quarta-feira, 13 de abril de 2011

PAZ.

O Senhor Jesus Cristo, autor e consumador de nossa fé, deixou-nos a seguinte promessa: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14.27). É muito difícil falar sobre a paz quando o mundo fervilha em grandes aflições; porém, a nossa paz independe das atuais circunstâncias ou de futuras, uma vez que ela procede do coração de Deus para nós que acreditamos em Sua misericórdia. Ao proferir essas palavras, Jesus sabia previamente o que aconteceria com os seus discípulos em todos os tempos. Ter paz não significa viver sem problemas, mas saber enfrentá-los; não significa ausência de guerras, mas não temê-las; não significa ter saúde perfeita, mas enfrentar as enfermidades, consciente do poder curador do Senhor; não significa ser muito rico, financeiramente, mas mesmo sendo pobre, viver dignamente diante de Deus e da sociedade; não significa ser religioso, mas servo e discípulo dAquele que por nós morreu na Cruz do Calvário. Várias outras considerações poderiam ser feitas sobre este assunto; entretanto, me atenho às mencionadas para dizer que, mesmo em tamanho sofrimento, como o que passam neste momento as pessoas diretamente ligadas ao ocorrido naquela escola, é possível ter paz; não aquela que alguns tentam confortar com suas próprias palavras, mas a advinda do trono da graça de Deus. Mencionei em outro blog a reação de Jó ao saber da morte de seus dez filhos: “O SENHOR deu e o SENHOR tomou; bendito seja o nome do SENHOR” (Jó 1.21). Não quero dizer com isto, que as pessoas enlutadas não se sintam ultrajadas por esta tremenda covardia feita contra os seus filhos; ao contrário, apenas digo que elas poderão ser restauradas pelo poder de Deus e assim, terão a verdadeira paz concedida pelo Senhor da vida. Somente Deus poderá suprir a cada um com a Sua maravilhosa paz, que excede a todo e qualquer entendimento.

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