sábado, 31 de janeiro de 2015

CRESCIMENTO DE IGREJA – método e estratégia

Parte de um texto escrito pelo  Pr. José Barbosa de Sena Neto, para nossa meditação.

O modelo para “crescimento de igreja” apresentado em o Novo Testamento não é o Cristo agindo por intermédio de alguns poucos homens e mulheres e sim através de TODOS os membros da Igreja local. Deus não usa ‘métodos e estratégias’  por melhores e mais bem elaborados que possamos imaginar. Deus usa homens e mulheres consagrados e sempre dispostos a realizar a Sua obra! No término de sua Epístola aos Romanos, Paulo envia saudações a diversos homens e mulheres, seus “cooperadores em Cristo” que muito trabalharam no Senhor! (Romanos 16.3-16).


   É falso todo ensino que promete “crescimento de igreja”, se os crentes apenas e tão-somente utilizarem ‘métodos e estratégias’ humanos! A vida cristã inicia de maneira sobrenatural e somente há reprodução quando o Senhor Jesus opera de maneira idêntica, através de crentes – como eu e você – homens e mulheres que reconhecem precisar de constante necessidade de novas capacitações do Espírito Santo, pois foram justamente tais capacitações que caracterizaram a Igreja Primitiva. Ao invés de ficarmos escarafunchando a vida dos outros, sendo a ‘palmatória do mundo’ em nossos congressos fundamentalistas, devemos, sim,  em alto e bom som, fazer realçar   que o mais poderoso testemunho das Igrejas locais contra o poder da depravação humana, que impera em todos os quadrantes do mundo,  é o resultado da vida nova que elas desfrutam em Cristo e quanto mais elas desfrutam dessa vida, sendo o “bom perfume de Cristo”(II Coríntios 2.15), tanto mais a Igreja local causará impacto diante do mundo! Em Atos 4.13 Lucas nos mostra que os homens naqueles dias “ao verem a intrepidez” de “homens iletrados e incultos”, não tiveram nenhuma dúvida, reconheceram que haviam eles estado com Jesus”! Quanto mais o crente e o líder  local procuram vivenciar  Cristo em suas vidas, dia após dia, tanto maior será a sua utilidade na obra do Senhor! Aonde quer que os crentes fossem, levavam  consigo a mensagem transformadora do Evangelho, transmitida por suas vidas e exemplo quanto pelos seus lábios - “porque a boca fala do que está cheio o coração” (Mateus 12.34) -  e desta forma todo crente era um missionário em cada minuto da sua vida, por isso “acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (Atos 2.47). Este é o método, esta é a estratégia!

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O QUE FAZEMOS COM NOSSAS FRAQUEZAS?

Texto do Pastor Israel Belo de Azevedo.

E o que fazemos com as nossas fraquezas, nossas debilidades, nossas limitações, nossas dificuldades?
Primeiramente, podemos estar enganados com relação às nossas fraquezas. Até pode ser que o que nos pareça fraqueza seja uma força. Por exemplo, somos muito cautelosos para tomar decisões e por vezes achamos que essa nossa cautela é fraqueza, mas ela pode ser força, que nos leva a tomar decisões acertadas. Então, graças a nossa cautela, acertamos mais do que erramos.

Também devemos considerar que as nossas fraquezas, nossas reais fraquezas, não são definitivas, não são um destino, como se diz. Nós precisamos fazer os nossos próprios caminhos, não os caminhos de nossas debilidades. Também, nós podemos abandonar as fraquezas que nos habitam, por exemplo, podemos deixar de se ranzinzas, reclamando de tudo, enxergando as coisas negativas em tudo, sem perceber coisas boas. Podemos deixar esse triste hábito, podemos abandonar essa fraqueza.

De igual modo, diante de nossas fraquezas devemos refletir sobre elas, em busca de uma jornada de superação. Se hoje nós somos vaidosos, amanhã não precisamos continuar sendo vaidosos. A vaidade, que para muitos é uma força, esta sim é uma fraqueza.

Uma boa atitude diante de nossas fraquezas, é fixar os nossos olhos em nossas forças, não nas fraquezas que eles dizem que nós não podemos, mas nas forças que nos impulsionam para fazer aquilo que nós podemos fazer.

Uma boa maneira, ainda, é tirar proveito de nossas fraquezas, sejam elas físicas, emocionais. Vamos tirar proveito delas, quem sabe vamos rir delas. Vamos ridicularizar a nós mesmos, colocando as nossas debilidades como um motivo de riso, para que elas não façam parte efetivamente de nossas vidas.

Mais ainda, e termino, diante de nossas fraquezas, nós podemos aprender a depender de Deus, menos de nós mesmos e mais daquele que é o Senhor todo poderoso de nossas vidas.

E podemos também, trabalhar mais em equipe, não nos achando aqueles que fazem sozinhos, mas aqueles que fazemos uns com os outros.

Temos forças e fraquezas. O que fazemos com as nossas fraquezas? O que fazemos delas depende das vitórias que nós queremos alcançar.

 Um dia de vitória, com suas forças, que estão presentes na sua vida. Com as suas fraquezas, que também estão presentes nas suas vidas, mas não podem ser jamais definitivas.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

PARÁBOLAS DE JESUS CRISTO

Texto elaborado por André Sanches.

O administrador desonesto (Lc 16.1-9);
O amigo importuno (Lc 11.5-8);
As bodas (Mt 22.1-14);
O bom samaritano (Lc 10.29-37);
A casa vazia (Mt 12.43-45);
Coisas novas e velhas (Mt 13.51-52);
O construtor de uma torre (Lc 14.28-30);
O credor incompassivo (Mt 18.23-35);
O dever dos servos (Lc 17.7-10);
As dez virgens (Mt 25.1-13);
Os dois alicerces (Mt 7.24-27);
Os dois devedores (Lc 7.40-43);
Os dois filhos (Mt 21.28-32);
A dracma perdida (Lc 15.8-10);
O fariseu e o publicano (Lc 18.9-14);
O fermento (Mt 13.33);
A figueira (Mt 24.32-33);
A figueira estéril (Lc 13.6-9);
O filho pródigo (Lc 15.11-32);
A grande ceia (Lc 14.15-24);
Jejum e casamento (Lc 5.33-35);
O joio (Mt 13.24-30,36-43);
O juiz iníquo (Lc 18.1-8);
Os lavradores maus (Mt 21.33-46);
Os meninos na praça (Mt 11.16-19);
A ovelha perdida (Lc 15.3-7);
O pai vigilante (Mt 24.42-44);
A pedra rejeitada (Mt 21.42-44);
A pérola de grande valor (Mt 13.45-46);
Os primeiros lugares (Lc 14.7-11);
A rede (Mt 13.47-50);
O rei que vai para a guerra (Lc 14.31-32);
O remendo com pano novo (Lc 5.36);
O rico e Lázaro (Lc 16.19-31);
O rico sem juízo (Lc 12.16-21);
O semeador (Mt 13.3-9,18-23);
A semente (Mc 4.26-29);
A semente de mostarda (Mt 13.31-32);
O servo fiel (Mt 24.45-51);
Os servos vigilantes (Mc 13.33-37);
Os talentos (Mt 25.14-30);
O tesouro escondido (Mt 13.44);
Os trabalhadores da vinha (Mt 20.1-16);
O vinho e os odres (Lc 5.37).

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

RECEITA DE ANO NOVO


Para você ganhar belíssimo Ano Novo 
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, 
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido 
(mal vivido talvez ou sem sentido) 
para você ganhar um ano 
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, 
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; 
novo 
até no coração das coisas menos percebidas 
(a começar pelo seu interior) 
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, 
mas com ele se come, se passeia, 
se ama, se compreende, se trabalha, 
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, 
não precisa expedir nem receber mensagens 
(planta recebe mensagens? 
passa telegramas?) 

Não precisa 
fazer lista de boas intenções 
para arquivá-las na gaveta. 
Não precisa chorar arrependido 
pelas besteiras consumadas 
nem parvamente acreditar 
que por decreto de esperança 
a partir de janeiro as coisas mudem 
e seja tudo claridade, recompensa, 
justiça entre os homens e as nações, 
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, 
direitos respeitados, começando 
pelo direito augusto de viver. 

Para ganhar um Ano Novo 
que mereça este nome, 
você, meu caro, tem de merecê-lo, 
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil, 
mas tente, experimente, consciente. 
É dentro de você que o Ano Novo 
cochila e espera desde sempre.

Poesia de Carlos Drummond de Andrade