PAI NOSSO.

         A oração modelo do "Pai Nosso", ensinada por Jesus aos seus apóstolos, demonstra algumas características para que a entendamos. O ensinamento  não é para que a repitamos a cada oportunidade, podemos até fazer em algumas situações, mas, sobretudo, para que a tenhamos como direcionamento aos nossos pedidos e agradecimentos.

        Chamar de "Pai" representa além da intimidade com Deus o reconhecimento de Sua soberana vontade, e, para isso precisamos ter fé inabalável em adoração ao Senhor, com louvores e testemunho vivo de Sua divindade.

         Pedir que "seja feita a Sua vontade" importa em nos submetermos à autoridade do Senhor sem quaisquer fatores ou condições. Precisamos entender que a vontade de Deus se cumprirá em tudo, mesmo que pessoas achem que poderão conseguir alguma coisas no terreno espiritual por seus próprios méritos.

         Suplicar pelo "pão nosso de cada dia" implica em dizer: Senhor não nos deixe sem a nossa provisão, pois, entendemos pertencer a ti todas as coisas.

        "Perdoa-nos as nossas dívidas" é uma confissão plena de nossos pecados; o reconhecimento sincero de tudo o que praticamos contrário à Sua vontade.

        "Não nos deixes cair em tentação" é uma petição para que sejamos livres das potestades do mal, que nos afligem a todo momento.

        Entendemos que a oração do "Pai Nosso" serve como modelo para que direcionemos as nossas súplicas ao Senhor, em conformidade com a Sua vontade. Jesus mesmo disse: "Pedi e recebereis, para que a vossa alegria se cumpra" (João 16.24).

        Entendemos, também, que ninguém pode determinar qualquer coisa em sua oração, como muitos têm apregoado, ao contrário, se o próprio Jesus Cristo, o nosso Senhor e Salvador, ao orar pediu  que fosse feita não a Sua vontade, mas, a vontade do Pai; com qual autoridade alguém pode fazer diferente?

        O propósito da oração é entender perfeitamente que a vontade de Deus é soberana e que ela se fará em nossa vida.

         Algumas coisas são indispensáveis às nossas orações; dentre elas destaco duas de suma importância:

fé e busca pela santificação. A Bíblia diz que sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11.6), e sem santificação, ninguém O verá. (Hebreus 12.14).

VIDA CHEIA DA PLENITUDE DO ESPÍRITO.

        Um número muito grande de crentes em Jesus Cristo vive fora da plenitude do Espírito por desconhecimento de coisas básicas. Tentarei, neste texto, mostrar algumas normas fundamentais para que a nossa vida seja "cheia" do Espirito Santo de Deus, e, assim, prevaleça em nós não o nosso querer, mas a vontade soberana do Senhor.

         Através da oração teremos maior comunhão com Deus e, em decorrência a nossa confiança aumentará a cada momento. A inquietação nos faz mal a ponto de nos colocar à mercê de coisas inadequadas em nossas ações e reações. A Bíblia diz em Filipenses 4.6 "Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças".

           Através da obediência ao Senhor de nossa vida, teremos mais confiança e viveremos mais despreocupados dos problemas presentes ou futuros, pois a Sua mão estará sobre nós e concederá vitórias aos que creem de todo coração. "Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é Santo Aquele que nos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver. Porquanto está escrito: Sede santos, porque Eu Sou Santo" (I Pedro 1.14-16).

          Através de nosso testemunho mostraremos ao mundo a nossa alegria em servir Àquele que nos salvou para a vida eterna. Ele mesmo deixou a incubência para todos os seus discípulos: "Ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai; e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as      a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou  convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém! (Mateus 28. 19, 20).

           Através de nossa fé, seremos, cada vez mais, abençoados e abençoadores de outras vidas. Será cumprido em nós o propósito que nos foi estabelecido para a glória de Deus Pai e, isto, nos fará transformar as dificuldades de entendimento em esperança e grandes bênçãos. As provações não poderão atrapalhar a nossa comunhão com Deus. "A nossa alma espera no Senhor, ele é o nosso auxílio e o nosso escudo. Pois nele se alegra o nosso coração, porquanto temos confiado no seu santo nome" (Salmo 33.20, 21).

           A plenitude do Espírito acontecerá em nós, quando nos dispusermos a entender a soberana vontade de Deus em nosso viver e não deixarmos que nada  nos separe de seu tão grande amor.

FENÔMENOS NATURAIS.

Impressiona o número de fenômenos naturais, que nos últimos tempos têm acontecido. Na década, que se iniciou em 2001, foram mais do que todos os outros em todas as épocas. Não nos assusta saber que continuarão a acontecer, uma vez que a Bíblia nos informa exatamente isso sobre a terra, além de outros acontecimentos.

Em Mateus 24.6-8 está escrito: “Ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas essas coisas  são o princípio das dores. No versículo 29 diz: “Depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas”.

Nossa motivação é saber que estas coisas que já aconteceram e outras que ainda acontecerão, são o prenúncio da volta de Jesus para buscar a sua Igreja. Ele mesmo diz:”Quem tem ouvidos ouça”. Fato é que não sabemos quando tudo acontecerá, e, este é o grande mistério, para que todas as pessoas tenham tempo para o arrependimento de seus pecados e a consequente aceitação do senhorio de Cristo sobre a sua vida.

Sabemos ainda pela Palavra de Deus, que o evangelho deve ser pregado a todas as nações, para que venha o fim aos que não receberem a Jesus no coração (o banimento da presença de Deus)  e, o começo de uma vida sublime, na eternidade com Deus, para todos os que em vida tomaram, ou ainda tomarão a decisão do arrependimento e fé para a salvação eterna.

É difícil entender como a grande maioria da humanidade continua inerte, quando o assunto é a salvação da alma. Muitos não querem nem ouvir falar, outros desdenham quando lhes falamos, além dos que simplesmente pensam que serão salvos posteriormente à sua própria morte e deixam por conta de parentes a responsabilidade que é sua. O apóstolo Paulo, na carta aos Romanos 14.12, escreveu: “Cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”.

Entendemos, que a despeito da possibilidade de novas tragédias sobre vários países, não devemos viver assustados ou preocupados com tais ocorrências, desde que o nosso entendimento esteja sob a égide do Espírito Santo, pois Ele nos fará ter paz, a Paz deixada por Jesus, que excede a todo entendimento.

COMPROMISSOS COM DEUS.

O primeiro compromisso que devemos ter com Deus é da afirmação de Sua Graça que se manifesta a todos quantos O buscam com sinceridade de coração. (“Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens” – Tito 2.11).

O segundo compromisso é ter vida honesta, pois o discípulo de Jesus é especial para Deus e precisa portar-se conforme a vontade do Senhor. (“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho”- Filipenses 1.27).

O terceiro compromisso é o da prestação de contas. Todas as pessoas prestam contas de suas atividades em todas as áreas em que estejam envolvidas. Os servos de Deus não podem prescindir desta tão importante ferramenta do aperfeiçoamento humano. É preciso andar conforme a vontade do Senhor e, dela, fazer valer a importância da clareza de seus atos.

O quarto compromisso diz respeito à oração. Ninguém conseguirá crescer espiritualmente sem a oração, que é a principal fonte de comunicação com Deus. (“Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação e cumpra todo desejo da sua bondade e a obra da fé com poder; para que o nome do nosso Senhor Jesus Cristo seja em vós glorificado, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo”- II Tessalonicenses 1.11,12).

O quinto compromisso refere-se em nos dispormos a alcançar outras vidas. Jesus deixou-nos a ordenança para que proclamemos o evangelho a toda criatura, independente de nação ou posição social. (“Ide por todo o mundo , pregai o evangelho a toda criatura”-Mc.16.15).

DEZ ANOS DEPOIS.

Neste último final de semana e início desta, o mundo inteiro ficou sobressaltado, na expectativa de novos atentados terroristas; felizmente nada aconteceu. Entretanto, o emocional das pessoas foi muito atingido, e, talvez tenha causado danos que ficarão para sempre. A falta de conhecimento de Deus cauteriza de tal forma as pessoas, que elas se deixam manipular por líderes inescrupulosos e acabam cometendo verdadeiras atrocidades, como foi o triste acontecimento de 11 de setmbro de 2001.

A nossa esperança é que o evangelho alcance tais pessoas e as transforme para que não cometam mais o que tão brutalmente atingiu milhares de vítimas e por extensão as suas famílias, que sofrem a perda de seus entes queridos. 

O mundo aguarda que as autoridades consigam restaurar o que foi perdido materialmente, no entanto, sabemos que somente a fé no Senhor Jesus pode transformar vidas a fim de que haja mudança interior e estas sejam portadoras de boas novas e não de destruição.

Deus tem pensamentos de bondade para todos nós, mas, é nosso dever fazer a parte que nos cabe fazer: a busca constante pela paz entre os povos; porém esta paz só será conseguida se difundirmos a todos à nossa volta o grande amor de Jesus, independente de raça, cor, posição social ou quaisquer outros fundamentos. ("Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" - João 3.16).

Busquemos ser sal e luz para este mundo em trevas e, então, as pessoas poderão enxergar a necessidade de ter um verdadeiro encontro com o Salvador de toda a humanidade.

A SÓS COM DEUS.

Vivemos cheios de tarefas e quase não temos tempo disponível para Deus; mesmo nas atividades da igreja às vezes deixamos o que é prioritário em nosso dia a dia. Para termos o nosso momento a sós com Deus precisamos ouvir a Sua voz, que pode ser de diversas maneiras. O profeta Ezequiel ouviu ao SENHOR: “E a mão do SENHOR estava sobre mim ali, e Ele me disse: Levanta-te e sai ao vale, e ali falarei contigo. E levantei-me e saí ao vale, e eis que a glória do SENHOR estava ali, como a glória que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto. Então, entrou em mim o Espírito, e me pôs em pé, e falou comigo, e me disse: Entra, encerra-te dentro da tua casa”.(Ezequiel 3.22-24).

O nosso a sós com Deus nos obriga a entender os pensamentos do Senhor e saber que Ele tem sempre boas coisas para nós. “Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o SENHOR; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que esperais. Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei. E buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. E serei achado de vós, diz o SENHOR...”(Jeremias 29.11-14)

O nosso a sós com Deus nos faz receber e cumprir as Suas ordens, para que vivamos melhor e façamos pelo nosso próximo tudo quanto desejarmos para nós mesmos. “Esforça-te e tem bom ânimo...tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei, dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda. Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer tudo quanto nele está escrito; porque, então, farás prosperar o teu caminho e, então, prudentemente te conduzirás”.(Josué 1.5b-8).

Ter um a sós com Deus proporciona o recebimento de bênçãos. Jacó lutou a noite toda com o Anjo do SENHOR e prevaleceu. “Não te deixarei ir, se não me abençoares...Então disse o anjo: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois como príncipe, lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste”.(Gênesis 32.26,28).

O a sós com Deus nos permite contemplar, pela fé, a glória do SENHOR, e, isto nos proporciona regozijo ao coração; faz-nos mais próximos a Ele e nos dá a certeza de um dia estarmos frente a frente com o nosso Salvador. (“Virei-me para ver quem falava comigo. E, virando-me, vi sete castiçais de ouro; e, no meio dos sete castiçais, um semelhante ao Filho do Homem, vestido até aos pés de uma veste comprida e cingido pelo peito com um cinto de ouro”. Apocalipse 1.12, 13).

Busquemos ter a cada dia o nosso a sós com Deus e dele procuremos tirar o melhor proveito possível, e, certamente nossa vida mudará em todas as áreas de atividades tanto espirituais quanto materiais.

INDEPENDÊNCIA.

A nossa independência política diante de Portugal aconteceu dia 7 de setembro de 1822. É claro que muitas coisas ainda não foram totalmente explicadas, mas, isso não importa; o que realmente importa é que somos independentes e ao mesmo tempo escravizados. Não se pode dizer que um país é independente se os seus habitantes sofrem com tanta violência, falta de respeito, falta de educação, falta de saúde pública, falta de saneamento básico, enfim, de muitas outras coisas.

A maior falta de independência está na área espiritual. A Bíblia diz: “Feliz a nação cujo Deus é o SENHOR, e o povo que ele escolheu para a sua herança” (Salmo 33.12). Como o nosso país pode ser independente se a grande maioria de seu povo vive “presa” a superstições e aos mais variados credos? Entendo que as pessoas são livres para escolher a quem servir como o seu deus. Entretanto, a Palavra de Deus indica a quem devemos servir, e, somente a Ele.

Quando servimos ao Deus verdadeiro somos independentes do pecado, que causa a destruição de nossa alegria; faz-nos sentir falta de paz e sem dúvida nos afasta de nosso Pai celestial. Os “escravizados” pelo pecado sentem em si mesmo um grande complexo de culpa e, isto, paralisa os seus sonhos, projetos, anseios, tornando-os em devaneios, causando-lhes enfermidades e até a morte.

A independência de nosso País somente se dará por completo, quando o pecado for vencido e o nosso povo tiver a plena consciência de não mais ser subjugado. O apóstolo Paulo escreveu em Romanos 6.14: “O pecado não terá domínio sobre vós”. A condição para a verdadeira independência é o arrependimento sincero e consequente pedido de perdão ao Senhor da vida, assim como fez o Rei Davi: “Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado. Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está diante de mim. Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares” (Salmo 51.2-4).

Ao confessar pecados toda pessoa tem um desejo constante de viver em pureza de coração, de não mais praticar coisas erradas; começa então a crer verdadeiramente em Jesus Cristo e sua independência acontecerá para todas as práticas nocivas, que existiam em seu cotidiano. Jesus mesmo diz: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”(João  8.32,36). O nosso amado País precisa libertar-se das cadeias espirituais para que o seu desenvolvimento seja completo. A minha oração é que Deus abençoe nossas autoridades, e os líderes espirituais consigam fazer o povo entender a maior independência que existe: A certeza da salvação eterna.

PARA ALCANÇAR O ALVO.

Vários são os alvos a alcançar durante a nossa vida. Ninguém conseguirá atingir nada sem o preparo adequado. Dentro de qualquer esporte, assim como em outras atividades, somente os primeiros serão premiados. Nas olimpíadas, que se aproximam, receberão medalhas de ouro todos os que vencerem os seus concorrentes, mas, para que isso aconteça deverá haver treinamento contínuo até à vitória. A grande maioria voltará para casa sem conseguir ganhar qualquer medalha. Na área espiritual não é diferente, para alcançar o alvo precisamos observar algumas prioridades e, da mesma forma que os atletas se preparam, nós também necessitamos exercitar a nossa fé a fim de chegarmos ao “pódio celestial”.

Assim como um atleta, devemos avançar para as coisas futuras e ultrapassar todas as barreiras que se apresentarão diante de nós. Jesus diz: “Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lucas 9.62).

A primeira barreira a vencer é a nossa língua (“É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal. Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus” – Tiago 3.8b, 9). O cuidado diário com o que falamos é fundamental em nossa corrida para o alvo.

A segunda barreira a vencer, são os olhos (“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas” – Mateus 6.22,23). Não devemos pôr diante de nossos olhos coisas torpes, contrárias à vontade de Deus.

A terceira barreira a vencer é a nossa mente (“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti. Confiai sempre no Senhor; porque o Senhor Deus é uma rocha eterna”- Isaías 26.3,4). A nossa mente é fértil e divaga sobre diversas coisas, que às vezes são prejudiciais ao nosso relacionamento com Deus.

Para alcançar o alvo, além do esforço natural, faz-se necessário haver em nós algumas particularidades: santidade, prudência, perdão e um verdadeiro amor ao Senhor, autor e consumador de nossa fé. Nos jogos olímpicos não acertar o alvo, não traz muitas consequências. Entretanto, errar o alvo espiritual é morrer eternamente. Sejamos atletas de Cristo em nossa caminhada terrena e assim, chegaremos vitoriosos ao final de nossa vida aqui na Terra.

ESTILO DE VIDA

Muitos vivem à margem da sociedade, enquanto outros sofrem as conseqüências de seus próprios atos, mesmo em condições tidas como estáveis e até acima da média geral da população. Uns poucos têm condições extraordinárias e se sobrepõem aos mais necessitados. Contudo, nada disso pode ser considerado parâmetro para estilo de vida.

Ter estilo de vida é participar ativamente em benefício de alguém que precise ser ajudado; é cooperar com o Reino de Deus na proclamação do Evangelho que salva, liberta e cura, é negar a própria vida em prol dos que nada têm, é viver para a glória de Deus.

Quando assim agimos temos a convicção de dever cumprido, e todos perceberão que vivemos em obediência aos mandamentos do Senhor: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Amarás o teu próximo como a ti mesmo”(Mateus 22.37,39).

No Sermão do Monte, Jesus faz-nos afirmações que não devemos esquecer. Ele diz: “Vós sois o sal da terra. Vós sois a luz do mundo. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”.(Mateus 5.13, 14 e 16). Este deve ser o verdadeiro estilo de vida de cada um de nós, se quisermos ser úteis às pessoas e agradáveis a Deus.

Têm estilo de vida agradável aqueles que, unidos a Cristo produzem laços de amizades para unir pessoas, e como resultado há contagiante celebração de alegria. Não têm tendências individualistas, ao contrário, são altruístas, compartilham de uma mesma confiança e uma mesma esperança: a vida eterna.

Têm estilo de vida os que se amam, os que se perdoam, os que encorajam a outros, os que são firmes na fé, os que oram, os que ajudam a carregar os fardos do próximo, os que se edificam na Palavra e a outros edificam, os que evitam comentários maliciosos e maledicentes, os que cuidam dos seus entes queridos; mas, principalmente, os que amam sem interesse em receber qualquer benefício.

Ter estilo de vida é crer de todo entendimento, que Jesus Cristo é o Senhor, e a vontade dEle é que todos conheçam a verdade que liberta, santifica, purifica e salva.

VERDADES INCONTESTÁVEIS

                                                                                                                      

DEUS NOS AMA  -  Em Sua infinita bondade, o Senhor, por muito nos amar, tem misericórdia de nós, nos guarda de todos os perigos e tem reservado um lugar especial para a nossa vida futura, na eternidade;

SOMOS TODOS PECADORES – Deus nos criou perfeitos, porém, o pecado nos deformou, nos distanciou e nos fez fora da comunhão com o Senhor (“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. Romanos 3.23);

TODO O PROPÓSITO DE DEUS JÁ SE CUMPRIU – Jesus Cristo veio a esse mundo para nos resgatar das trevas e nos levar à Sua luz. (“O Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido”. Lucas 19.10). O Seu sacrifício salvífico nos proporciona a certeza do perdão pelos pecados cometidos;

PARA SER SALVO É PRECISO CRER E ARREPENDER-SE DOS PECADOS – “Deus quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (I Timóteo 2.4). Entretanto, isto não basta; é preciso entender a necessidade de crer em Jesus Cristo, como único e suficiente Salvador; arrepender-se dos pecados ; confessá-los e buscar não mais praticá-los (“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”);

JESUS CRISTO É A VERDADE  -  “Conhecereis a verdade , e a verdade vos libertará”. Se, pois o Filho vos libertar, verdadeiramente, sereis livres” (João 8.32 e 36). Não basta saber que Jesus é a Verdade, e o Salvador ; necessário se faz recebê-lo no coração e viver diferente a partir deste momento. Deixar as práticas erradas e ter uma nova e frutífera vida.

Se você ainda não teve uma experiência pessoal com o Senhor, faça a seguinte oração :

Senhor Jesus reconheço que sou pecador (a); acabo de ler sobre estas verdades absolutas e, como prova de que entendi, arrependo-me dos pecados cometidos até aqui; peço perdão por tê-los praticado; peço que  me ajudes a receber-te em meu coração e a viver uma nova etapa de minha vida, em comunhão com o Senhor.