quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O INFERNO REAL


 
Texto de autoria do Pastor Orlando Palhares
Primeira Igreja Batista de Ipaporanga/CE
 
O inferno é real e não é aqui. O lugar de tormento que a Bíblia descreve como sendo o inferno não se parece com nada que se possa ver ou imaginar nesta terra. Quem pensa que já viu ou esteve no inferno está enganado.
 
Depois da tragédia de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que matou nesse final de semana passado mais de duzentos e trinta jovens e deixou muitos outros feridos com queimaduras de até terceiro grau, um sobrevivente da catástrofe afirmou para um apresentador de telejornal que esteve no inferno. Possivelmente, a impressão surreal do inferno daquele que escapou com vida do episódio macabro veio das muitas chamas, da intensa fumaça e do grande desespero de centenas de pessoas que lutavam pela sobrevivência e gritavam por socorro.
 
Contudo, por mais sombria que tenha sido a cena daquela calamidade, o inferno é ainda bem pior! Segundos a narrativa do evangelista Lucas, no capítulo dezesseis, a partir do verso vinte e dois, o inferno é um lugar de onde não se pode sair. Fugir do inferno é absolutamente impossível. Quem vai para este lugar está fadado a permanecer nele por toda a eternidade. Do inferno real, depois de chegar lá, nunca ninguém escapará!
 
Além disso, o lugar autêntico de tormento descrito pela Palavra de Deus é também um lugar onde quem está lá não pode mais receber ajuda ou alento. Diante do grito desesperado do rico sem nome da ilustração de Jesus, que clamava por uma gota de água para amenizar o seu sofrimento no Hades, a resposta foi de que não era mais possível se fazer nada por quem estava naquela situação. Nenhuma ajuda virá para os que estarão neste terrível lugar. No inferno real não será possível ter a ajuda nem de Lázaro, nem de bombeiros, nem de familiares, nem sequer de Deus.
 
Finalmente, quem tiver de enfrentar o vale de enxofre verdadeiro o fará plenamente consciente. Consciente da dor causada pelo tormento daquele lugar, do motivo que o levou para lá e, o mais triste, de que o céu que um dia alguém disse que existia também é real. Ao contrário de um estado de inércia, morto, inconsciente, quem de fato enfrentar o inferno terá a consciência de que ele e tudo o que acontece lá é autêntico e diferente de tudo o que já experimentou nessa existência. No inferno real as pessoas não dormirão, ao contrário, terão o seu momento de maior lucidez!
 
Deus tenha misericórdia de nós e não nos deixe conhecer de fato o inferno real!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

POR QUE FALAR, SE DEVEMOS CHORAR?

Texto de autoria do Pr. Israel Belo de Azevedo.

Por que propor palavras, se as lágrimas são o melhor que podemos dar?
Por que esboçar explicações, se a compaixão é o sentimento certo a externar?
Por que apresentar acusações, se a misericórdia é a única atitude capaz de confortar?

Diante de uma tragédia, que asfixia amores e sepulta sonhos, deixa dores e transmite temores, só temos uma coisa a fazer: pegar no colo as crianças que perderam os braços que as carregavam, tomar pela mão as mãos (algumas feridas pelas enxadas que sustentavam orgulhosos seus meninos) dos pais órfãos de filhos e enxugar suas lágrimas, beijar os rostos das mães que perderam seus melhores bens e pedir que Deus as conforte, abraçar os irmãos de quem se foram seus companheiros para ser um pouco amigos deles agora, sustentar os avós cujos corpos cambaleiam sem acreditar no horror que os seus olhos veem.

É tempo de silêncio, mas não apenas de um minuto.
É tempo de solidariedade, regada a choro.
É tempo de saudade para aqueles que conviveram com os derrotados pelo fogo e também para cada um de nós, saudade em todos nós.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

AVIVAMENTO II


Avivamento: tornar mais vivo, estimular, obrar ânimo, vigor, reanimar-se.
O avivamento começa a acontecer  quando o povo se reconhece  fraco na fé e espiritualmente sem ânimo.  
É preciso que o avivamento seja bíblico:
Cada um deve fazer uma introspecção, para saber onde espiritualmente se encontra fraco. O Salmo 85.6 mostra que o povo estava fraco “Não tornarás a vivificar-nos, para que o te povo se alegre em ti?                                                                                         
Não será preciso copiar qualquer modelo de igreja para se conseguir o avivamento; Basta:

 Orar para que Deus conceda o avivamento na Dependência total do Espírito Santo (Atos 12.5, 7 “Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia continua oração por ele a Deus. Sobreveio o anjo do Senhor, e resplandeceu uma luz na prisão; e, tocando a Pedro no lado, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! E caíram-lhe das mãos as cadeias” (a Igreja e próprio Pedro não buscaram ajuda humana, mas, do Espírito Santo).
Arrepender-se (Mt. 4.17 “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus”). Muitos estão dentro das igrejas, mas, o mundo continua dentro deles.

 Perdoar (Mt. 6.14,15 – “Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.  Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”.
Para que aconteça o avivamento bíblico é preciso conhecer a Deus. ( Oséias 6.3 “Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR). Conhecer ao Senhor é: respeitar, obedecer e não pecar contra Ele.
Faltam advertências sobre céu e inferno (o povo prefere ouvir sobre milagres, curas etc...)
O corpo de Cristo precisa ter experiência com o Senhor, e, não apenas algumas pessoas. (At.2. 4 “todos foram cheios do Espírito Santo”).                                            

O avivamento acontecerá pela bondade de Deus( Isaías 35. 10) :
 Quando igreja chorar pelas almas perdidas (Êx. 32. 30-32 – Moisés  pediu perdão a Deus pelo povo que havia pecado e disse: “Agora, pois, perdoa o seu pecado; se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito”) (Moisés amava as pessoas...).

Quando Cada discípulo de Jesus cumprir o seu papel no templo e fora dele. (não basta uma simples reunião aos domingos. (Mc. 16.15). É preciso haver amor, zelo e frequência aos cultos e às células (Em todas as atividades, o nosso Senhor estará presente.(Mt.28.20 “eis que estou...)
 Quando houver mudança de prioridades (Sl. 110.37 “Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade e vivifica-me no teu caminho” (Jer. 7.23 “Dai ouvidos à minha voz, e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem”.

 

domingo, 20 de janeiro de 2013

AVIVAMENTO.

Muitas coisas atrapalham o verdadeiro avivamento da Igreja de Jesus Cristo. Dentre elas, a falta de união e companheirismo dos irmãos na fé, que causam danos a um crescimento aprovado por Deus. Porém, A principal é a falta de comunhão com o Senhor. Nenhuma igreja conseguirá crescer espiritualmente e, em conseqüência disso, ser avivada pelo Espírito Santo, se não houver a plena consciência da proclamação da Palavra de Deus aos não crentes.
 
O avivamento não virá através da realização de eventos para atrair público. Os tais eventos, quando muito, mexem apenas com o emocional das pessoas; no entanto, nada produzem de fruto real para o Reino de Deus.
 
O que realmente aviva espiritualmente é a Palavra de Deus no coração. Ela dá direcionamento a qualquer um que busque maior comunhão com o Senhor.
 
A Palavra de Deus produz no coração do ser humano, arrependimento, confissão e fé. A partir deste trinômio virá uma renovação do espírito, de dentro para fora, um desejo muito grande de ganhar almas para Cristo, uma alegria incontida em divulgar a todos, os benefícios alcançados através da submissão e da comunhão com o Criador.
 
A oração tem papel preponderante para aqueles que verdadeiramente queiram crescer na fé e praticar o “Ide” de Jesus em todos os momentos. Sem oração não há comunhão com Deus. O máximo que poderá acontecer é um crente infrutífero, por todos os dias em que viver sobre a Terra.
 
O nosso “poder” não se baseia em nossa capacidade intelectual ou no dinamismo com que nos aplicamos a fazer nossas tarefas diárias, mas, na comunhão com Deus para d'Ele receber a orientação necessária a que produzamos frutos dignos de aceitação.
 
A Santidade de Deus em nossa vida deve ser a vertente principal e o atributo digno a que nos devemos apegar.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

OUVIR É A MELHOR COISA.


Artigo escrito pelo Pr. Israel Belo de Azevedo, que recebi por e-mail.

Eis a ordem natural das coisas.
Primeiro ouvimos. Precisamos ouvir muito.
Ouvir se faz com os ouvidos e também com os olhos. Ler também é uma forma de ouvir.
Só devíamos falar depois de ouvir. Só devíamos compartilhar as nossas experiências depois de escutar as histórias dos outros. Só devíamos ensinar depois de aprender.
Talvez venha uma objeção: se formos falar depois de ouvir ou ensinar depois de aprender, nunca estaremos prontos para falar ou para ensinar.
Na verdade, há hora de falar, como há tempo de calar.
O equilíbrio adquirimos quando percebemos que estamos diante de alguém com quem podemos aprender. Podemos esperar nossa vez. Se ela não chegar, que diferença nosso silêncio fez.
Quando um sábio fala, não há arrogância nele.
Quando um afoito se precipita, ele pensa que sua palavra é a última.
É impressionante o número de sábios calados.
É impressionante o número de néscios falantes.
Os evangelhos contam a história de duas irmãs, ao receberem a visita de Jesus Cristo. Uma (Marta), talvez para impressionar, correu para todos os lados. Outra (Maria) simplesmente se assentou à frente de Jesus para sorver tudo o que pudesse. E Jesus disse que ela tomou a decisão certa.