Texto de autoria do Pr. Israel Belo de Azevedo.
Um senso comum garante que algumas
pessoas não vão a Deus pelo amor, mas pela dor.
Outro senso comum rejeita o
aforismo, porque seu amor a Deus o leva a rejeitar a ideia de que Deus promova
a dor para receber o louvor das pessoas.
Todos concordarão que o sofrimento
pode gerar uma reflexão capaz de levar as pessoas ao reconhecimento do amor de
Deus.
Concordar com estes dados,
observados no dia a dia, é diferente de aceitar a proposição que Deus tenha
como método inflingir-nos a dor para reconhecermos sua grandeza.
Embora não a queiramos, a dor nos
alcança: uma tragédia, uma morte, uma decepção, um ataque, uma enfermidade, um
abandono. Se ela nos alcança, o que fazemos com
ela?
Seremos sábios, se nos pusermos a
refletir: nós a causamos? poderíamos ter feito algo para evitá-la? fomos abandonados
por Deus enquanto sofríamos? Estávamos vivendo num nível moral e espiritual
aceitável? há virtudes que podemos acentuar e defeitos a eliminar?
A dor, portanto, conquanto
lamentável, pode ser útil para uma vida melhor.
Uma vida melhor necessariamente inclui o sentimento de que somos amados
por Deus
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