Viver
é vencer obstáculos. Ninguém de sã consciência pode afirmar que
nunca enfrentou dificuldades, crises, provações, enfim, obstáculos.
Como enfrentá-los? Há várias maneiras de agir para conseguir
superá-los. Mencionarei apenas duas: a primeira providência é
depender de Deus, sem o que não haverá sucesso em qualquer
empreitada. Obedecer é a palavra chave para ajustar-se à soberana
vontade do Senhor, Criador de todas as coisas; enfrentar os
problemas, e não escondê-los é a segunda providência a ser
tomada, quaisquer que sejam eles, especialmente se forem na área
espiritual: “Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo
meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava
sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te
o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao
SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu
pecado”.(Salmo 32.3-5).
A
Bíblia, em diversos textos, mostra a vontade de Deus em relação à
humanidade e, especialmente, aos seus filhos, aqueles que já
nasceram da água e do Espírito. Essa vontade se caracteriza em
ajuda nos momentos cruciais da vida. Quando Moisés morreu, a
responsabilidade sobre o povo foi passada para Josué. Deus ordenou e
disse: “Serei contigo ; não te deixarei nem te desampararei”
(Josué 1.5-b). Em consequência dessa disposição em ajudar,
determinou algumas coisas, dentre elas, Josué precisaria esforçar-se
e ter bom ânimo, para conseguir atingir o objetivo do projeto de
Deus para aquele povo: levá-lo à Terra Prometida. Ao trazer para
nossos dias esses ensinamentos, não podemos compreender como tantas
pessoas desistem de seus “sonhos” tão rápido e, transferem para
outros objetivos aquilo que deveriam ter acabado de fazer.
Humildade é
um dom concedido por Deus àqueles que pretendem fazer algo em
benefício de outrem e não a si mesmos. Conceitos errados da
humildade colocam dúvidas em todos os que de alguma maneira
pretendem ser úteis. Jesus nos manda ser mansos e humildes de
coração (Mt.11.29). Em Mateus 5.3 diz: “Bem-aventurados os
humildes de espírito, porque deles é o Reino dos céus”. Podemos
analisar da seguinte forma: Quando somos humildes de espírito
agradamos ao Senhor da vida, porque dele vem esta indicação.
Grandes mudanças aconteceram na sociedade desde a sua organização,
mas em todos os tempos sempre existiram e, continuarão a existir, os
que a despeito de contrariarem a vontade de Deus fazem questão de
ser soberbos, inconsequentes, blasfemos e ávidos por holofotes.