sábado, 20 de agosto de 2011

LIVRE ARBÍTRIO.

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, assim diz a Sua Palavra. Ele, o SENHOR, poderia ter criado o ser humano como se fosse um robô mas, ao contrário, o fez com vontade própria, e concedeu-lhe a livre escolha de seus atos, que chamamos de livre arbítrio. A Bíblia não registra em lugar nenhum esse termo, porém, podemos ler em alguns textos referências a esse assunto: “Escolhei hoje a quem sirvais; se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR”(Josué 24.15) Fica bastante explícito que Josué deixou com o seu povo a escolha a fazer, embora ele próprio já tivesse feito a sua própria escolha. Outro servo de Deus, Moisés, colocou diante do povo duas alternativas: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente…”(Deuteronômio 30.19). Várias pessoas que tiveram contato com Jesus ouviram respostas dando-lhes a oportunidade de decisão. Ao jovem rico, que queria herdar a vida eterna, disse: “…vai, vende tudo o que tens, da-o aos pobres e vem e segue-me”(Lucas 18.22). Aquele jovem não O seguiu, preferiu ficar com a sua riqueza. Aos leprosos que foram curados, mandou que se apresentassem ao sumo sacerdote; apenas um escolheu voltar para agradecer, com isso foi duplamente abençoado, pois recebeu a certeza de vida eterna (Lucas 17.15-19). A mulher do fluxo de sangue escolheu tocar na veste de Jesus, foi curada instantaneamente (Mateus 9.20-22). O cego de Jericó também escolheu confiar e teve a sua visão restabelecida (Lucas 10.46-52). Zaqueu não desistiu de conhecer a Jesus, precisou subir em uma árvore para vê-Lo, também foi recompensado (Lucas 19.1-10). Enfim, muitos outros fatos poderiam ser citados, mas para encerrar, cito Lucas 9.23 onde Jesus diz: “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me”. Ninguém é obrigado a segui-Lo, a escolha é pessoal, voluntária e livre; as consequências é que serão diferentes: aos que decidirem segui-Lo, vida eterna; aos outros, morte eterna, banimento da presença de Deus. A escolha é sua.

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