quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

DEUS NÃO PRECISA DO NOSSO AMOR.


 Texto de autoria do Pr. Israel Belo de Azevedo.
           


         Um senso comum garante que algumas pessoas não vão a Deus pelo amor, mas pela dor.

           Outro senso comum rejeita o aforismo, porque seu amor a Deus o leva a rejeitar a ideia de que Deus promova a dor para receber o louvor das pessoas.

           Todos concordarão que o sofrimento pode gerar uma reflexão capaz de levar as pessoas ao reconhecimento do amor de Deus.

           Concordar com estes dados, observados no dia a dia, é diferente de aceitar a proposição que Deus tenha como método inflingir-nos a dor para reconhecermos sua grandeza.

           Embora não a queiramos, a dor nos alcança: uma tragédia, uma morte, uma decepção, um ataque, uma enfermidade, um abandono. Se ela nos alcança, o que fazemos com ela?

           Seremos sábios, se nos pusermos a refletir: nós a causamos? poderíamos ter feito algo para evitá-la? fomos abandonados por Deus enquanto sofríamos?  Estávamos vivendo num nível moral e espiritual aceitável? há virtudes que podemos acentuar e defeitos a eliminar?

           A dor, portanto, conquanto lamentável, pode ser útil para uma vida melhor.
Uma vida melhor necessariamente inclui o sentimento de que somos amados por Deus

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