quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

BATEM NA GENTE, 1

Autor:  Pastor Israel Belo.


Às vezes, cara a cara, às vezes, pelas costas, batem na gente.
Reclamam que não fizemos bem alguma coisa, que não lhes demos a atenção que devíamos, que não cuidamos com o carinho prescidindido. Criticam nossas intenções, nossas disposições, nossas produções. Duvidam de nosso caráter. Atacam-nos gratuitamente.
Enquanto vivermos, será assim.
Não temos como mudar esta realidade, que faz parte da condição humana, por causa da contaminação universal do pecado.
Temos que cuidar então para não fazer o mesmo que condenamos. Se tivermos de falar de uma pessoa, que seja com ela. Se tivermos de falar sobre uma pessoa, que seja positivamente e só depois de conferirmos com ela, mas sempre para realmente ajudá-la.
Temos que cuidar para que aquilo que falam a nós ou sobre nós, não importam as suas intenções, não nos torne pessoas ruins.
Nesses casos, bem faremos se nos munirmos de coragem para ouvir o que dizem sobre ou contra nós e, em seguida, avaliar se a queixa procede. Se procede, temos pela frente a ampla avenida do perdão. Além de pedir perdão, talvez possamos ainda reparar parte do dano que a nossa falha causou, tomando alguma providência, mesmo um pouco atrasada. Precisamos ainda nos encher de gratidão para com o crítico, gratidão a ser manifestada em gestos ou em palavras, porque o comentário do outro nos ajudou a fazer melhor a nossa tarefa.
Viver é conviver. É o convívio que nos torna humanos. Ser humano implica em ouvir e falar, falar e ouvir. Quando ouvimos coisas boas sobre atitudes nossas, mesmo aquelas que nos corrijam, bem faremos se valorizarmos o convívio que nos estimula a sermos pessoas melhores. [CONTINUA]

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