sexta-feira, 11 de março de 2016

AS ERAS DA VIDA -- A VELHICE




Então, Deus permitindo, chega a velhice, também chamada de terceira idade e feliz idade, entre outros termos considerados mais honrosos.
Nesse tempo, temos um privilégio singular: podemos olhar para trás. Nessa era, aprendemos por experiência própria que o tempo passa rápido. Pode ser até que nos arrependamos do que fizemos ou devíamos ter feito, mas o tempo só tem um sentido -- para frente -- e isto não pode ser invertido.
Finalmente, temos a possibilidade de saber o que é realmente importante. Não precisamos correr, não só porque já não somos tão velozes, mas porque aprendemos que não precisamos correr. Podemos diminuir nossas preocupações, porque algumas realidades acontecerão enquanto dormirmos. O rio segue como correnteza e também nas águas calmas. Os desejos não precisam mais nos dominar, porque nós dominamos.
Todos podemos deixar um legado, mas para quem chega à velhice são maiores as possibilidades. Na verdade, quando estamos velhos, aposentados ou não, pensamos em deixar um legado, algo que não mais desfrutaremos. Já que a nossa partida da história está obviamente mais próxima, não é tempo de pensar apenas em nós mesmos, mas nos outros; sabemos que não devemos mais nos concentrar no presente, porque o nosso presente se ampliou para desejar ser relevante para as gerações que virão. Ainda queremos a companhia do presente, mas imaginamos ser ouvidos no futuro. Lutamos menos, oramos mais.
Quando somos jovens, podemos pedir a Deus para confirmar o que fazemos. Quando estamos na meia idade, podemos solicitar a Deus que consolide os nossos atos. Naquelas eras, no entanto, nós nos consideramos fortes e sábios demais para orar, porque orar é entregar.
 A velhice é a era da oração, a sabedoria máxima que um ser humano pode alcançar, por incluir humildade e coragem, dependência e força, joelhos dobrados e mãos levantadas.

Pastor Israel Belo

quarta-feira, 9 de março de 2016

AS ERAS DA VIDA, 1 -- A JUVENTUDE




Passa rápido a vida.

O jovem de agora foi adolescente hoje pela manhã e bebê na noite passada. O tempo voa. O tempo sempre voa. É conteúdo volátil.

Quando somos jovens, não contamos com a sabedoria que o tempo trará, nem temos o medo que  as experiências futuras gerarão. Por isto, somos ousados. Juventude e prudência é, de certo modo, uma contradição.

No entanto, a sabedoria não precisa do tempo para nos visitar, nem a prudência depende da passagem dos anos para nos acompanhar. Para sermos modestamente sábios e prudentes, mantendo a ousadia, podemos contar com recursos a não dispensar.

Precisamos de uma dose modesta de humildade, aquela que nos faz aprender para realizar nossos sonhos.

Podemos contar com o tempo vivido pelos outros, a quem buscamos ouvir. Não precisamos cometer os mesmos erros que nossos pais ou nossos amigos mais velhos. Não temos que lhes percorrer os mesmos caminhos, nem temos que seguir por atalhos que usaram e que lhes levaram aos precipícios. Não precisamos seguir sempre sozinhos.

Parte da experiência que os outros viveram e que pode nos enriquecer está nos livros, bem como em outros produtos, como os filmes, preparados nas gerações passadas -- e mesmo na nossa -- e os quais devemos fazer nossos companheiros.

 Devemos, inclusive, ter como meta pessoal escrever e ver publicados nossos próprios livros ou produzidos e projetados nossos filmes.

Sobretudo, para que sigamos bem na juventude, precisamos ter bem clara a nossa identidade, de pessoas amadas por Deus, de quem não devemos nos esquecer, porque ele caminha conosco também.

Israel Belo de Azevedo

terça-feira, 8 de março de 2016

O MAL CAUSADO PELA MALEDICÊNCIA.


Este é um problema inerente ao ser humano, a maledicência; talvez por isso Jesus disse, que ninguém entrará no Reino dos céus, a não ser que se torne como uma criança, pois, ela é pura, não fala mal de ninguém; conta a verdade e vive com alegria no coração, a não ser, que veja mau exemplo em sua própria casa. 

Quando Deus estabeleceu  a Sua Lei, registrou em Levítico 19.16 o seguinte: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo”. Quem age ao contrário, isto é, fala mal do seu próximo não pode ser considerado como sábio, e muito menos filho de Deus. No Livro de Provérbios, capítulo 12, versículo 22, diz: “Os lábios mentirosos são abomináveis ao Senhor”. Diz ainda que “o tolo encoleriza-se e dá-se por seguro” (provérbios 14.16b). Seria muito bom que isto não acontecesse dentro das Igrejas de Jesus. Infelizmente, não podemos  afirmar: há verdadeira paz entre os discípulos de Jesus! O que se presencia é uma constante falta de controle emocional e, principalmente, falta de  controle da língua.

 Face ao exposto, entendemos que, muitos não levam em consideração as admoestações da Palavra de Deus,  em Provérbios 16.28 “O homem perverso levanta a contenda, e o difamador separa os maiores amigos”, e ainda: “Melhor é o longânimo do que o valente, e o que governa o seu espírito do que o que toma uma cidade” (Provérbios 16.32). Parece que as pessoas  não se importam em falar mal dos outros; não entendem que os olhos do Senhor estão sobre todos e os seus ouvidos atentos às palavras que são proferidas, pois, delas darão contas no Dia do Juízo.

 É preciso observar, com sabedoria dos altos céus, o seguinte texto de Provérbios 25.28 : “Como a cidade derrubada, que não tem muros, assim é o homem que não pode conter o seu espírito”. Não sejamos contrários à vontade de Deus; busquemos viver em paz com todos e deixemos de lado toda e qualquer maledicência, e assim, agradaremos Àquele que nos criou e que um Dia prestaremos contas a Ele, sabedores que somos desta verdade.