quarta-feira, 9 de março de 2016

AS ERAS DA VIDA, 1 -- A JUVENTUDE




Passa rápido a vida.

O jovem de agora foi adolescente hoje pela manhã e bebê na noite passada. O tempo voa. O tempo sempre voa. É conteúdo volátil.

Quando somos jovens, não contamos com a sabedoria que o tempo trará, nem temos o medo que  as experiências futuras gerarão. Por isto, somos ousados. Juventude e prudência é, de certo modo, uma contradição.

No entanto, a sabedoria não precisa do tempo para nos visitar, nem a prudência depende da passagem dos anos para nos acompanhar. Para sermos modestamente sábios e prudentes, mantendo a ousadia, podemos contar com recursos a não dispensar.

Precisamos de uma dose modesta de humildade, aquela que nos faz aprender para realizar nossos sonhos.

Podemos contar com o tempo vivido pelos outros, a quem buscamos ouvir. Não precisamos cometer os mesmos erros que nossos pais ou nossos amigos mais velhos. Não temos que lhes percorrer os mesmos caminhos, nem temos que seguir por atalhos que usaram e que lhes levaram aos precipícios. Não precisamos seguir sempre sozinhos.

Parte da experiência que os outros viveram e que pode nos enriquecer está nos livros, bem como em outros produtos, como os filmes, preparados nas gerações passadas -- e mesmo na nossa -- e os quais devemos fazer nossos companheiros.

 Devemos, inclusive, ter como meta pessoal escrever e ver publicados nossos próprios livros ou produzidos e projetados nossos filmes.

Sobretudo, para que sigamos bem na juventude, precisamos ter bem clara a nossa identidade, de pessoas amadas por Deus, de quem não devemos nos esquecer, porque ele caminha conosco também.

Israel Belo de Azevedo

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