Texto escrito pelo Pastor Israel Belo de Azevedo
"Quando
compreendemos a natureza do amor, a vida -- não importa o quão
imperfeita seja -- torna-se rica e bela, vivida apenas como uma
oportunidade para amar". (Soren Kierkegaard)
Que fazer com as pessoas imperfeitas?
Que fazer com as imperfeições de uma pessoa da nossa família, talvez nosso cônjuge?
Que fazer com aquele empregado imperfeito, em casa ou na empresa?
Que fazer com aquele chefe cujas imperfeições saltam da sua cadeira?
Que fazer com aquele amigo difícil?
Que fazer com aquele colega de trabalho que faria melhor se não existisse?
O
mais comum, simples, fácil, imediato e direto é eliminar o imperfeito
de nossas vidas, que é o que muitas vezes fazemos certos que nossos
problemas estarão resolvidos. Na verdade, durante algum tempo, a
calmaria impera, até descobrirmos que o desaparecimento do imperfeito
não tornou melhores as nossas vidas.
Podemos
também enfrentar o imperfeito como se fosse nosso inimigo. Brigamos.
Chutamos. Gritamos. Batemos. Munidos de nossos preconceitos mais
perfeitos e de nossas certezas mais completas, julgamos, condenamos e
estabelecemos o castigo.
Outras
vezes, nós ignoramos os imperfeitos, fazendo de conta que não existem. O
gesto não resiste ao momento em que somos incomodados, algumas por sua
simples presença.
Quando
paramos e refletimos, o rosto na cara do espelho, descobrimos que há
outras atitudes possíveis para com os imperfeitos, sobretudo se nos
imbuirmos do ideal de fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem
conosco. Na verdade, neste caso, o mínimo é o máximo. Se conseguirmos
esta mínima disposição, teremos alcançado o máximo. Se olharmos para os
outros como gostaríamos de ser olhados pelas pessoas em geral, teremos
dado o passo mais importante da vida, ao qual certamente se seguirão
outros passos que nos capacitarão a ser homens e mulheres de paz e bem.
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