais, Geografia Bíblica é muito utilizado nos Seminários de Teologia – o outro “Uma Epopeia de Fé” que relata a história dos Letos em nossa Pátria.

            Pastoreou várias igrejas: Primeira de Barra do Piraí; Igreja Batista em Bastos – SP; Igreja Central de Tupã-SP; Igreja Batista da Tijuca; Igreja Batista em São Bernardo – Campinas-SP; Igreja Batista em Duas Praias, além de outras como titular ou como Pastor Interino. Nossa Igreja teve mo privilégio de tê-lo, por alguns anos, como membro e participante ativo da Diretoria, período em que muito nos ajudou através de suas mensagens, conselhos ou até nas simples conversas.

            Tive, particularmente, a alegria de visitá-lo algumas vezes para conversar e ouvir palavras de conforto e bom ânimo. O seu grande patrimônio sempre foi a sua fé inabalável em Jesus Cristo, a quem pregava a todos quantos tivesse oportunidade. Em seu culto fúnebre, alguém disse: “alguns deixam riquezas, outros deixam saudades”. Não tenho dúvidas em afirmar: Pastor Oswaldo Ronis deixou, além da saudade, uma história, um legado e outras qualidades que podem e devem ser imitadas.

            A minha oração é que o Senhor, o Deus de Misericórdias e Consolação dê paz ao coração de cada familiar e de todos os irmãos na fé. Tenho a grande alegria de dizer que ele foi o meu Examinador no Concílio ao Ministério da Palavra.