quinta-feira, 7 de setembro de 2017

INDEPENDÊNCIA.

Texto publicado originalmente dia 7 de setembro de 2011

A nossa independência política diante de Portugal aconteceu dia 7 de setembro de 1822. É claro que muitas coisas ainda não foram totalmente explicadas, mas, isso não importa; o que realmente importa é que somos independentes e ao mesmo tempo escravizados. Não se pode dizer que um país é independente se os seus habitantes sofrem com tanta violência, falta de respeito, falta de educação, falta de saúde pública, falta de saneamento básico, enfim, de muitas outras coisas.
A maior falta de independência está na área espiritual. A Bíblia diz: “Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo que ele escolheu para a sua herança” (Salmo 33.12). Como o nosso país pode ser independente se a grande maioria de seu povo vive “presa” a superstições e aos mais variados credos? Entendo que as pessoas são livres para escolher a quem servir como o seu deus. Entretanto, a Palavra de Deus indica a quem devemos servir, e, somente a Ele.

Quando servimos ao Deus verdadeiro somos independentes do pecado, que causa a destruição de nossa alegria; faz-nos sentir falta de paz e sem dúvida nos afasta de nosso Pai celestial. Os “escravizados” pelo pecado sentem em si mesmo um grande complexo de culpa e, isto, paralisa os seus sonhos, projetos, anseios, tornando-os em devaneios, causando-lhes enfermidades e até a morte.

A independência de nosso País somente se dará por completo, quando o pecado for vencido e o nosso povo tiver a plena consciência de não mais ser subjugado. O apóstolo Paulo escreveu em Romanos 6.14: “O pecado não terá domínio sobre vós”. A condição para a verdadeira independência é o arrependimento sincero e consequente pedido de perdão ao Senhor da vida, assim como fez o Rei Davi: “Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares” (Salmo 51.2-4).

Ao confessar pecados toda pessoa tem um desejo constante de viver em pureza de coração, de não mais praticar coisas erradas; começa então a crer verdadeiramente em Jesus Cristo e sua independência acontecerá para todas as práticas nocivas, que existiam em seu cotidiano. Jesus mesmo diz: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”(João  8.32,36).

O nosso amado País precisa libertar-se das cadeias espirituais para que o seu desenvolvimento seja completo. A minha oração é que Deus abençoe nossas autoridades, e os líderes espirituais consigam fazer o povo entender a maior independência que existe: a certeza da salvação eterna.