Temos intimidade com Deus quando nos comunicamos com
Ele, e esta comunicação transforma-se em comunhão. É comum observar
pessoas com tristeza no coração, que chegam a transparecer em sua
fisionomia o porquê de assim estarem. Isto deriva da perda da
intimidade, causada por alguns fatores: o orgulho é algo que Deus
abomina; (Provérbios 8.13: “Odeio o orgulho e a arrogância”). O ser
rebelde contra o Senhor traz consequências nefastas para todos os que
assim agirem. (Ezequiel 3.7b: “Não me querem dar ouvidos”). O pecado é
outro fator preponderante no afastamento de Deus. O Salmo 66.18 diz: “O
Senhor não me ouvirá se eu atender à iniquidade no meu coração”. Ser
negligente, isto é, não dar a devida atenção que o Senhor merece, quanto
ao ler a Sua Palavra, a orar, a confessar pecados e tantas outras
coisas que devemos fazer e, às vezes, negligenciamos; somos omissos e,
ainda queremos dar explicações para tais atitudes.
O mundo oferece
muitas coisas boas, entretanto, nem todas devem ser objetos do nosso
viver, pois, trazem em seu bojo malefícios, que nos tornarão
escravizados e sujeitos a eles. Como Deus considera cada pessoa
responsável pelos seus próprios atos, fica bastante claro que através
deles, se forem maus, perderemos a intimidade com o nosso Criador.
(Romanos 14.12 “Cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus”).
Há
perdão para os que se arrependem, e promessas de reconciliação a todos
que desejarem. O Rei Davi perdeu a sua comunhão com Deus, arrependeu-se,
suplicou e teve restaurada completamente a sua intimidade com o Senhor,
ao ponto de ser chamado “um homem segundo o coração de Deus”. Não
permitamos, sob qualquer hipótese, que alguma coisa, ou alguém, nos faça
perder a comunhão com o Senhor Jesus, nosso Salvador, que por nós
morreu em uma terrível cruz, para que tivéssemos vida em abundância.