sexta-feira, 22 de julho de 2016

NA ESCOLA COM JESUS 1

Texto de autoria do Pastor Israel Belo.

"Orar é desejar as coisas que Deus deseja". (Richard Foster)

Nós precisamos aprender a orar como Jesus orava.
Conhecemos algumas de suas orações. Uma delas (Mateus 6.9-13) pode e deve ser repetida, com o cuidado para não se tornar um conjunto de palavras que não venham de dentro de nossas entranhas.
Quando disse "Pai nosso, que estás nos céus", Jesus estava celebrando o amor de Deus junto à sua comunidade. Na oração, que pode ser feita quando estamos sozinhos, nós nos encontramos uns com os outros para reafirmar a nossa comum condição de filhos do Pai eterno. Não oramos para nos afastar das pessoas, mas para amá-las, e o amor acontece no encontro.
Quando oramos "Pai nosso, que estás nos céus", estamos permitindo alegremente que Deus mexa com as nossas vidas. Orar é reconhecer a dimensão espiritual da experiência humana. Orar é desejar que o que é relativo e passageiro se encontre com o Absoluto e Eterno. Oração é encontro, o mais sublime dos encontros.
Quando disse "Santificado seja o teu nome", Jesus definiu o propósito da sua existência: viver de tal modo que Seu Pai fosse reconhecido como o que é: santo. A santidade de Deus o define.
Quando oramos "Santificado seja o teu nome", reconhecemos que Ele é totalmente diferente de nós, dirigimos o nosso coração para Ele e desejamos ser como Ele é. A santidade Deus é uma realidade para Ele e um ideal para nós. Quanto mais oramos, mais nos aproximamos de Deus. Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais desejamos o que Ele deseja.
Quando oramos, olhamos para Deus, nosso Pai, e lhe relatamos o prazer que sentimos por sermos amados por Ele, o totalmente santo que não se esconde, mas se mostra a nós.

terça-feira, 19 de julho de 2016

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO


Devemos buscar na oração a resposta para tudo em nosso viver, pois, é um estado de espírito que nos permite entender quaisquer adversidades, pelo lado positivo, construtivo e de valor imensurável. Ter vida de oração não é fácil, uma vez que a todos os momentos estamos passíveis em falhar, pelos vários tipos de tentação que nos cercam.

A vida consagrada em oração, trará benefícios incontáveis a todos os seus praticantes. O verdadeiro adorador vive em íntima comunhão com Deus, conhece a Sua soberana vontade e  estará preparado para enfrentar as provações desta vida. 

Durante o período de oração devemos observar algumas coisas importantes. A primeira delas é identificar a voz de Deus, ouvi-Lo e entender o que tem para nos falar, a segunda é entender que precisamos separar tempo, para em silêncio, permanecermos diante de Sua Face. A maioria não sabe esperar o que o Senhor tem a falar, em suas devocionais; a terceira é perceber o que Ele quer mostrar, entender e colocar em prática em todas as ações diárias. 

O elemento principal em nossas orações é a fé, pois, através dela nos achegaremos mais a Deus e, Ele se deixará ser achado por nós, conforme a promessa em sua Palavra, registrada em Jeremias 29.14. O binômio oração e fé, acrescentará grandes bênçãos ao nosso viver e seremos muito mais felizes, para o engrandecimento do Reino de Deus.

terça-feira, 5 de julho de 2016

COMPREENSÃO

Texto escrito pelo Pastor Israel Belo de Azevedo
"Quando compreendemos a natureza do amor, a vida -- não importa o quão imperfeita seja -- torna-se rica e bela, vivida apenas como uma oportunidade para amar". (Soren Kierkegaard)

Que fazer com as pessoas imperfeitas?
Que fazer com as imperfeições de uma pessoa da nossa família, talvez nosso cônjuge?
Que fazer com aquele empregado imperfeito, em casa ou na empresa?
Que fazer com aquele chefe cujas imperfeições saltam da sua cadeira?
Que fazer com aquele amigo difícil?
Que fazer com aquele colega de trabalho que faria melhor se não existisse?
O mais comum, simples, fácil, imediato e direto é eliminar o imperfeito de nossas vidas, que é o que muitas vezes fazemos certos que nossos problemas estarão resolvidos. Na verdade, durante algum tempo, a calmaria impera, até descobrirmos que o desaparecimento do imperfeito não tornou melhores as nossas vidas.
Podemos também enfrentar o imperfeito como se fosse nosso inimigo. Brigamos. Chutamos. Gritamos. Batemos. Munidos de nossos preconceitos mais perfeitos e de nossas certezas mais completas, julgamos, condenamos e estabelecemos o castigo.
Outras vezes, nós ignoramos os imperfeitos, fazendo de conta que não existem. O gesto não resiste ao momento em que somos incomodados, algumas por sua simples presença.
Quando paramos e refletimos, o rosto na cara do espelho, descobrimos que há outras atitudes possíveis para com os imperfeitos, sobretudo se nos imbuirmos do ideal de fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem conosco. Na verdade, neste caso, o mínimo é o máximo. Se conseguirmos esta mínima disposição, teremos alcançado o máximo. Se olharmos para os outros como gostaríamos de ser olhados pelas pessoas em geral, teremos dado o passo mais importante da vida, ao qual certamente se seguirão outros passos que nos capacitarão a ser homens e mulheres de paz e bem.