Os valores do Reino de Deus, que estão em oposição à Ordem Mundial da Globalização, estão colocados no Sermão do Monte, aonde Jesus Cristo, nosso Senhor, nos apresenta as bem-aventuranças e todos os preceitos que devemos pôr em prática em toda a vida: O amar antes de ser amado; o andar a segunda milha; o dar a outra face; o viver com altruísmo em vez de egoisticamente; enfim, a inteireza de nosso coração deverá ser sempre voltada para o Reino de Deus.
A globalização quer sobrepujar-se a tudo isto, uma vez que o mais importante para o mundo é o ter; é o ser primeiro; chegar sempre na frente; é o ganhar sempre mais, a despeito dos problemas que estas atitudes possam causar.
Quando Jesus disse: “Buscai primeiro o Reino de Deus” é para que realmente o busquemos antes de qualquer coisa.
A globalização tem sua importância, porém, os malefícios que traz em seu bojo à sociedade como um todo, superam os benefícios. Não precisamos entender com isso, que não devamos fazer parte deste sistema, mas, apenas extrair o que de melhor for possível para o nosso crescimento.
Fazemos parte do Reino de Deus aqui na terra e temos responsabilidades a cumprir em nosso dia a dia. Não devemos e nem podemos nos deixar envolver pelas armadilhas que o mundo, através desta globalização, nos oferece. Muitos há que dirão ser preconceito contra a evolução da ciência o não aceitar esta globalização em sua totalidade. É preciso que saibamos; nem tudo aquilo que podemos fazer devemos fazê-lo. Nem todas as coisas, que aparentemente são inofensivas, podem satisfazer nossas necessidades essenciais.
O progresso científico tem aumentado. A cada nova descoberta acontecem boas expectativas de um futuro melhor. Porém, temos visto que tudo continua caminhando para um sombrio fim trágico. A Palavra de Deus diz que nos últimos tempos haverá desamor, soberba, malícia, avareza e tantas outras coisas ruins, que possivelmente a fé de muitos esfriará. Por outro lado, a mesma Palavra nos manda ter esperança e aguardar em silêncio a salvação do Senhor. (Lamentações 3.26). Para que haja esperança é necessário que nos submetamos à vontade de Deus, que é boa, agradável e perfeita (Romanos.12.2). Quando assim entendemos, compreendemos facilmente aqueles que de alguma forma sofrem, mas, têm esperança de melhores dias. Entendemos ainda, que têm esta esperança os que já tiveram uma experiência de conversão e de salvação eterna, e, portanto, já podem dizer que os seus nomes estão inscritos no Livro da Vida, na eternidade
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