Posted: 05 Apr 2016 09:40 AM PDT
Lições da Guatemala para o Brasil no meio de uma forte crise política
Julio Severo
Protestos
contra um presidente corrupto? Uma população pedindo o impeachment do
presidente corrupto? É isso o que o Brasil está vivendo neste exato
momento. E é isso o que a Guatemala viveu no ano passado.
Mas
há uma diferença enorme entre os presidentes de ambas as nações.
Enquanto a presidente Dilma Rousseff era uma terrorista marxista que
combatia o governo militar do Brasil na década de 1960, o presidente
guatemalteco Otto Pérez Molina era um general que combatia os comunistas
no passado. Aliás, ele foi treinado para tal combate.
Otto
se graduou na Escola do Exército dos EUA, também conhecida como Escola
das Américas, uma instituição cuja meta específica era ensinar
“treinamento contra insurgência comunista.” Ele também se graduou na
Faculdade de Defesa Interamericana, que fica em Washington, D.C. Ele é
um dos alunos mais eminentes dessa faculdade.
Como
general aposentado, Otto fundou em 2001 o Partido Patriótico (em
espanhol: Partido Patriota, PP), que é conservador e direitista.
O
ativismo político passado de Otto e Dilma é oposto e antagônico. Ela é
uma ateia com um histórico marxista perfeito. Ele é um católico com um
histórico antimarxista perfeito. Mas as presidências deles foram
igualmente infestadas de corrupção em massa, e protestos em massa.
Apesar
de suas diferenças ideológicas irreconciliáveis, eles igualmente
sofreram protestos de forças políticas contrárias. Otto, de forças
esquerdistas; Dilma, de forças direitistas.
Dilma
poderá sofrer impeachment ou ser deposta em 2016, enquanto Otto, cuja
oposição queria lhe fazer impeachment, renunciou devido a fraude e
corrupção em 2015.
Mas
na Guatemala, uma Esquerda corrupta não foi vitoriosa contra um
presidente direitista corrupto. A Igreja Guatemalteca estava ativa em
todo o processo da crise política, realizando reuniões de oração,
vigílias de oração e jejum.
“Deus
colocou Sua mão na Guatemala, é um milagre o que aconteceu,” o
participante das orações Marco Antonio Ruiz disse. “Reunimo-nos como
Igreja e clamamos com uma só voz. A oração do justo muito pode. Deus
ouviu a voz de todos os que se juntaram a nós em oração.”
Depois
da renúncia de Otto, a Guatemala realizou novas eleições, e Jimmy
Morales, que é evangélico conservador e estudou teologia, foi eleito num
processo eleitoral igualmente marcado por reuniões de oração, vigílias
de oração e jejum. Jimmy apoia a pena de morte para assassinos e se opõe
ao aborto e ao “casamento” gay.
Acerca
de leis que promovem esses males, que estão infestando o Brasil e
principalmente os EUA, Jimmy disse: “De acordo com minha convicção,
minha ideologia, eu teria de vetar tais leis. Penso que na Guatemala não
teremos essas coisas por causa da mentalidade conservadora. Caso o
Congresso aprove tais leis, minha posição seria contra elas.”
Muitos
cristãos guatemaltecos creem que o presidente Jimmy é uma resposta às
suas orações. Por causa das reuniões de oração, vigílias de oração e
jejum, a transição de um presidente direitista corrupto para um
presidente evangélico conservador foi muito pacífica.
Há uma lição mais forte para o Brasil do que o exemplo da Guatemala neste momento de intensa crise brasileira?
A resposta não está em políticos esquerdistas, inclusive Marina Silva.
Muitos brasileiros veem oficiais militares anticomunistas como a única esperança do Brasil.
Mas a resposta máxima não está neles.
A resposta está em Deus, que responde orações.
Talvez
a Igreja Brasileira devesse convidar a Igreja Guatemalteca para lhe
ensinar sobre reuniões de oração, vigílias de oração e jejum.
Se Deus deu à Guatemala um presidente conservador de verdade, o que o impede de dar a mesma bênção ao Brasil?
Com informações de ChristianHeadLines.
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