O Apóstolo Tiago dedicou um capítulo,
o de número 3, de sua carta, para tratar desse assunto tão importante, o
controle da língua. Muitos casos de separação conjugal já aconteceram
exatamente porque os cônjuges não souberam controlar o seu falar. Famílias inteiras
vivem em pé de guerra, também porque não souberam e nem sabem conviver sem
agressões verbais.
É comum, em nossa convivência,
observarmos pessoas totalmente descontroladas que falam impropérios a todos à
sua volta. O que fazer para controlar a língua? O próprio Apóstolo Tiago nos dá
a receita: buscar a “sabedoria dos altos céus, porque ela é pura, depois
pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem
parcialidade e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça, semeia-se na paz, para
os que exercitam a paz”. (Tg.3.17,18).
No sermão do monte, Jesus tratou de
vários assuntos, dentre eles estão as Bem-Aventuranças, e, nelas, os princípios
para uma vida tranquila, sem problemas de relacionamentos, porque, se todos
observarem o que é ser, por exemplo, pobre de espírito, manso, misericordioso,
limpo de coração, pacificador (não pacifista), entenderão a verdadeira vontade
de Deus para a humanidade, e, a partir daí, haverá um linguajar mais apropriado
e sadio entre todos.
Jesus nos deixou a sua paz
(“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se
turbe o vosso coração, nem se atemorize”. João 14.27). Portanto, depende de nós
o controle de nossa língua para que vivamos em paz.
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