sexta-feira, 18 de julho de 2014

RELACIONAMENTOS SAUDÁVEIS.

        Texto publicado anteriormente e aqui repetido, para a nossa meditação.                                        

Vivemos uma grande correria, e,  isto tem prejudicado  os relacionamentos interpessoais; acreditamos que o processo será cada vez mais acelerado entre aqueles que não se preocupam em conviver bem com parentes e amigos. Nós os filhos de Deus, não podemos e nem devemos caminhar desta forma, pois, o próprio Deus relaciona-se com os seus filhos em completa interação.

            Dentro das igrejas de nossos dias é muito comum o dirigente de culto, ou de louvor, pedir que as pessoas presentes à celebração abracem e sejam abraçadas por quem estiver mais próximo. Entretanto, esta atitude não é suficiente para que haja relacionamentos saudáveis. Em algumas vezes, depois do culto, não se cumprimentam mais e deixam para trás, sem valor, o que foi apregoado momentos antes.

            Deus, em sua infinita sabedoria, colocou no coração dos primeiros cristãos a necessidade das reuniões em pequenos grupos nos lares, uma vez que eram perseguidos pelas autoridades e  também pelos que não aceitavam a sua doutrina. Essa providência do Senhor contemplou à igreja apostólica um crescimento fantástico, que a tornou conhecida em todo o mundo da época.

            Aqueles nossos irmãos do passado viveram através da fé, venceram obstáculos, contemplaram a todos com a graça do grande amor de Jesus, pois, com intrepidez anunciavam aos que não O conheciam. O outro grande parâmetro daqueles primeiros proclamadores do evangelho foi o perfeito relacionamento existente entre eles. Foram exemplo para as comunidades de sua época, a igreja crescia porque viam em seus membros pessoas que se amavam, cuidavam uma das outras, enfim, davam exemplo de como viver em amor.
            As células eram o modelo da Igreja Primitiva -“E, perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E, todos os dias, acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar”- Atos 2.42,46-47).

            Quaisquer que sejam os modelos aplicados nas igrejas em todo o mundo, independente do país, notamos a importância dos grupos pequenos (células), O próprio Senhor Jesus formou um grupo pequeno, de doze homens, e ensinou como queria o seu desenvolvimento: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei”.

            Todos nós somos seres sociais que precisam amar e ser amados, mas, isto não acontecerá enquanto não houver disposição para colocar em prática os ensinamentos de nosso Mestre. Quando todos participarem de uma célula, ninguém ficará sem pastoreio. No convívio das células há relacionamentos sólidos, os crentes são motivados a cumprirem o “Ide” de Jesus, surgem novos líderes, há intercessão de uns pelos outros, o irmão torna-se exemplo de vida para o outro, há discipulado, há aperfeiçoamento dos novos decididos, descobre-se que vale muito viver para servir.

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