sexta-feira, 28 de junho de 2013

MUDANÇAS


                                                                    

Encerra-se o primeiro semestre do ano de 2013. O balanço que fizermos de nossas atitudes será positivo ou deixamos muito a desejar? Há alguns dias o povo foi para as ruas em protesto contra muitos desmandos, principalmente na área pública, em busca de soluções para problemas antigos.

Evidentemente que não nos cabe julgar se as manifestações, em suas raízes, são verdadeiras ou apenas oriundas de convocações pelas redes sociais, que acabaram por influenciar multidões, advindo daí grupos organizados para desvirtuar o verdadeiro sentido do movimento, com arruaceiros transformando em campo de batalha o que deveria ser apenas uma manifestação pacífica.

A Igreja de Jesus não pode e nem deve abster-se de sua participação em prol de melhores dias para o povo deste país. O evangelho precisa ser pregado em sua totalidade, porém, além da salvação do pecador e das orações, mister se faz também intervir na história de toda uma nação para o bem-estar de todos.

A vontade de Deus é boa, agradável e perfeita o que não nos exime de fazer a nossa parte. Os benefícios que nos são proporcionados superam grandemente os problemas e aflições que às vezes enfrentamos. Muitos de nossos irmãos na fé sofrem dissabores por motivo de injustiças sociais. Nesta linha de raciocínio teremos uma melhor visão das necessidades daqueles que vivem à margem dos benefícios a outros concedidos.

A nossa missão, enquanto Igreja do Senhor Jesus Cristo, é glorificar a Deus através da adoração sincera, mas também, continuada em todas as nossas atitudes em relação a nós mesmos, pela edificação no aprendizado, e em benefício daqueles que padecem por conta de enfermidades, violência, vícios e injustiças sofridas.

Sejamos adoradores do Senhor da vida e não esqueçamos nossas responsabilidades quanto à santificação e à mutualidade. O Brasil espera que sejamos sal e luz, para que a glória de Deus resplandeça e muitos sejam alcançados e salvos.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

O PASTOR E SEU PROPÓSITO


                          Texto extraído do 1º capítulo do livro
(Tradução: Pr. Araúna dos Santos)                  “The Pastor’s Primer” (GuideStone)


           Ao longo de anos de ministério, tenho descoberto um princípio muito importante. Há uma diferença entre um ministério conquistado e um ministério recebido. Uma das mais comoventes passagens das Escrituras é encontrada quando o Pastor Paulo está se despedindo daqueles que tinha pastoreado em Éfeso. Sabendo que não veria mais as suas faces, ele diz: “Mas nenhuma destas coisas me importa; nem eu considero minha vida preciosa, a não ser que cumpra com alegria a carreira  e o ministério que eu recebi do Senhor Jesus, para testificar o Evangelho da graça de Deus (Atos 20.24). Você percebeu a frase? “o ministério que recebi do Senhor Jesus”. E, note o modo como ele termina a epístola aos Colossenses. “Atenta para  o ministério que você tem recebido no Senhor para que o cumpra”(Col 4.17). Paulo viu sua chamada como um “ministério recebido”. Nós não temos, como pastores, um ministério. Ele pertence ao Senhor. Eu preciso confessar que  me desaponto toda vez que ouço alguém falar sobre “meu ministério”. Pastor, você não tem um ministério. Ele não é seu. Você é apenas um “mordomo” e um “embaixador”. Você tem “recebido um ministério do Senhor Jesus”.

          Há nítidas diferenças entre um “ministério conquistado”(com esforço próprio) e um “ministério recebido”. Um ministério conquistado busca o aplauso e a aprovação de homens. Um ministério recebido busca o aplauso e a aprovação de Deus. Um ministério conquistado pode ser bem sucedido mesmo que falhe.  Um ministério recebido pode falhar (aos olhos dos homens) mesmo assim ser exitoso (aos olhos de Deu).. Pastor, uma das descobertas mais libertadoras que você pode fazer é descobrir, ou talvez redescobrir, que, como Paulo, você tem “recebido um ministério” do Senhor. A chamada do pastor é para “servir a Deus” e glorificar seu nome no processo (e não agradar os homens – Gal 1.10).    

       Uma vez que o pastor tem sentido a chamada de Deus para pregar e tem encontrado seu lugar de serviço, então é essencial, de modo prático, entender sua tarefa como um pastor chamado por Deus. A primeira epístola de Pedro, e especialmente o quinto capítulo, estabelece essa tarefa. Praticamente, na igreja o pastor é chamado para ser o LÍDER ESPIRITUAL, o LÍDER SERVO e o LÍDER ADMINISTRADOR. (I Pedro 5.1-3).

      Ao pastor tem sido dada pelo soberano Deus a mais alta chamada na economia divina. Não é uma vocação para ser escolhida entre várias opções. É uma “chamada” divina, supranatural, do Senhor mesmo. Jesus colocou isso desta maneira: “Vocês não me escolheram, mas eu escolhi vocês e os designei para irem e darem fruto” (Jo 15.16). Paulo disse: “Eu me tornei ministro de acordo com o dom da graça de Deus a mim concedida pelo efetivo trabalho de seu poder”.(Ef 3.7). O pastor tem uma chamada especial de Deus e um dom dado a ele para realizar seu ministério. As palavras de Deus a Jeremias são pungentes e pessoais a um pastor chamado por Deus como a qualquer um outro em qualquer lugar: Ele disse: “Antes que eu formasse você no ventre de sua mãe, eu o chamei; antes de você ter nascido eu o santifiquei e separei você como profeta às nações” (Jeremias 1.5). Eu tenho sempre considerado isso como um dos mais preciosos pensamentos que um pastor possa ter. Pense a respeito disso: “.. antes de eu formar você no ventre de sua mãe ...”. Ele me conheceu! Mas isso não é tudo. Ele me separou para uma chamada especial e separou-me para fazer a vontade dele. Nada mais nobre poderia ser dito a respeito de alguém do que Paulo afirmou de Davi em seu discurso em Antioquia da Psidia. Ele disse que Davi “... serviu ao propósito de Deus em sua geração... e adormeceu...”(Atos 13.36). O PROPÓSITO DE DEUS é que cada um de nós encontre (conheça) SUA VONTADE para sua vida e, então, a REALIZE.

       Deus não apenas chama o pastor para o ministério. Ele concede dons, abençoa-o, para as tarefas pastorais. Ele não chama os “equipados” e “capacitados”. Ele equipa e concede dons àqueles que chama.Existe algo de supranatural no pastor chamado por Deus. Ele tem o dom espiritual, carismático,de pastorear a igreja do Senhor Jesus Cristo.(Ef 4.11-12). Houve dias em meu pastoreio quando a consciência da chamada de Deus sobre minha vida era o que me mantinha ativo. Logo que senti a chamada de Deus para o ministério pastoral, sendo um estudante na Faculdade, meu pastor me desafiou dizendo: “Filho, se você pode fazer qualquer outra coisa e encontrar alegria, paz e satisfação, vá e faça isso, porque, se Deus tem chamado você, não haverá contentamento em fazer qualquer outra coisa mais”. Deus diz, “Eu o farei conhecer o caminho da Vida, em minha presença há plenitude de alegria e à minha direita eterno prazer” (Sl 16.11). Este é o nosso propósito: “SERVIR AO PROPÓSITO DE DEUS”.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

OS PERIGOS DO PECADO NA VIDA DO POVO DE DEUS



Artigo que recebi por e-mail, de autoria do Rev. André Silvério.

Isaías 29.9-16

Estatelai-vos e ficai estatelados, cegai-vos e permanecei cegos; bêbados estão, mas não de vinho; andam cambaleando, mas não de bebida forte.  10 Porque o SENHOR derramou sobre vós o espírito de profundo sono, e fechou os vossos olhos, que são os profetas, e vendou a vossa cabeça, que são os videntes.  11 Toda visão já se vos tornou como as palavras de um livro selado, que se dá ao que sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele responde: Não posso, porque está selado;  12 e dá-se o livro ao que não sabe ler, dizendo: Lê isto, peço-te; e ele responde: Não sei ler.  13 O Senhor disse: Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu,  14 continuarei a fazer obra maravilhosa no meio deste povo; sim, obra maravilhosa e um portento; de maneira que a sabedoria dos seus sábios perecerá, e a prudência dos seus prudentes se esconderá.  15 Ai dos que escondem profundamente o seu propósito do SENHOR, e as suas próprias obras fazem às escuras, e dizem: Quem nos vê? Quem nos conhece?  16 Que perversidade a vossa! Como se o oleiro fosse igual ao barro, e a obra dissesse do seu artífice: Ele não me fez; e a coisa feita dissesse do seu oleiro: Ele nada sabe.” 

            Vivemos dias não muito diferentes dos dias de Isaías. Eram dias de frieza, dureza e rebeldia espiritual. As pessoas viviam segundo as paixões e os ídolos do seu coração. O mal se passava por bem e o bem por mal. Não havia certo ou errado, falso ou verdade. Era um verdadeiro caos espiritual.

            É neste momento que Deus chama Isaías a profetizar. Ele era filho de Amoz. Ele profetizou a Israel nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias. Ele profetizou durante os anos de 740 a 700 a.C. Seu ministério durou 40 anos. Isaías teve uma visão de Deus. Ele viu a Soberania de Deus, a Santidade de Deus, a pecaminosidade sua e de toda a nação de Israel. Ele viu a necessidade de anunciar a Palavra aquele povo, mas Deus lhe disse que ele pregaria, mas o povo não ouviria (Is 61-13). A mensagem de Isaías era constituída de exortação, arrependimento, mudança de vida, consagração espiritual. Era uma mensagem dura – “Assim diz o Senhor”. Isaías não foi chamado a amaciar o ego, tecer elogios ou acariciar o povo, pelo contrário, sua mensagem era noutética, isto é, de confrontação. Vejamos, portanto, resumidamente, alguns perigos do pecado na vida do povo de Deus.

I. O Pecado nos Leva a Cegueira Espiritual (9-12)

  • O pecado é como a doença de catarata, vai cegando aos poucos, a ponto de cegar totalmente. O pecado começa sutilmente, até destruir por completo.
  • O pecado leva as pessoas a não sentirem prazer em Deus e na sua Palavra, de modo, que o declínio espiritual é a consequência inevitável.
  • Isaías falou em seu livro sobre isto: 30.9-11; 42.18-20.

II. O Pecado nos Leva a Falsidade Espiritual (13-14)
  • O povo estava mascarando a sua vida espiritual. Ele vivia uma vida dupla. Era uma vida sem vida. Praticava um culto apenas da boca para fora. Era um culto solene, formal, mas sem vida, sem amor, sem devoção, sem experiência com Deus.
  • O coração estava distante do amor de Deus. O coração possuía outros ídolos, que não Deus. O povo vivia uma vida mecânica, baseada em conceitos e preceitos de homens.
  • Isaías abriu o seu livro falando sobre isso: 1.11-15; conf. Amós 5.21-27.

III. O Pecado nos Leva ao Engano Espiritual (15-16)
  • O pecado leva as pessoas a pensarem que ninguém vê aquilo que estão fazendo, nem mesmo Deus. O pecado engana as pessoas, embaraça a sua visão, leva-as ao engano espiritual, deixa-as destituídas da verdade, isto é, que Deus vê todas as coisas (Sl 139. 1-5).
  • A Bíblia diz que o “homem vê o exterior, porém, o Senhor, o coração” (1Sm 16.7; conf. Sl 11.4 – “Os olhos do Senhor estão sobre todos”).

Aplicações Práticas
  • Como anda a sua visão espiritual irmão? Ela está embaçada a ponto de você não mais ver o seu pecado. Quanto mais você se aproxima de Deus, mais você vê o seu pecado. Quanto mais você se distancia de Deus, melhor você acha que é.
  • Aquilo, irmão, que você tem oferecido a Deus é realmente a expressão de um coração puro, transformado e consagrado?  Jesus, repetindo as palavras de Isaías, disse aos fariseus: “Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim” (Mt 15.7-9).
  • Há, irmão, no seu coração alguma coisa que Deus não possa saber? Há, porventura, algum pecado que lhe incomoda, mas que você ainda não o confessou diante de Deus?
  • Se você pensa que Deus só faz exortações, você está limitando a Deus, pois Deus mesmo, por meio de Isaías faz um convite ao seu povo: “Vinde, pois, e arrazoemos, diz o Senhor... ainda que os vossos pecados... se quiserdes, mas se recusardes...” (Is 1.18-20).
  • Se você estiver disposto a abandonar o pecado e voltar-se para Deus, Cristo será o seu advogado justo diante do Pai. Cristo pode lhe ajudar a vencer o pecado. Cristo pode lhe dar graça nos momentos de tentação. Somente Cristo pode lhe dar plena satisfação em Deus. Se Cristo for o único ídolo do seu coração, você não terá mais necessidade de buscar no mundo aquilo que só ele pode lhe dar. Soli Deo Glória! 

domingo, 9 de junho de 2013

O VALOR DE UM PASTOR



               Texto de autoria do Pr. Cleber Montes Moreira
                                               Em homenagem a todos os pastores 
                                                                                                                                        
 1.    O valor de um pastor não é medido por sua popularidade, poder de persuasão ou       quantidade de pessoas que atrai, mas sim por seu caráter e fidelidade a Deus (João 6.66 e 67);

 2.    O valor de um pastor não é medido pela aprovação de homens, mas pela aprovação de Deus. O pastor é segundo o coração de Deus e não segundo o coração dos homens (Jeremias 3.15);

 3.    O valor de um pastor não é medido pelo tamanho de sua igreja, mas por suas qualidades éticas, morais e espirituais;

 4.    O valor de um pastor não é medido pelo volume das entradas financeiras de sua igreja, mas por sua capacidade de suprir seu rebanho com a Palavra de Deus. Há pastores que se preocupam com a lã. Há pastores que se preocupam com as ovelhas.

 5.    O valor de um pastor não é medido pelo salário que ganha, mas pelo serviço que presta;

 6.    O valor de um pastor não é medido por sua capacidade política e de articulação, pois muitas vezes ele deixa de ser “politicamente correto” para permanecer justo e reto diante de Deus;

 7.    O valor de um pastor não é medido pelos cargos que ele ocupa na denominação, mas pelo serviço que presta à Obra de Deus;

 8.    O valor de um pastor não é medido pela satisfação de seus ouvintes, mas por sua pregação coerente aos valores do evangelho bíblico capaz de transformar vidas. A sua mensagem, ao invés de massagear o ego humano, às vezes desagrada por confrontar o ouvinte com a verdade;

 9.    O valor de um pastor não é medido pelo seu poder ou status, mas por sua submissão e obediência a Deus;

 10. O valor de um pastor não é medido por sua autossuficiência. O poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza de homens que às vezes julgamos fracos e incapacitados (II Coríntios 12.9);

 11. O valor de um pastor não é medido por sua condição física, mas por sua condição espiritual;

 12. O valor de um pastor não é medido pela quantidade de amigos ou pessoas que o rodeiam, mas sim por seu amor às pessoas;

 13. O valor de um pastor não é medido pelos seus discursos, mas pela autoridade de seu viver (Mateus 7.9);

 14. O valor de um pastor não é medido pelo crescimento quantitativo ou não da membresia de sua igreja, mas pelas transformações que suas mensagens geram em seus ouvintes. Há por aí templos cheios de pessoas perdidas, e igrejas pequenas onde pessoas experimentam a salvação em Cristo;

 15. O valor de um pastor não é medido pelo seu poder de empolgar sua igreja ou plateia, pois seu chamado é para pastorear e não para “animar” auditório;

 16. O valor de um pastor não é medido pelas crises que passa ou deixa de passar, mas pela maneira como se comporta em momentos difíceis;

 17. O valor de um pastor é medido por critérios divinos e não humanos.

 18. O pastor é dependente de Deus, e não de homens;

 19. O pastor é homem frágil e pequeno, por meio do qual Deus realiza coisas grandes e extraordinárias;

 20. O pastor sabe que seu chamado é para pastorear e não para gerir empresas; ele não se preocupa com números mas com a saúde de suas ovelhas;

 21. O verdadeiro pastor não se “contextualiza” ao mundo, mas se esforça para tirar vidas do mundo;

 22. O pastor de valor forma valores;

 23. Se você tem um pastor, agradeça a Deus, ore por ele e ame-o!


       “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil”. (Hebreus 13.17)

sexta-feira, 7 de junho de 2013

RESOLVENDO CONFLITOS


Texto de autoria do Pr. Adriano Xavier Machado 

Quer no lar, na igreja, no trabalho ou em qualquer outro lugar, onde há pessoas que se relacionam, os conflitos aparecem. Em Atos dos Apóstolos vemos que"houve uma murmuração dos gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério cotidiano" (6.1). No mesmo livro sagrado também vemos uma contenda entre Paulo e Barnabé, "que se apartaram um do outro" (15.39). Bem, com tais exemplos, fica evidente que os conflitos fazem parte das relações humanas. No entanto, precisamos reconhecer que podemos tomar alguns procedimentos que podem resolver ou pelo menos amenizar os conflitos. Vejamos quais são esses procedimentos:

1. Não ignorar o problema. Se há alguma coisa errada, não devemos fazer de conta que tudo está bem. Tapar os olhos diante do perigo, não livrará ninguém das trágicas consequências. Portanto, não adianta esconder a cabeça no buraco.

2. Não fomentar a crise. Conversas desnecessárias, com certeza, irão piorar a situação. Quanto mais lenha na fogueira, mais fogo se terá. Igualmente, quanto mais combustível no conflito, mais longe ele vai.

3. Saber dialogar. Aqui se exige sabedoria, discernimento e vigilância nas palavras. Tudo que vem em tom de julgamento e acusação enfraquece o diálogo. E sem diálogo, não se resolve nada.

4. Assumir atitude de servo. Nada piora mais o conflito do que o orgulho, a petulância e a arrogância. Quem deseja se colocar mais do que o outro, demonstra que não tem nada de bom no coração e nas intenções.

5. Considerar o exemplo de Cristo. Jesus foi manso e humilde, mas também firme e corajoso. Quem não deve, não teme.

6. Não recorrer à mentira. Já sabemos que o diabo é o pai da mentira. Portanto, esse recurso nunca de fato nos ajudará em nada. Como diz o ditado popular: "a mentira tem perna curta". Quem mente não terá a confiança de ninguém.

7. Ter paciência. Muitas vezes o conflito não se resolve no primeiro momento do diálogo. Às vezes, exige tempo, tempo para a poeira baixar, tempo para se respirar ar fresco.

8. Buscar orientação. Não é ficar de fofoca, é buscar sábios conselhos com pessoas maduras, inteligentes e experientes. Mas por favor, não é com todas as pessoas sábias, inteligentes e maduras, pois aí, corre-se o risco de ser maledicente.

9. Saber ouvir. O problema geral do ser humano é querer sempre falar e fazer com que a sua fala prevaleça, nem que seja no grito e na ignorância. Quem sabe realmente ouvir, saberá falar o suficiente e com toda lucidez.

10. Amar sempre. Resolvendo ou não o conflito, o nosso compromisso é com o amor. Nada de mágoas, ofensas, rancor ou ódio. "Só o amor é capaz de unir os corações. Só o amor pode tudo. Só o amor faz a gente, faz a gente ser feliz. Só o amor nos faz olhar pra frente".

O conflito traz desgaste e muita confusão. Mas, em Cristo Jesus e sob a luz de Sua santa Palavra, podemos buscar e ter um encontro com a paz, a justiça, a santidade e o amor. "Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas  dentre vós. Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo" (Efésios 4.31,32). Que Deus nos abençoe. Amém