Todos nós somos seres sociais e
precisamos amar e ser amados, mas, isto não acontecerá enquanto não houver
disposição para colocar em prática os ensinamentos de nosso Mestre. Quando
todos participarem de uma célula, ninguém ficará sem pastoreio. No convívio das
células há relacionamentos sólidos, os crentes são motivados a cumprirem o
“Ide” de Jesus, surgem novos líderes, há intercessão de uns pelos outros, o
irmão torna-se exemplo de vida para o outro, há discipulado, há aperfeiçoamento
dos novos decididos, descobre-se que vale muito viver para servir
Vivemos uma grande correria, e, isto tem prejudicado os relacionamentos interpessoais; acreditamos
que o processo será cada vez mais acelerado entre aqueles que não se preocupam
em conviver bem com parentes e amigos. Nós os filhos de Deus, não podemos e nem
devemos caminhar desta forma, pois, o próprio Deus relaciona-se com os seus
filhos em completa interação.
Dentro
das igrejas de nossos dias é muito comum o dirigente de culto, ou de louvor,
pedir que as pessoas presentes à celebração abracem e sejam abraçadas por quem
estiver mais próximo. Entretanto, esta atitude não é suficiente para que haja
relacionamentos saudáveis. Em algumas vezes, depois do culto, não se
cumprimentam mais e deixam para trás, sem valor, o que foi apregoado momentos
antes
Deus,
em sua infinita sabedoria, colocou no coração dos primeiros cristãos a
necessidade das reuniões em pequenos grupos nos lares, uma vez que eram
perseguidos pelas autoridades e também pelos
que não aceitavam a sua doutrina. Essa providência do Senhor contemplou à
igreja apostólica um crescimento fantástico, que a tornou conhecida em todo o
mundo da época.
As
células eram o modelo da Igreja Primitiva (“E, perseveravam na doutrina dos
apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações. Unânimes todos os
dias no templo e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza
de coração, louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo. E, todos os dias,
acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar” Atos
2.42,46-47).
Aqueles nossos irmãos do passado
viveram através da fé, venceram obstáculos, contemplaram a todos com a graça do
grande amor de Jesus, pois, com intrepidez anunciavam aos que não O
conheciam. O outro grande parâmetro daqueles primeiros proclamadores do
evangelho foi o perfeito relacionamento existente entre eles. Foram exemplo para
as comunidades de sua época, a igreja crescia porque viam em seus membros
pessoas que se amavam, cuidavam uma das outras, enfim, davam exemplo de como
viver em amor.
Quaisquer
que sejam os modelos aplicados nas igrejas em todo o mundo, independente do
país, notamos a importância dos grupos pequenos (células), O próprio Senhor
Jesus formou um grupo pequeno, de doze homens, e ensinou como queria o seu
desenvolvimento: “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim
como eu vos amei”.
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