sexta-feira, 28 de março de 2014

AMAR



O Senhor Jesus deixou-nos os dois maiores mandamentos; o amor a Deus e o amor ao próximo, registrados no Evangelho, que escreveu Marcos, capítulo 12. 30 e 31 “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhantemente a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”. Como poderemos praticar este amor tão grandioso? Primeiro devemos obedecer ao Senhor em todas as nossas atitudes. O maior exemplo foi-nos dado pelo próprio Jesus, que cumpriu toda a sua missão, neste mundo, em obediência ao Pai. Fica-nos a certeza da compreensão dos fatos para que sejamos seus imitadores em tudo, pois é o nosso exemplo de amor, de bondade, de submissão, de paz, de alegria e de tudo quanto diga respeito à vida em comunhão com Deus
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Amar ao nosso próximo é o segundo mandamento, mas, para que isto aconteça, muitas coisas precisam ser praticadas por nós. A primeira delas é a abnegação; se não abrirmos mão de nossos próprios interesses não conseguiremos amar ninguém da forma como Deus quer que amemos. O novo mandamento que o Senhor nos deixou é para amarmos da mesma forma que Ele nos amou e nos ama. Não podemos guardar rancor em nosso coração, contra o nosso próximo. A raiz de amargura quebra a nossa comunhão, e nos faz muito mal. 

A Bíblia diz que isto é prejudicial e contamina a muitos, conforme Hebreus 12.15 “tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem”. Destas atitudes advém o perdão genuíno através da fé; ninguém poderá dizer que foi tão ultrajado a ponto de não poder perdoar. O Senhor Jesus, na cruz do calvário, pediu perdão para todos, sem exceção: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. 


O nosso maior pecado foi, e é contra Deus, mas, fomos, somos e seremos sempre perdoados, desde que peçamos perdão. Por que então alguém diria não ter como perdoar ao outro? Por amor, e baseados na fé poderemos então ficar livres deste peso, a falta de perdão. Quem precisa pedir perdão, deve fazê-lo para que também fique liberto deste problema.

segunda-feira, 17 de março de 2014

NA HORA DE TOMAR DECISÕES

Texto de autoria do Pr. Israel Belo de Azevedo

          Em nosso processo de decisão, se somos cristãos, gostaríamos que, durante a noite, Deus nos viesse e, em voz bem audível, nos indicasse a trilha a seguir, mas ele não age assim, ele geralmente não age assim, porque nos fez livres. Ele não decide por nós. No entanto, podemos e devemos orar a ele, em busca de uma inspiração. Ele não se furtará em o fazer, pelos meios que ele controla, não nós. 
 
          Devemos buscar orientações de pessoas que respeitamos, sobretudo aquelas que já caminharam mais que nós. Elas também não nos dirão o que fazer, mas nos ajudarão a pensar no que decidir. Quanto maior a decisão, maior a responsabilidade.
 
         Devemos assumir os riscos da nossa decisão, que é nossa e será apenas nossa. Poderemos errar na escolha, mas só saberemos depois do sim ou do não. Colocamos tudo sobre a mesa, inclusive nossa disposição em lidar com as escolhas erradas? O que está falando mais alto em nossa escolha possível: o medo (que nos diz que não somos capazes e que vamos fracassar) ou a coragem (que nos aponta o horizonte e nos diz que venceremos, mesmo que haja dificuldade do itinerário)?
6. Por fim, uma sugestão que requer um pouco de imaginação, mas viver começa com o imaginar. Imaginemos que tomamos a decisão A. Imaginemo-nos vivendo a decisão A. Então, avaliemos: como estamos nos sentindo, tendo tomado tal decisão? Sentimo-nos em paz? Deus é o Deus da paz.

         Uma parábola nos ajuda neste processo imaginativo. Um diretor-geral de uma empresa percebeu que chegara a hora de respirar outros ares. Ele era querido. Ele era bem-sucedido, mas achava que podia ir além. Então, o homem marcou uma data para a sua saída, dali a um ano. Haveria riscos para onde iria. Chorariam quando comunicasse a decisão. Sabia também que logo seria esquecido, que o telefone tocaria menos, que os convites escasseariam, que o dinheiro seria mais curto. A partir do momento em que tomou a decisão, passou a agir como se não fosse mais o diretor-geral. Tendo tomado a decisão e tendo se colocado no cenário na decisão tomada, sentiu paz. Confirmou a decisão e seguiu o seu caminho. Nunca se arrependeu. 

quarta-feira, 12 de março de 2014

RELACIONAMENTOS.


  

            Todos nós somos seres sociais e precisamos amar e ser amados, mas, isto não acontecerá enquanto não houver disposição para colocar em prática os ensinamentos de nosso Mestre. Quando todos participarem de uma célula, ninguém ficará sem pastoreio. No convívio das células há relacionamentos sólidos, os crentes são motivados a cumprirem o “Ide” de Jesus, surgem novos líderes, há intercessão de uns pelos outros, o irmão torna-se exemplo de vida para o outro, há discipulado, há aperfeiçoamento dos novos decididos, descobre-se que vale muito viver para servir
Vivemos uma grande correria, e,  isto tem prejudicado  os relacionamentos interpessoais; acreditamos que o processo será cada vez mais acelerado entre aqueles que não se preocupam em conviver bem com parentes e amigos. Nós os filhos de Deus, não podemos e nem devemos caminhar desta forma, pois, o próprio Deus relaciona-se com os seus filhos em completa interação.
            Dentro das igrejas de nossos dias é muito comum o dirigente de culto, ou de louvor, pedir que as pessoas presentes à celebração abracem e sejam abraçadas por quem estiver mais próximo. Entretanto, esta atitude não é suficiente para que haja relacionamentos saudáveis. Em algumas vezes, depois do culto, não se cumprimentam mais e deixam para trás, sem valor, o que foi apregoado momentos antes
            Deus, em sua infinita sabedoria, colocou no coração dos primeiros cristãos a necessidade das reuniões em pequenos grupos nos lares, uma vez que eram perseguidos pelas autoridades e  também pelos que não aceitavam a sua doutrina. Essa providência do Senhor contemplou à igreja apostólica um crescimento fantástico, que a tornou conhecida em todo o mundo da época.
            As células eram o modelo da Igreja Primitiva (“E, perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E, todos os dias, acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” Atos 2.42,46-47).
Aqueles nossos irmãos do passado viveram através da fé, venceram obstáculos, contemplaram a todos com a graça do grande amor de Jesus, pois, com intrepidez anunciavam aos que não O conheciam. O outro grande parâmetro daqueles primeiros proclamadores do evangelho foi o perfeito relacionamento existente entre eles. Foram exemplo para as comunidades de sua época, a igreja crescia porque viam em seus membros pessoas que se amavam, cuidavam uma das outras, enfim, davam exemplo de como viver em amor.
            Quaisquer que sejam os modelos aplicados nas igrejas em todo o mundo, independente do país, notamos a importância dos grupos pequenos (células), O próprio Senhor Jesus formou um grupo pequeno, de doze homens, e ensinou como queria o seu desenvolvimento: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”.

sábado, 1 de março de 2014

CARNAVAL, FESTA CONTRÁRIA A DEUS.


(este artigo já foi publicado anteriormente, o repito com pequenos ajustes).

            Começa o carnaval e as primeiras notícias, através da mídia, dão conta de  acidentes com mortes e feridos, as saídas para as estradas  congestionadas, as pequenas cidades  lotadas de turistas e de problemas, os hospitais estarão abarrotados de vítimas de trânsito, de desentendimentos, de bebedeiras e de todos os tipos de problemas, em todas as áreas possíveis.

            Ano após ano a cena se repete: os avisos para não beber, se for dirigir, tomar os cuidados necessários na preservação da saúde, e, tantas outras advertências são feitas, mas, o resultado é sempre o mesmo ou, ainda pior: famílias ceifadas, crimes hediondos praticados, distúrbios nas ruas, sexo fácil e generalizado, depravação, desrespeito de toda ordem para com as autoridades e para com o próximo em geral; sem falar nos problemas de saúde pública, tais como doenças sexualmente transmissíveis, principalmente hepatite e HIV, bem como outras, que trarão, sem dúvidas, despesas para os cofres públicos.

             Não seria bem mais simples e fácil se as pessoas entendessem o verdadeiro sentido daquilo que se pode chamar de alegria? Fato é, que tentam dissimular suas tristezas e frustrações durante estes dias, usando fórmulas equivocadas, que as levarão cada vez mais para o “fundo do poço”.

             A Bíblia afirma que, “o diabo cega o entendimento dos incrédulos para que não lhes resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo…”(II Coríntios 4.4). Nós, os crentes em Jesus Cristo, devemos interceder por  nossa nação, para que a misericórdia de Deus seja derramada e não haja tantas mortes, discórdias, violência em geral e outras coisas contrárias aos propósitos do Senhor.


             A nossa oração deve ser no sentido de pedir que ELE abra os olhos de todos os envolvidos nestas atividades, a fim de que vejam o mal que praticam e, se arrependam a tempo de serem perdoados. Quanto ao que nos diz respeito, devemos colocar em prática o que afirma o Salmo 101.3: “Não porei coisa torpe diante de meus olhos…”